segunda-feira, 31 de agosto de 2015

SINPROESEMMA promoverá ato público na Assembleia contra exonerações de professores de Coroatá

Cartaz de convocação do Ato em São Luís
Depois de realizar um ato público na cidade de Coroatá, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMA) promoverá, na próxima quinta-feira (dia 3), manifestação para denunciar as demissões do coordenador do Sindicato, Celson Soares, e da professora  Simone Silva à Assembleia Legislativa do Maranhão.  
O objetivo da mobilização é pedir apoio dos deputados estaduais à luta pela revogação das exonerações realizadas pela prefeita Tereza Murad (PMDB) e também prevenir que outros professores não sejam afastados da rede.
Os dois professores foram demitidos no começo deste mês, após relatórios de estágio probatórios recomendarem a exoneração dos docentes da rede. Mesmo respaldados com a aprovação em concurso público e o reconhecimento em sala de aula por colegas de profissão, país e alunos, a postura em defesa dos reajustes salariais e do plano de Cargos, Carreiras e Vencimento incomodava a gestão da prefeita Tereza Murad, que decidiu alterar, com a ajudar de diretores, os relatórios de estágios para exonerar os profissionais. 
O ato da quinta terá o objetivo de buscar a solidariedade dos parlamentares para somar forças com os professores de Coroatá. Após a Assembleia, os educadores também agendarão ato público no Tribunal de Justiça do Maranhão, onde pretendem pressionar os desembargadores para a derrubada as exonerações.

Fonte: ASCOM - SINPROESEMMA

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Julio Pinheiro cobra inclusão do SINPROESEMMA no Consup

Júlio Pinheiro e Henrique Gomes acompanham reunião do CONSUP
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA), Júlio Pinheiro, cobrou a inclusão da entidade no Conselho Superior do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria (Consup). A cobrança foi feita após a reunião mensal dos conselheiros, que ocorreu na tarde desta quinta-feira (27), na Sala de Reunião da Secretaria de Gestão e Previdência (Segep), no Calhau, em São Luís.
O Consup é o órgão responsável pelo gerenciamento dos recursos do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria (Fepa), pagos mensalmente pelo servidores ativos do Estado. Cabe aos conselheiros avaliar locais para a aplicação de recursos, a aquisição de prédios públicos e a venda do patrimônio acumulados pelo FEPA. Na atual composição do Consup, há 1 presidente, 11 conselheiros e 11 suplentes. Os cargos são indicações do Tribunal de Justiça, da Assembleia Legislativa do Maranhão, do Ministério Público Estadual, da Polícia Militar, da Defensoria Pública e de Secretarias de Estado.
Segundo Júlio Pinheiro, os educadores, que representam a metade da folha de pagamento do governo do Maranhão, não podem ficar sem assento no principal órgão de gerenciamento dos recursos dos servidores públicos, tampouco não serem ouvidos sobre as decisão do Consup. “Somos quase 50 mil servidores públicos no Maranhão e temos o maior passivo com o Estado. Precisamos da nossa representividade no Consup”, destacou.
Sem a presença do SINPROESEMMA, por exemplo, os conselheiros do Consup decidiram, em 2011, pelo fim da exclusividade no atendimento dos servidores público no Hospital Carlos Marciera, o antigo Ipem. A notícia da decisão só foi divulgada somente meses depois, quando não havia mais como recorrer administrativamente, o que impediu das entidades de classe se mobilizarem pela retornada do Hospital.
ASCOM - SINPROESEMMA

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Leia aqui íntegra da denúncia da PGR contra Cunha

Cunha: lavagem de dinheiro e corrupção
O Blog disponibiliza a íntegra da denúncia feita pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, contra o Presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB/RJ) e a ex-Deputada e hoje Prefeita, Solange Almeida (PMDB).

Cunha é denunciado 60 vezes pelo crime de lavagem de dinheiro e 2 vezes pelo crime de corrupção passiva. 

Se punido, Cunha PODE Pegar Até 184 Anos de Prisão e devolver Quase 300 Milhões de reais Ao Erário Público.

Em entrevista concedida após a denúncia Cunha dá declarações de que apesar das gravíssimas denúncias nada mudará na sua rotina parlamentar.

Abaixo a íntegra do Documento da PGR.

Boa Leitura.


http://noticias.pgr.mpf.mp.br/noticias/noticias-do-site/copy_of_pdfs/iq-3893-final.pdf

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Trabalhadores Rodoviários do Maranhão também participam de Ato Nacional contra golpe e pela democracia

Presidente do STREMMA, Isaias Castelo Branco
Os Trabalhadores no Transporte Rodoviário do Maranhão liderados pelo STREMMA (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário do Maranhão), estarão lado a lado com milhares de manifestantes aguardados daqui a pouco para participar do Ato Nacional contra o golpe, em defesa da democracia e da soberania do voto popular no Brasil. 

Em São Luís a atividade está convocada para ocorrer para hoje (20) de Agosto.a partir das 15:00, na Praça João Lisboa.

A decisão dos rodoviários foi tomada em Reunião da Diretoria do STTREMA na Sede do Sindicato.

O Presidente da entidade, Isaias Castelo Branco destaca que a posição dos trabalhadores rodoviários e da diretoria do STREMMA é de apoio à democracia contra qualquer tipo de golpe ou retrocesso.


“Vamos às ruas para dizer em alto e bom som à direita brasileira que a sociedade rejeita golpes. Queremos a garantia do direito democrático de votar e ser votado no nosso País conquistados pelo povo. Convocamos a sociedade, os trabalhadores e trabalhadoras e em especial os rodoviários para essa luta.”, enfatiza Isaias.

Em Carta à Nação, OAB, CNI, CNA e CNT defendem governabilidade

Presidente da OAB, Marcus Vinicius Coêlho

Quatro importantes entidades brasileiras – a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e as Confederações Nacionais da Indústria (CNI), do Transporte (CNT) e da Saúde (CNS) – lançaram nesta quarta-feira (19) um documento intitulado “Carta à Nação”, em defesa da governabilidade e pela superação da “crise ética, política e econômica”.


O documento defende o fortalecimento do diálogo como enfrentamento da atual crise. “Independentemente de posições partidárias, a nação não pode parar nem ter sua população e seu setor produtivo penalizados por disputas ou por dificuldades de condução de um processo político que recoloque o país no caminho do crescimento”, diz o documento.

De acordo com o texto, mudanças são necessárias, mas devem acontecer “respeitando-se a Constituição”.

A carta ressalta ainda o apoio ao aos órgãos de combate à corrupção, mas reafirma a necessidade de maior segurança jurídica para melhorar o ambiente de negócios.

"Esperamos a sensibilidade dos políticos eleitos para a implementação de uma agenda que abra caminhos para a superação das crises e para a recuperação da confiança dos brasileiros", afirmam.

Em coletiva de imprensa após a divulgação do manifesto, o presidente da OAB, Marcus Vinicius Coêlho, enfatizou: “Isso é um consenso desse fórum, que qualquer saída político-institucional para o país não pode descumprir a Constituição.
 

Comércio varejista ampliado apresenta crescimento de 4,1% no Maranhão

Varejo: crescimento de 4,1% no Maranhão
O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) divulgou na terça-feira (18) a segunda Nota Mensal de Conjuntura Econômica sobre Comércio Varejista. 

Segundo a análise referente ao mês de junho, o volume físico de vendas do comércio varejista restrito maranhense vem acompanhando o movimento do comércio em âmbito nacional, registrando queda de 0,5% entre maio e junho. 

Entretanto, para o comércio varejista ampliado houve uma quebra dessa tendência de queda, apresentando crescimento de 4,1%. Esse bom resultado pode ser explicado devido à expansão na venda de materiais de construção, diante do crescimento das obras de infraestrutura e construção de edifícios.

No ranking por Unidade da Federação e Distrito Federal, o Maranhão ocupa a 6ª posição dentre os Estados que apresentaram maiores taxas de crescimento do volume de vendas do comércio varejista ampliado, com taxa de 0,4%. E no ranking do volume de vendas do comércio varejista restrito, o Maranhão encontra-se na 15ª posição (0,5%).

O elevado endividamento das famílias, o maior pessimismo do consumidor ludovicense somados à contração do mercado de trabalho, com consequente redução da massa salarial, são apontados como fatores que vem impactando negativamente no desempenho do comércio no Estado, atenuado pelas ações anticíclicas adotadas pelo Governo do Maranhão como novas contratações e reajustes salariais concedidos ao funcionalismo público, bem como a expansão dos investimentos em infraestrutura em São Luís.

A Nota de Comércio Varejista é um dos objetos analisados pelo Boletim de Conjuntura Econômica que é publicado trimestralmente pelo Imesc. Desse modo, a proposta é analisar o comportamento do comércio varejista por meio dos dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com defasagem de dois meses. Esta nota traz uma abordagem sobre o desempenho do volume de vendas do comércio varejista nas modalidades restrito e ampliado em nível Nacional e Estadual. Trata-se de um indicador importante para avaliar os impactos do consumo privado sobre a atividade econômica.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Júlio Pinheiro e professores de Coroatá cobram, nas ruas, fim de perseguição aos trabalhadores

Júlio Pinheiro, Jean Pierre e Henrique Gomes em Coroatá: apoio aos trabalhadores
As exonerações dos professores Celso Soares e Simone Silva, lotados na rede municipal de Coroatá, realizadas pela prefeita Tereza Murad (PMDB), motivaram uma grande manifestação na manhã desta segunda-feira (dia 17). O movimento ganhou força com a presença de dirigentes estaduais do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA), que reforçaram os discursos contra as práticas antidemocráticas da família Murad, que comanda a política da cidade.
O movimento ganhou força com a presença de dirigentes estaduais do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA), que reforçaram os discursos contra as práticas antidemocráticas da família Murad, que comanda a política da cidade.
A movimentação começou em frente à Igreja Católica de Coroatá, onde dezenas de educadores expressaram, desde aos 8h, solidariedade aos dois profissionais exonerados. Em seguida, os trabalhadores fizeram uma grande passeada pelo centro comercial de Coroatá e fecharam, por dez minutos, a ponte da Trizidela.
Durante a caminhada, o presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro, ressaltou que é a primeira vez na história, após a Ditadura Militar, que um dirigente sindical é exonerado do serviço público em função da atuação sindical.  Pinheiro sustentou que o professor Celso não cometeu nenhuma atitude que justifique a demissão, pois o sindicalista cumpria a missão de defender os interesses da categoria, sobretudo o reajuste salarial, não concedido há dois anos, e a implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos.
Professores Celso e Simone denunciam perseguição
“É uma tentativa de atacar os educadoras que lutam por seus direitos. Nós conseguimos existir, enquanto força sindical, depois de passar 20 anos na Ditadura Militar. Por isso, nós não vamos aceitar que o governo, de forma violenta e arbitrária, elimine o nosso direito de organização de classe”, afirmou.
Diante da injustiça, Pinheiro promete fazer ecoar a demissão política efetuada pela prefeita Tereza Murad em outras instituições públicas do Estado. “Iremos à Assembleia Legislativa do Maranhão e também ao Tribunal de Justiça para garantir o direito de defesa desses trabalhadores. Somente na ditadura”, ressaltou.
Para o secretário de Assuntos Jurídicos, Henrique Gomes, que também participou do ato, explicou que exoneração dos professores tem o objetivo de intimidar a organização da categoria no município e diminuir a importância do SINPROESEMMA, servindo como uma forma de assustar os profissionais à adesão na luta por melhores salários. “Nós não vamos aceitar uma decisão contraria aos direitos dos trabalhadores em educação”, disse o dirigente convocando os trabalhadores a reforçarem o movimento pela revogação das exonerações.
Relatórios fraudados Segundo os trabalhadores, os relatórios de estágios dos profissionais, que servem como requisito para a estabilidade no serviço público após três anos do ingresso, foram adulterados pelos diretores de escolas para atender as determinações da Prefeitura. Os educadores suspeitam que, em alguns casos, os diretores, mesmo sem ter contato com a execução dos serviços dos educadores, emitiram opiniões que contrariam alunos e famílias que acompanham.
Mais manifestações Segundo o coordenador do núcleo, Celso, que organizou a manifestação, explica que foi difícil mobilizar a categoria em função do medo da população do secretário de Inovação e Modernização, Ricardo Murad. Os estúdios de gravação e os carros de som, por exemplo, não estavam interessados em contribuir com a mobilização dos trabalhadores.
Mesmo assim, o professor Celso garante não recuar nas mobilizações na cidade até que a Prefeitura revogue as exonerações e implante os direitos da categoria. “Os professores. Estamos sendo exonerados, mas vamos continuar. Vamos seguida toda a agenda contra as exonerações. No próximo dia 26 vamos estar em São Luís. Nós não podemos abaixar a cabeça. É um momento difícil, mas vamos superar e conquistar a vitória que é a implementação do plano de carreira e, principalmente a dignidade. A luta continua”, garantiu o professor Celso.
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Fonte: ASCOM - SINPROESEMMA - FOTOS: EDSON IGOR

terça-feira, 18 de agosto de 2015

PCdoB emite Circular e convoca a militância para construir o Dia 20 de Agosto

O Blog disponibiliza o conteúdo na íntegra da Circular distribuída pela Direção Nacional do PCdoB.

A Circular aborda e orienta a militância, os movimentos sociais e a sociedade sobre a posição dos comunistas do Brasil diante do atual momento político que passa a Nação e os preparativos da legenda para o Ato chamado para o dia 20 de Agosto.

Boa leitura.

PC do B - Circular

Em defesa da democracia, contra o golpe e por mais direitos.

São Paulo, 17 de agosto de 2015

Em defesa da democracia, contra o golpe e por mais direitos.

Conforme o nosso Partido vem denunciando em variados pronunciamentos e resoluções, a gravidade da crise política exige mobilização e iniciativa por parte das forças populares, progressistas e democráticas. O consórcio oposicionista segue tramando o golpe, que visa derrubar o governo Dilma e desmoralizar as forças políticas e sociais que a apoiam. Contam para isso com a anuência da maior parte da mídia e de alguns setores do judiciário brasileiro, descompromissados com o Estado Democrático de Direito.

O povo brasileiro não pode assistir a isso calado. Nesse sentido, o PCdoB conclama toda a sua militância a participar de toda uma série de atos e mobilizações em curso em todo o Brasil.

Dentre esses, tem grande importância a mobilização convocada pelos movimentos sociais para a próxima quinta-feira, 20 de agosto, em várias capitais e municípios do país. O lema é em defesa da democracia, contra o golpe e por mais direitos.

Devemos mobilizar para esses atos o máximo que pudermos, dando atenção tanto para a presença massiva de militantes e amigos do Partido, quanto ao visual que expresse a mobilização e os eixos de nossa política. Devemos levar faixas e material escrito que expressem nossas consignas, e ainda o verde e amarelo do verdadeiro patriotismo, da bandeira nacional, além da cor vermelha das bandeiras do PCdoB, e as bandeiras dos movimentos sociais nos quais participamos.

Nesses atos a nossa ênfase decidida será na luta em defesa do mandado constitucional da Presidenta Dilma.


Contamos com todos os (as) camaradas! Contra o golpe, resistiremos, com o povo nas ruas!


Luciana Santos
Presidenta Nacional, do PCdoB

Ricardo Abreu Alemão
Secretário de Organização do PCdoB

André Pereira R. Tokarski
Secretário de Movimentos Sociais do PCdoB

Liége Rocha
Secretária de Mulheres do PCdoB

Nivaldo Santana
Secretário Sindical do PCdoB.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Em defesa da democracia, movimentos convocam todos às ruas dia 20

“Em defesa da democracia e por mais conquistas sociais”. Essa é a pauta que está mobilizando os movimentos sociais, sindicais e juvenis para o próximo dia 20 de agosto. Neste contexto, a TV Vermelho entra na mobilização em um vídeo exclusivo com representantes de várias entidades nacionais e convoca à população para se unir e ocupar às ruas na luta por mais direitos e pela manutenção da democracia em nosso país. 

Assista abaixo:



Abaixo os principais locais e horários de concentração nas capitais:

Região Sul
Rio Grande do Sul – Porto Alegre
Concentração: 14 horas: Rua Barros Cassal, 220 Bairro Floresta.

Santa Catarina - Florianópolis
Concentração: 16 horas: Largo da Alfandega

Paraná - Curitiba
Concentração: 18 horas: Praça Santos Andrade

Região Sudeste
São Paulo – São Paulo
Concentração: 17 horas: Largo da Batata

Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Concentração: 16 horas: Candelária

Minas Gerais – Belo Horizonte
Concentração: 16 horas: Praça Afonso Arinos

Espírito Santo – Vitória
Concentração: 17 horas

Região Nordeste
Bahia – Salvador
Concentração: 14 horas: Praça da Piedade
Ato político e cultural

Sergipe – Aracaju
Concentração: 16 horas: Praça Falso Cardoso

Pernambuco – Recife
Concentração: 16 horas

Ceará - Fortaleza
Concentração: 14 horas: Praça da Bandeira

Maranhão – São Luís
Concentração: 15 horas: Praça João Lisboa
Percurso-: João Lisboa- Rua Grande- Praça Deodoro.

Rio Grande do Norte - Natal
Concentração: 15 horas: Av. Salgado Filho (Em frente a Fiern). Percurso: Passeata até o shopping Midway - Ato Público.

Piauí - Teresina
Concentração: 16 horas: Praça Pedro II

Região Norte
Amazonas – Manaus
Concentração: 16 horas: Teatro Amazonas

Amapá – Macapá
Concentração: 9 horas: Praça da Bandeira

Acre – Rio Branco
Debate sobre democracia: 9 horas: Teatro Plácido de Castro

Região Centro-Oeste 
Goiás – Goiânia
Concentração: 17 horas: Praça do Trabalhador

Mato Grosso do Sul - Campo Grande
Concentração: 16 horas: Calçadão da Barão

DF - Brasília
Concentração: 17 horas: Rodoviária Central


Da TV Vermelho,Laís Gouveia, Toni C. e Clécio Almeida

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Centrais lançam manifesto em apoio a Dilma e contra o golpismo

Manifesto das Centrais
Sempre em momentos decisivos para a classe trabalhadora, as centrais sindicais buscam o caminho da unidade. E não foi diferente agora. Nesta sexta-feira (14), lideranças sindicais da CTB, Força Sindical, CUT, UGT, Nova Central e CSB se uniram para assinar um manifesto, por meio de seus principais sindicatos, em defesa da democracia e pelo respeito ao mandato legitimo da presidenta Dilma Rousseff.

O documento, publicado nesta sexta nos principais jornais do país, afirma: “É necessário desmontar o cenário político em que prevalecem os intentos desestabilizadores, que têm sido utilizados como o condão para a aplicação de uma política econômica recessiva e orientada ao retrocesso político-institucional”.

Repelindo a política do quanto pior, melhor, da oposição, as lideranças enfatizam que o momento político atual “exige diálogo, compromisso com o país, com a democracia e com a necessária afirmação de um projeto de desenvolvimento nacional ancorado na produção, em uma indústria forte, um setor de serviços dinâmico, um comércio vigoroso, uma agricultura pujante e em um Estado indutor e coordenador das estratégias de crescimento econômico e de desenvolvimento social”.

Nesta quinta (13), lideranças sindicais e dos movimentos sociais se reuniram com a presidenta Dilma, no Palácio do Planalto, em um ato para reafirmar o apoio ao seu governo e repelir os intentos golpistas da oposição. “Eu sei de que lado estou. Eu costumo dizer que na minha vida eu mudei muito. A gente erra, aprende e vai mudando. Melhorei, mudei e alguns podem falar: ela piorou. Mas uma coisa eu afirmo: eu nunca mudei de lado”, garantiu a presidenta.

Confira a íntegra do documento:

Chamado ao diálogo pela democracia, por crescimento econômico, inclusão social e desenvolvimento nacional
O Brasil já deu mostras de que é um país capaz de promover equidade, bem-estar social e qualidade de vida para todos. Por isto, precisamos retomar rapidamente o investimento e a atividade produtiva para aumentar as oportunidades, o emprego, melhorar a distribuição da renda e as políticas sociais.

Tais desafios exigem, das forças vivas da sociedade brasileira, um claro posicionamento em defesa da democracia, do calendário eleitoral, do pleno funcionamento dos Poderes da República, da estabilidade institucional e dos fundamentos constitucionais como condição para a rápida e sustentada transição para o crescimento econômico. Mais do que isto, é necessário desmontar o cenário político em que prevalecem os intentos desestabilizadores, que têm sido utilizados como o condão para a aplicação de uma política econômica recessiva e orientada ao retrocesso político-institucional.

Assim sendo, reafirmamos que qualquer projeto de desenvolvimento nacional deve ser cimentado pelo fortalecimento das instituições e da democracia, sem descuidar do combate à corrupção, e tem que guiar-se pela superação das graves desigualdades econômicas, sociais e regionais, promovendo”:

- Combate à inflação;
- Juros baixos;
- Aumento do investimento público e privado em infraestrutura econômica e social;
- Defesa do emprego e do poder de compra dos trabalhadores;
- Política cambial que incentive a atividade produtiva, especialmente a industrial;
- Investimentos na qualidade da educação;
- Ciência, tecnologia e inovação para agregar valor à produção de bens e serviços;
- Fortalecimento das micro, pequenas e médias empresas;
- Consolidação do mercado interno de consumo de massa;
- Fortalecimento e estímulo da participação competitiva do Brasil;
- Modernização das instituições, das leis e do Estado.

O momento exige diálogo, compromisso com o País, com a democracia e com a necessária afirmação de um projeto de desenvolvimento nacional ancorado na produção, em uma indústria forte, um setor de serviços dinâmico, um comércio vigoroso, uma agricultura pujante e em um Estado indutor e coordenador das estratégias de crescimento econômico e de desenvolvimento social.

Por isto, os Sindicatos abaixo assinados declaram-se dispostos, e conclamam os demais segmentos da sociedade civil organizada, a restabelecer as pontes para o necessário diálogo visando a construção de compromissos e acordos para fortalecer a democracia, o crescimento econômico e o desenvolvimento nacional'.

São Paulo, 14 de agosto de 2015.

Fonte: Portal Vermelho, Dayane Santos

Unafa, Anffa Sindical e Sinfa-MA com Paím contra Terceirização

Plenário lotado por Servidores da Fiscalização Agropecuária
A UNAFA (União Nacional dos Fiscais Agropecuários), Anffa Sindical (Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários) e o SINFA-MA (Sindicato dos Servidores da Fiscalização Agropecuária do Maranhão) estão entre as entidades que aprovaram a Carta do Maranhão contra a Terceirização, resultado da audiência pública realizada na sexta-feira 7. 

A reunião, em São Luís, aconteceu na Assembleia Legislativa, sob a coordenação da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) da Casa, em parceria com a CDH do Senado. No Brasil são mais de 12 milhões empregados terceirizados, sem respeito aos direitos fundamentais do trabalhador.

Sob a presidência do deputado Zé Inácio (PT-MA) e intermediação do senador Paulo Paim (PT-RS), lideranças sindicais, representantes de orgãos públicos do Judiciário, representações profissionais e movimentos sociais, foram analisados aspectos do Projeto de Lei que permite a contratação de empregados de empresas privadas para o exercício de atividades-fim exclusivas do serviço público em qualquer ramo profissional. Ele tramita no Senado depois de aprovado na Câmara dos Deputados.

Saraiva Júnior fala aos presentes
Rejeição – As lideranças presentes – sindicais e representativas de instituições como Ministério Público do Trabalho e Ordem dos Advogados do Brasil – reafirmaram sua disposição de fortalecerem a luta pela rejeição da matéria no Senado, depois de sua aprovação na Câmara Federal. Consideraram equiocada a posição adotada pelos deputados e esperam que os senadores corrijam o “desacerto”, que, se aprovado, promoverá profundos prejuízos à classe trabalhadora. 

Na qualidade de presidente da CDH no Senado, Paim, lidera a discussão nacional do assunto e atua como moderador nas audências públicas (14 form realizadas até agora). Pelo calendário estabelecido, ainda serão realizados encontros em Cuiabá – MT (13 de agosto), Campo Grande – MS (14 de agosto), Goiânia – GO (21 de agosto), Macapá – AP (3 de setembro), Belém – PA (4 de setembro), Salvador – BA (11 de setembro) e Maceió – AL (9 de outubro).

Mobilização – No Maranhão, as entidades comprometidas com a luta asseguraram mobilização permanente para alcançar o objetivo da rejeição no Senado. As entidades da fiscalização agropecuária realizaram panfletagem durante o evento, além de expor faixa, banner e camisas contra a Terceirização da Fiscalização/Inspeção Agropecuária.  Francisco Saraiva - UNAFA, ao proferir discurso aos presentes denunciou a Terceirização da Fiscalização/Inspeção Agropecuária em SC, PR e MT, realizada de forma irregular e solicitou apoio do Senador Paim.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Dilma Rousseff cita frase famosa de Carlos Lacerda e diz que não vai haver retrocesso no país

Movimento social com Dilma
Em ato público no Palácio do Planalto, representantes do movimento social e sindical brasileiros foram recebidos pela presidenta Dilma Rousseff em um "Diálogo" sobre a conjuntura atual e as demandas sociais prementes.
O presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, presente no ato, destacou a importância do encontro entre os movimentos social, sindical e político. "Temos de responder à ofensiva conservadora, resgatar as bandeiras da democracia, da soberania e dos direitos que dão sentido à nossa causa e combater o discurso fundado no ódio e na intolerância", disse. 
Durante o ato, Dilma Rousseff criticou o machismo e lembrou a trajetória do golpismo no Brasil, citando a famosa frase de Carlos Lacerda:"O senhor Getúlio Vargas, senador, não deve ser candidato à Presidência. Candidato, não deve ser eleito. Eleito, não deve tomar posse. Empossado, devemos recorrer à revolução para impedi-lo de governar", redigida pelo jornalista no jornal Tribuna da Imprensa, em 1950. “Jamais defenderei qualquer atitude de repressão contra as manifestações e sempre honrarei a memória dos que tombaram nesta luta”, disse ela.
Dilma também fez críticas à elite brasileira. “A desvalorização do trabalho tem raízes históricas na escravidão e temos de lutar muito para mudar”. E, mais importante, a presidente destacou que as concessões que fez no projeto que a elegeu têm limites. “Ninguém pensou em fechar o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Isto não vai ocorrer. Não vamos privatizar a Caixa Econômica Federal. Vamos manter a Lei de Partilha, que eu ajudei a criar, e o Fundo Social que prevê investimentos do pré-sal na Educação e na Saúde. Entraremos numa travessia que vai ser feita sem retrocesso das políticas sociais”, garantiu ela, que anunciou para setembro o lançamento do Minha Casa, Minha Vida 3.
Também defendeu o Mais Médicos, afirmando que 70 milhões de brasileiros hoje que vivem nas periferias e pequenos municípios são atendidos pelo programa do governo. “Temos que agradecer o povo e o governo cubano que muito nos ajudaram neste programa”.
Adilson Araújo, em sua fala, disse que as conquistas asseguradas devem ser defendidas. "A agenda do passado era do congelamento de preços, da entrega do patrimônio ao capital estrangeiro e da subserviência ao FMI. Estamos em um novo patamar. Vamos defender o que foi conquistado e buscar unidade para avançar", afirmou. 
O representante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) Alexandre Conceição pediu à presidenta Dilma o veto à Lei do Antiterrorismo, aprovada na quarta-feira (12) na Câmara dos Deputados, e cobrou reforma agrária. 
O ato durou cerca de duas horas e reuniu 1,2 mil pessoas, entre elas representantes da CTB, da CUT, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), União Nacional dos Estudantes (UNE), Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag) e União Nacional por Moradia Popular do Amazonas.
Portal CTB - com informações de Umberto Martins
Foto: Valcir Araújo

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Presidente da ANFFA SINDICAL, Maurício Porto, fala sobre a campanha nacional contra terceirização na inspeção sanitária no Brasil

Mauricio Porto, Presidente do ANFFA
Muito tem se debatido nas mídias e redes sociais sobre a possibilidade da contratação de Fiscais Agropecuários terceirizados. O assunto já foi exposto aqui no blog (veja), e a sociedade tem demostrado bastante interesse no assunto, visto várias manifestações que vêm ocorrendo pelo Brasil.

Pensando em trazer mais esclarecimento sobre o assunto, o blog Food Safety Brazil entrevistou o Fundador e atual Presidente da ANFFA Sindical,  Dr. Maurício Rodrigues Porto. A ANFFA é a Associação Nacional de Fiscais Federais Agropecuários.

Como a ANNFA ve a terceirização no setor público, especialmente dentro do trabalho da inspeção e fiscalização sanitária?

Exatamente a grande diferença é que se trata de setor privado x setor público. O setor privado se autorregula. Suas atividades são de domínio próprio, particular e de mercado. As ações de fiscalização, ao contrário, são exclusivas de governo, ou de Estado. São indelegáveis. Há inconstitucionalidade e também ilegalidade numa possível terceirização desse setor. O agente fiscalizador tem de estar munido de autonomia funcional. Ele fiscaliza, interdita, condena, multa, portanto há que possuir o poder de polícia. E isso é prerrogativa do servidor, admitido por concurso público. A contratação de profissionais terceirizados caracteriza contratação de mão de obra indireta (sem concurso público), portanto sem as prerrogativas inerentes ao desempenho das atividades de fiscalização/inspeção.

Outro aspecto que deve ser observado é que se trata de segurança alimentar da população, ou seja, uma questão de saúde pública.

A terceirização dos serviços de inspeção e fiscalização de produtos de origem animal já é uma pratica usada em Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso. Estariam esses estados sendo negligentes quanto ao trabalho de inspeção ou poderia ser visto como inovadores na garantia da eficiência dos serviços?

Citados Estados estão incorrendo na ilegalidade dessas ações.  Aliás todos estão sendo questionados judicialmente, já com algumas sentenças desfavoráveis a esse tipo de regime terceirizado. Não estamos aqui colocando em dúvida a capacidade técnica dos médicos veterinários da iniciativa privada, porém desprovidos do poder de polícia, teriam eles a autonomia necessária ao desempenho da função?

Os grandes frigoríficos têm apoiado a ideia da terceirização juntamente com a posição favorável da Ministra. Estariam os frigoríficos interessados na revolução e modernização do sistema de inspeção?

A afirmação referente às grandes empresas do setor não é nossa. Não podemos afirmar isso. Com o que concordamos na afirmação é que há necessidade de modernização do sistema de fiscalização/inspeção e da própria defesa agropecuária. O sindicato defende essa proposição, aliás apresentou pleito à sra. Ministra nesse sentido, incluindo aí a atualização/modernização de diplomas legais que regulamentam as atividades.

O Ministério da Agricultura experimentou na última década grande rotatividade de ministros, trazendo sérios problemas de gestão. A falada modernização pode (e deve) ser promovida no âmbito do próprio serviço público. A terceirização, com certeza, não é a solução adequada para o caso.

Existe embasamento jurídico para a terceirização?

Não há embasamento legal

O número de Fiscais Federais Agropecuários hoje é insuficiente para atender a demanda das atividades?

Sim, há uma grande defasagem no número de fiscais federais agropecuários. A categoria experimentou a partir do início do exercício de 2013 uma grande quantidade de aposentadorias. Com o advento do concurso público/2014, houve a reposição de cerca de 25% apenas.

Vale registrar que o quadro atual de FFA’s executa todas as atividades inerentes ao MAPA, incluindo as áreas de fiscalização/inspeção, defesa sanitária animal e vegetal, vigilância internacional, controle laboratorial, fiscalização de convênios, cooperativismo, relações internacionais e outras.

Salientamos ainda que o ANFFA Sindical reiteradas vezes vem reivindicando a realização de concurso público para provimento das vagas existentes, ressaltando que há hoje cerca de 800 candidatos aprovados/habilitados, aptos a ser nomeados imediatamente.

Recentemente a Presidente da República, Dilma Rousseff, aprovou o Decreto n° 8.444/2015 que altera o RIISPOA. Onde a inspeção em caráter permanente apenas será instalada nos estabelecimentos de carnes e derivados. Seria essa uma forma de resolver a demanda de fiscais federais?

O que ocorreu com o citado decreto foi, em parte, a regulamentação daquilo que já vinha ocorrendo na inspeção de produtos de origem animal, no RIISPOA. Isso não significa que haveria uma diminuição da demanda de FFA.

Em outros atos normativos, como o Decreto n° 8471/2015 que altera o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária e a Instrução Normativa n°16/2015, que aprova as normas específicas para agroindústrias de pequeno porte, foram recentemente sancionadas e publicadas pela Presidência e a Ministra Kátia Abreu. Essas regularizações tiveram respaldo técnico do setor?

O ANFFA Sindical considera que os atos administrativos citados contrariam a legislação vigente e informa que já ingressou na Justiça com ações contra sua aplicação.

Muitos outros setores têm apoiado a campanha “Não a terceirização“. Grande parte da sociedade também em aderido a protesto realizados. Quais os princípios defendidos dentro da campanha?

A ANNFA defende o Princípio da legalidade, do compromisso com a saúde pública e segurança alimentar da população e com a própria economia do País. Outros países já experimentaram a terceirização desse setor da economia, como a Austrália e a Inglaterra, e tiveram grandes prejuízos econômicos com a reincidência de doenças como a febre aftosa, a gripe equina e a doença da vaca louca.

Vale ressaltar que o agronegócio no Brasil é o setor que sustenta o PIB nacional, e uma possível crise seria uma catástrofe econômica.

Além disso, como justificar para o cidadão brasileiro que ele continuará pagando para que servidores federais trabalhem para garantir a qualidade da carne que os estrangeiros estão consumindo, enquanto ele mesmo estará sujeito aos riscos de um produto que foi inspecionado por um contratado do próprio frigorífico?

Quais as perspectivas da ANFFA para um final satisfatório dessa situação?

A expectativa é que o Ministério da Agricultura se estabeleça, de forma efetiva e eficaz, como condutor das políticas do setor agropecuário. As constantes mudanças e “inovações”, criadas em gabinetes, baseadas na “queda de braço” política e sem a participação ampla e efetiva de seu quadro técnico, geram insegurança no setor produtivo e desmotivam seus próprios especialistas, rotineiramente substituídos por assessores externos com pouco conhecimento técnico. Mudanças que chegam ao ponto de “inovar” serviços centenários, com resultados mais do que comprovados, até mesmo com reconhecimento internacional.

Importantes ferramentas administrativas como a meritocracia e discussões nas áreas técnicas do MAPA decoram discursos, mas, na prática, sofrem reveses diários, seja pela ingerência política, seja pelo descaso com a reposição de pessoal ou pela falta de investimento em capacitação técnica.

Apesar disso, a força do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento vem, como sempre, de seu quadro funcional, apesar de diminuto, altamente qualificado, que dia a dia, no Brasil e no exterior, trabalha pelo sucesso do produtor rural, do fortalecimento da produção agropecuária e do desenvolvimento do Brasil. Registrando também, claro, a capacidade do homem do campo, do empresário rural e das cooperativas e agroindústrias.

Fortalecer toda a cadeia produtiva com sistemas de auditoria e qualidade eficazes, marcos regulatórios transparentes e capacitação permanente, enfim uma defesa agropecuária forte e atuante, é essencial para a preservação deste importante ativo: a produção agropecuária nacional.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Dilma: Quem aposta no "quanto pior, melhor" está contra o Brasil

Dilma e o governador do Maranhão, Flávio Dino

Numa contraofensiva, a presidenta Dilma Rousseff fez um apelo ao povo brasileiro para repudiar a política do “vale-tudo” da oposição derrotada nas urnas, que aposta no "quanto pior, melhor", para atingir o governo federal. "Quem aposta nisso está contra o povo", disse Dilma durante entrega de moradias do programa Minha Casa, Minha Vida em São Luís, no Maranhão, nesta segunda-feira (10).



“Eu quero aproveitar que estamos no extremo Norte do nosso país para fazer um apelo aos brasileiros: vamos repudiar sistematicamente o vale tudo para atingir qualquer governo, seja o governo federal, seja os governos dos estados ou dos municípios. No vale tudo quem acaba sendo atingido pela política do quanto pior melhor é a população”, disse.

“O Brasil precisa muito, mais do que nunca, que as pessoas pensem primeiro nele, pensem no que serve à nação, à população brasileira e, depois, pensem em seus partidos e nos seus projetos pessoais", acrescentou a presidenta.

Compromisso com o Brasil
Dilma salientou que o país vive um momento de travessia na economia. “Neste momento estamos, sem sombra de dúvida, passando por um momento de dificuldade. Mas o Brasil é muito mais forte do que esse momento de dificuldade. Nós estamos numa travessia. Não estamos parados. É um período de dificuldade? É. Um período de dificuldade geralmente causa incerteza e apreensão nas pessoas. Por isso eu quero dizer: não fiquem inseguros nem apreensivos. Essa é uma situação temporária. Ela vai passar, e rápido”, garantiu a presidenta.

Desmascarando o discurso pessimista da grande mídia e da oposição golpista, Dilma reafirmou que, apesar das dificuldades, seu governo tomou a decisão política de garantir os programas sociais. “Nós, mesmo durante essa travessia, não abandonaremos os programas sociais. Não abandonaremos o Minha Casa, Minha Vida, não abandonaremos o Mais Médicos, que aqui trouxe grandes contribuições porque muitos municípios do Maranhão não tinham nenhum médico. Não vamos deixar de garantir que as pessoas tenham acesso ao Prouni, ao Fies. Não vamos recuar do Bolsa Família. Enfim, vamos manter os programas sociais”, disse.

4 milhões de moradias

Dilma lembrou que as mesmas vozes que hoje fazem a política do “quanto pior, melhor”, diziam que o Minha Casa, Minha Vida não iria dar certo. “Quando tomamos a decisão do fazer o Minha Casa, Minha Vida, diziam que a gente não iria conseguir ou que íamos fazer no máximo 200 mil moradias. Pois bem, estamos chegando a quase 4 milhões de moradias. E no dia 10 de setembro, vamos lançar a terceira fase com mais 3 milhões de moradias”, disse.

E acrescentou: “Vamos continuar destinando os recursos públicos para habitação popular, sim. Não vai haver retrocesso nos programas sociais. Se lá atrás nós tivéssemos concordado, tivéssemos medo e achássemos que não iriamos conseguir fazer 200 mil casas, hoje não teríamos essa cerimônia de hoje”.

No total, foram entregues 4.467 moradias do Minha Casa, Minha Vida em São Luís (MA), Caxias (MA), Campo Grande (MS) e Anastácio (MS). Os empreendimentos são destinados a famílias com renda de até R$ 1,6 mil, a chamada faixa 1, de família mais carentes.

Congresso Nacional

Diante das sucessivas votações na Câmara dos Deputados que tem aprovado projetos que acarretam no aumento de despesas das contas públicas no atual momento de ajuste, a presidenta destacou: "O Brasil precisa de uma coisa: o Brasil precisa muito, mais do que nunca, que as pessoas pensem primeiro nele, pensem no que serve à nação, à população brasileira e, depois, pensem em seus partidos e nos seus projetos pessoais".

Apoio à presidenta

O ato também se transformou num ato de apoio ao governo da presidenta Dilma e em defesa da democracia. Participaram da cerimônia dezenas de autoridades políticas e parlamentares, entre os quais, o governador do Piauí, Welligton Dias, e os parlamentares do PCdoB Orlando Silva, Jô Moraes, Chico Lopes e a líder do partido na Câmara, Jandira Feghali.

Durante o seu discurso, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou que o povo é contra "qualquer tipo de golpe que é ensaiado no nosso país neste momento" e declarou que o povo do Maranhão defende e apoia os programas sociais do governo e "por isso defendemos o governo de vossa excelência".

"Estamos defendendo o sentimento que passar dentro do coração da população mais pobre do país. É claro que todos nós que aqui estamos somos contra a corrupção e defendemos a apuração, a investigação de quem quer que seja que tenha cometido qualquer tipo de coisa errada. Agora, separamos as coisas: nós defendemos que haja tudo isso, mas com respeito à Constituição, com respeito à democracia e às regras do jogo que foram estabelecidas por nossa nação", disse o governador sob aplausos da plateia formada majoritariamente por beneficiários do Minha Casa, Minha Vida, que se levantou e entoou o grito: "não vai ter golpe".

Do Portal Vermelho, Dayane Santos, com informações da NBR

A convite de Flávio Dino Dilma Rousseff desembarca hoje (10) em São Luís

A presidenta Dilma Rousseff estará no Maranhão nesta segunda-feira (10). Ao lado do governador Flávio Dino, Dilma participará da inauguração da primeira etapa do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), localizado no Porto do Itaqui, em São Luís. Já em funcionamento, a obra é um dos novos grandes terminais exportadores do agronegócio brasileiro e situa o Maranhão como ponto logístico estratégico no contexto internacional. Além disso, a presidenta também fará entrega de imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida, no Maracanã, ao lado do governador Flávio Dino e do prefeito Edivaldo Holanda Júnior.

A vinda da presidenta Dilma reforça o alinhamento entre os governos Estadual e Federal, que enxergam o investimento na movimentação de cargas como uma das principais estratégias para o desenvolvimento da economia do país e do estado.

“Nossa meta é adequar o Porto ao seu real potencial, modernizando sua estrutura e preparando-o para ser a principal porta de entrada do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Todas essas questões são de extrema importância para o desenvolvimento da economia e melhorar os indicadores sociais do Estado”, afirmou o governador Flávio Dino.

Em julho, o Tegram começou a carregar navios de milho, poucos meses após iniciar a operação com soja, já batendo recordes. De meados de março, quando o terminal começou a operar, ao início de julho, já embarcou 1,4 milhão de toneladas de soja em mais de 20 navios. Este volume, em apenas quatro meses, representa mais da metade do previsto para este primeiro ano da operação.

“O Tegram chegou para estimular o agronegócio brasileiro, principalmente, dos Estados do Nordeste, Norte e Centro Oeste à medida que melhora a logística de escoamento da safra de grãos em razão de várias vantagenscompetitivas”, explicou o porta-voz do consórcio Tegram, Luiz Cláudio Sant.

Minha Casa, Minha Vida
Também como parte da agenda presidencial serãoentregues na segunda-feira (10) imóveis do Minha Casa, Minha Vida. A entrega é parte de uma parceria estruturante que envolve os três entes federados: o governo federal que garantiu o recurso para essas obras, a Prefeitura de São Luís trabalhando o lado social e o cadastro, e o Governo do Estado, responsável pelo incremento na infraestrutura no entorno do empreendimento e também pelo financiamento e construção de equipamentos públicos.

Sobre isso, o secretário de Estado de Assuntos Políticos e Assuntos Federativos, Márcio Jerry, explica que a entrega beneficia a milhares de famílias maranhenses. “O governador Flávio Dino, em nome do povo do Maranhão, já antecipou às boas-vindas à presidenta e agradecerá a ela os investimentos feitos em nosso estado e, naturalmente, renovará pedidos e pleitos para que mais investimentos do governo federal possam estar sendo aplicados aqui no Maranhão”, explicou Jerry.

Sobre o Tegram
O Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) é um projeto estruturante que contempla a infraestrutura do Porto do Itaqui para recepção de grãos com o compartilhamento dos berços 103 e 100, na primeira e segunda fase, respectivamente. Sendo um consórcio formado pela CGG Trading, Glencore, NovaAgri (do fundo Pátria) e o Consórcio Crescimento (formado pela francesa Louis Dreyfus Commodities e pela Amaggi), o Tegram conta com modais ferroviários e rodoviários para receber a produção de grãos. O terminal tem a perspectiva de equilibrar o escoamento da produção, em relação à logística atual centralizada nos portos do Sul-Sudeste.

Com quatro armazéns, o Terminal tem capacidade de armazenagem estática de 500 mil toneladas de grãos (125 mil toneladas cada) e capacidade de movimentação de 5 milhões de toneladas ao ano; outros 5 milhões de toneladas serão acrescidos na segunda fase, quando o terminal terá mais um berço para atracação, com previsão de operar em 2017.

Atualmente, recebe de 500 a 530 caminhões por dia, um movimento que deverá aumentar, em curto prazo, para até 800 veículos ao dia para descarregamento de cerca de 32 mil toneladas de grãos em oito tombadores de caminhões (dois em cada armazém). Desde o final de julho, esta estrutura foi acrescida da moega ferroviária, que conta com um ramal que liga o terminal à Ferrovia Norte-Sul, com capacidade para receber composições de até 80 vagões carregados com cerca de 7 mil toneladas.

Investimento federais
Com a visita ao Porto do Itaqui, a presidenta Dilma vem conhecer de perto a realidade do Porto que receberá investimentos federais, anunciados em junho. Os investimentos darão ao local a capacidade de movimentar 2 milhões de toneladas/ano de celulose e 4,3 milhões de toneladas/ano em graneis minerais, uma elevação de 30% na movimentação de cargas. O anúncio foi feito pela presidenta Dilma Rousseff ao governador Flávio Dino na cerimônia que marcou o lançamento do Programa de Investimento em Logística 2015/2018 do governo federal.

O investimento para o Porto do Itaqui contempla dois terminais, sendo um para celulose, com capacidade de movimentação de 2 milhões de toneladas/ano, e outro de graneis minerais, preferencialmente fertilizantes, com capacidade de movimentação de 4,3 milhões de toneladas/ano. A licitação do bloco 2 deve ocorrer no primeiro semestre de 2016, contemplando áreas “greenfield” do porto organizado do Itaqui.

Para o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Ted Lago, a inclusão do Porto do Itaqui no programa representa um grande passo para a expansão da fronteira agrícola do MATOPIBA e para o desenvolvimento econômico do Maranhão. “Esses investimentos atenderão diretamente às demandas geradas pela produção de celulose no interior do Maranhão, bem como a expansão da fronteira agrícola da região do MATOPIBA (estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), proporcionado pelo Tegram, o Terminal de Grãos do Maranhão”, afirmou Ted Lago.

Um marco logístico para o agronegócio brasileiro O Tegram é uma das maiores obras de infraestrutura para a exportação da safra brasileira de grãos e sua abertura tem beneficiado diretamente os produtores da região do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia) e do Nordeste de Mato Grosso. Esta proximidade da nova fronteira agrícola do Brasil gera maior agilidade ao escoamento da safra para mercados estratégicos, como Europa e Ásia.

Na primeira fase, que envolve a operação de um berço prioritário para atracação de navios, os investimentos do consórcio no Tegram chegaram a R$ 600 milhões nas obras e equipamentos de alta tecnologia; na segunda, estima-se aporte de mais R$ 80 milhões e mais um berço.

Quando estiver totalmente concluído (fases 1 e 2), o terminal deve receber um fluxo anual de 220 navios, 900 trens (80% do volume) e 150 mil caminhões (20% do volume), com capacidade de embarque de 10 milhões de toneladas.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

José Maria Araújo é reeleito Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Luís

José Maria Araújo: reeleito
Terminou agora a pouco a apuração dos votos na eleição que define a nova diretoria e os membros do Conselho Fiscal do Sindicato dos Metalúrgicos de São Luís (SINDMETAL).

O anúncio foi feito pela Comissão eleitoral após o término da coleta de votos.

Com a participação consciente e democrática de 500 Metalúrgicos José Maria Araújo, candidato a Presidente na Chapa 1 - RESISTÊNCIA METALÚRGICA, obteve a aprovação de 497 trabalhadores.

José Maria foi reconduzido à Presidência do SINDMETAL para o quadriênio 2015-2019 e promete sacudir a luta em defesa dos interesses do0s trabalhadores e trabalhadoras metalúrgicas.