sábado, 30 de agosto de 2014

A força do povo do Maranhão é maior que qualquer poder, diz Flávio Dino

Para acabar com a procissão para o Piauí em busca de atendimento de saúde, o candidato a governador da Coligação Todos pelo Maranhão, Flávio Dino, reafirmou o compromisso de melhorar o sistema público de saúde de São João dos Patos.

Essa foi uma das reivindicações feitas pela população. Um dos relatos veio de Joana D’arc da Silva, de 37 anos, que acompanhou a atividade com o filho de seis anos. Ela escolheu Flávio Dino por apresentar as melhores propostas para o Estado. “Quero mudança na saúde, mais médicos, mais hospitais. Sempre temos que buscar o Piauí porque a saúde aqui não está legal”, relatou.

De Flávio Dino, ela ouviu justamente o compromisso de melhorar os serviços públicos. O candidato voltou a destacar a beleza do Estado e o abandono das regiões. “Nós confiamos na força do povo do Maranhão, que é maior que qualquer poder”, enfatizou.

Sobre a saúde, Flávio assumiu o compromisso de investir na UPA, projeto do governo federal de pronto-atendimento, para que funcione de forma a resolver problemas da população. Além disso, apresentou outras propostas de governo, como o investimento em políticas sociais com a criação do Mais Bolsa Família, o complemento do piso dos agentes comunitários de saúde e o reforço na educação, com mais qualidade para professores e alunos.

Mudança para valer

Em São João dos Patos, durante carreata e caminhada, acenos e abraços fizeram parte da recepção aos candidatos. Nascimento de Oliveira, 27 anos, acompanhado da esposa, Mauricelia do Nascimento, e do filho de três anos, disse que a opção por Flávio Dino veio do histórico político e profissional. “Não é de agora que voto nele. Ele é o melhor candidato pela pessoa que é. E, só de ser professor, já é uma grande coisa”, destacou.

Para Roberto Rocha, chegou a hora da virada de página. Com todos os Estados em desenvolvimento, o Maranhão não pode ficar parado. Para isso, acredita que a população dará esse voto de confiança. “Eu e o Flávio estamos liderando as pesquisas, mas pesquisa é apenas intenção de voto. Para vencer, precisamos que os maranhenses garantam a vitória do Maranhão. Temos que mudar o nosso Estado e para isso temos que mudar a política”, analisou.

Filho da região do Sertão maranhense, o vice Carlos Brandão lembrou a unidade da oposição: “Fico orgulhoso de ser um vice representante dessa região. Chegou a hora do Maranhão. Basta do nosso Estado ser notícia só em casos penitenciários, de roubo, de mala com dinheiro. Esse grupo aqui é ficha limpa e vai trabalhar para fazer a mudança que o Maranhão precisa”, afirmou.

A atividade foi acompanhada por diversos candidatos a deputado federal e estadual da coligação.

Editorial do Vermelho: ' Desmascarar Marina e pôr em movimento a força do povo '

Vamos vencer com Dilma

A pesquisa Datafolha divulgada na noite desta sexta-feira (29) confirma a ocorrência de brusca movimentação no quadro pré-eleitoral, com o empate nos índices de intenção de votos entre a presidenta da República, Dilma Rousseff, candidata à reeleição, e Marina Silva, ambas com 34%. 


As projeções de segundo turno indicam vantagem para a candidata do PSB, com 50% das preferências, contra 40 da presidenta. Os resultados do Datafolha confirmam a tendência revelada por outras sondagens de opinião pública, divulgadas no meio da semana.

Não há por que extrair desses levantamentos conclusões precipitadas, nem tomar os números das pesquisas como a antecipação do resultado e o vaticínio da derrota. Menos ainda aceitar a provocação das forças neoliberais e conservadoras, com o ativo e militante apoio da mídia privada monopolista, quando afirmam que o pânico e o terror tomam conta do comando da campanha de Dilma e o espectro da derrota ronda a direção petista e o Palácio do Planalto.

Temos pela frente cinco semanas de campanha, que serão marcadas por duros enfrentamentos políticos e acalorados debates, decisivos para que a maioria do eleitorado brasileiro forme convicções e adquira plena capacidade de decidir o rumo que pretende tomar.

Os dados revelados pelas recentes pesquisas são surpreendentes porque indicam a alteração de um quadro de liderança da presidenta Dilma que parecia consolidado. Mas nunca passou pela cabeça de ninguém que teríamos eleições fáceis ou a vitória estava dada. É de fato a primeira vez, desde que as forças progressistas chegaram ao governo central, nas eleições de 2002, que surge um questionamento tão claro e direto sobre o favoritismo dessas forças na contenda eleitoral. Mas as vitórias precedentes, em 2002, 2006 e 2010, também não foram fáceis. Em todas elas, a eleição presidencial foi decidida no segundo turno e foram grandes as exigências e desafios impostos à coalizão democrático-popular.

As pesquisas desta semana mostram que a candidatura de Marina Silva capitaliza um sentimento difuso em prol de mudanças em camadas da população que ainda não perceberam que a força propulsora dessas mudanças são precisamente o governo progressista liderado pela presidenta Dilma e a sua candidatura à reeleição. As mudanças vêm sendo gradualmente feitas ao longo de 12 anos, em meio a dificuldades, a crises internacionais, e enfrentando internamente uma correlação de forças em que os setores reacionários detêm imenso poder.

A presidenta Dilma e os partidos que a apoiam serão sem dúvidas mais explícitos, didáticos e contundentes no mister de convencer o povo da novidade contida nas mudanças já empreendidas e nas perspectivas que se abrem com mais um mandato. Este segundo aspecto tem a ver com nitidez programática, arraigadas convicções e audácia para enfrentar as contradições sociais e políticas realmente existentes na sociedade.

É imperioso, como tarefa de primeiro plano, desmascarar Marina Silva, a candidata das forças interessadas antes de tudo na interrupção e reversão do ciclo político aberto com a primeira vitória de Lula em 2002. A esta altura dos acontecimentos, são acelerados e intensos os entendimentos nos bastidores para promover a união das forças conservadoras em torno de Marina Silva, numa gigantesca operação para fazer do seu eventual governo o retorno dos tucanos e seus aliados ao poder.

Sem mais delongas, é necessário pôr em evidência os compromissos de Marina Silva com o capital financeiro, com os interesses antinacionais, seu desdém à democracia embutido no messianismo e na retórica do “apoliticismo” ou da “nova política”. Mais do que nunca, é necessário denunciar a candidata como a personificação da luta anti-Dilma, do antipetismo e da luta contra a esquerda. Aquela que vai, em nome de realizar mudanças, reverter as imensas conquistas sociais a duras penas alcançadas nos últimos 12 anos.

Com seu messianismo e personalismo exacerbado, Marina Silva pode representar mais uma caricata aventura, como foram em momentos distintos Jânio Quadros e Collor de Mello. Um eventual governo por ela liderado seria o prelúdio de crises e retrocessos na vida democrática, com nefastas consequências para a luta transformadora e emancipadora dos trabalhadores e do povo brasileiro.

O governo das forças progressistas sob a liderança da presidenta Dilma e sua candidatura à reeleição representam imensa força política e social, correspondem a anseios profundos do povo brasileiro e já demonstraram ser a garantia de que continuará acumulando vitórias na construção de uma grande e poderosa nação próspera, progressista, democrática, soberana e solidária com os povos, em benefício da cooperação internacional e da paz.

São milhões e milhões de eleitores e ativistas, cuja força potencial precisa ser despertada, motivada e mobilizada num momento tão decisivo da vida nacional. Desencadear a força, a energia e a mobilização do povo, infundir-lhe vontade e elevar-lhe a consciência é o dever maior dos que conduzem e protagonizam a luta por mais mudanças e mais conquistas.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Em visita à OAB, coligação de Flávio Dino sugere criação de observatório das eleições

Marcio Jerry e membros da OAB Maranhão
Representantes da coligação “Todos pelo Maranhão” reuniram-se com representantes da Ordem dos Advogados do Brasil para sugerir a participação da entidade no pleito eleitoral de 2014 como observadores e fiscalizadores das eleições deste ano. Em ofício dirigido ao presidente da seccional maranhense, Mário Macieira, a coligação destacou o papel da OAB na construção da Democracia.

Representantes da coligação que tem Flávio Dino como candidato a Governador reuniram-se com representantes da OAB-MA e relataram a preocupação com as eleições de 2014. O presidente do PCdoB-MA, Márcio Jerry, e o deputado estadual Marcelo Tavares (PSB) protocolaram o ofício convidando a OAB e outras entidades para acompanharem de perto o transcurso da disputa no mês que antecede o dia das eleições.

“O país tem na OAB uma referência da luta democrática e por isso convidamos a Ordem para acompanhar de perto as eleições deste ano que, infelizmente, tem sido marcada por ações baixas por parte da campanha adversária,” disse Márcio Jerry, que fez questão de ressaltar todo o interesse da coligação para que “o jogo democrático seja livremente jogado” também no Maranhão.

O deputado Marcelo Tavares lembrou ainda que a participação de entidades da sociedade civil é fundamental para evitar fraudes eleitorais. Em 2013, a Procuradoria Geral da República confirmou que a candidata do PMDB usou de práticas de abuso de poder político e econômico para fraudar as eleições de 2010. Na opinião do deputado, toda a sociedade maranhense deve estar vigilante para evitar que casos assim voltem a ocorrer no Maranhão.

Os representantes da coligação informaram ainda que visitarão outras entidades da sociedade civil organizada para participar ativamente da fiscalização das eleições no período que antecede o dia do pleito e durante a votação. A ideia da coligação é fortalecer os observatórios civis que evitem fraudes da vontade popular nas urnas. A visita contou com a presença o representante nacional do PCdoB, André Tokarski.

Observatório eleitoral

O presidente da OAB, Mário Macieira, confirmou que a entidade dos advogados já possui uma programação para acompanhar o desenrolar das eleições deste ano e que a entidade agirá como observadora para evitar fraudes em qualquer parte do processo eleitoral.

“Estaremos como parceiros do Ministério Público e da Justiça Eleitoral no acompanhamento do lacre das urnas, da geração da mídia e do transporte das urnas. Vamos fazer um observatório eleitoral, como já fizemos em outras oportunidades,” garantiu Macieira, ao lado dos conselheiros Hugo Passos e Murilo Salém. A advogada Susan Lucena representou a coligação “Todos pelo Maranhão”.

Bomba!!!!!! Filha de Chico Mendes critica Marina e declara apoio a Dilma

Ângela Mendes:
"Marina pra mim ainda é um enorme ponto de interrogação"
Ângela Mendes diz que ex-senadora é “enorme ponto de interrogação” e foi “infeliz” ao dizer que seu pai, líder seringueiro e ambientalista, era da “elite”
Filha do ex-líder seringueiro Chico Mendes, Ângela Mendes publicou texto em seu perfil no Facebook (veja a íntegra abaixo) em que declara apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e classifica a candidata Marina Silva (PSB), que começou sua trajetória política ao lado de seu pai, como um “enorme ponto de interrogação”.

Eleitora de Marina no primeiro turno e de Dilma no segundo, em 2010, Ângela qualificou como “infeliz comparação” a declaração da ex-senadora, feita durante o debate entre os presidenciáveis na Band (veja a íntegra), na última terça-feira (27), de que Chico Mendes também fazia parte da “elite”.

A comparação feita por Marina também foi rebatida ontem pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Xapuri (Acre). Em nota, o sindicato afirmou não concordar com a política ambiental defendida pela ex-ministra do Meio Ambiente e defendida por ela nos dias atuais.

Na mensagem publicada no Facebook, Ângela diz respeitar e admirar a trajetória de vida e o esforço da ex-senadora do Acre, que, alfabetizada apenas aos 16 anos, tornou-se uma das principais referências mundiais na questão ambiental. Mas isso, por si só, segundo a filha de Chico Mendes, não credencia a ex-ministra do Meio Ambiente a governar o país. Ela critica as decisões tomadas por Marina desde que deixou o PT.

Críticas

“Marina pra mim ainda é um enorme ponto de interrogação, pra começar: desistiu do PT (utopia do passado) quando poderia ter resistido como fazem hoje tantos PTistas históricos mesmo não tendo o mesmo espaço que a elite que tenta dominar o partido, não resistiu à pressão enquanto ministra quem me garante que vai resistir à pressões ainda mais forte se eleita presidente?”, questiona.
Ângela também questiona as “concessões” feitas pela cúpula do PSB para alavancar a candidatura de Marina. “Terá ela realmente liberdade pra governar? Não sei, como será esse mandato em rede, apenas com os melhores? Quem são esses melhores e quais critérios serão utilizados pra escolha desses ‘melhores’?”

A filha do ex-líder seringueiro assassinado em 1988 em Xapuri, no Acre, diz que suas “dúvidas” são para Marina e suas “esperanças”, para Dilma. Na eleição de 2010, Ângela chegou a gravar um vídeo divulgado na internet em que dizia ter votado em Marina, então candidata pelo PV à Presidência, no primeiro turno. 

 “Votei na Marina por lealdade à história dela com o meu pai”, declarou à época. Mas cobrava apoio da ex-ministra do Meio Ambiente à candidatura de Dilma no segundo turno.

Debate na Band

A declaração de Marina sobre Chico Mendes, seu amigo pessoal e aliado na luta dos seringueiros no Acre, surgiu quando a candidata foi questionada por Levy Fidélix (PRTB) por suas ligações com o empresário Guilherme Leal, da Natura, e a socióloga Neca Setúbal, herdeira do banco Itaú.

“Não tenho preconceito contra a condição social de nenhuma pessoa. Quero combater essa visão de apartar o Brasil, de que temos de combater as elites. O Guilherme faz parte da elite, mas os ianomâmi também. A Neca é parte da elite, mas o Chico Mendes também é parte da elite”, disse. “Essa visão tacanha de ter de combater a elite deve ser combatida. Eu quero governar unindo o Brasil, e não apartando o Brasil.  Pessoas honestas e competentes temos em todos os lugares”, afirmou.

Veja a íntegra do texto de Ângela Mendes:

“Ok, alguns amigos me pediram uma posição sobre a candidatura da Marina e a menção que ela fez ao meu pai como sendo ele da “elite”.
Vamos lá, eu respeito e admiro muito a Marina pela sua trajetória de vida, pelo esforço pessoal com que venceu todas as dificuldades impostas à ela como o analfabetismo, doenças e toda espécie de discriminação, até pelo modo com que consegue envolver a todos com seu discurso ecologicamente correto e bem acabado, mas pra mim isso não basta pra governar um Brasil como o de hoje, tenho muitas dúvidas, de todos os tipos, Marina pra mim ainda é um enorme ponto de interrogação, pra começar: desistiu do PT (utopia do passado) quando poderia ter resistido como fazem hoje tantos PTistas históricos mesmo não tendo o mesmo espaço que a elite que tenta dominar o partido, não resistiu à pressão enquanto ministra quem me garante que vai resistir à pressões ainda mais forte se eleita presidente? Com tantas concessões feitas pela cúpula do PSB, aliás todas as concessões possíveis, penso eu que será que tramam as cabeças pensantes desse partido caso consigam eleger Marina? Terá ela realmente liberdade pra governar? Não sei, como será esse mandato em rede, apenas com os melhores? Quem são esses melhores e quais critérios serão utilizados pra escolha desses “melhores”? minhas dúvidas são pra Marina, mas minhas esperanças são pra companheira Dilma, que ela consiga, se eleita, continuar melhorando o Brasil, com uma política que tem problemas mas que não admite dúvidas. Ah, quanto ao fato do Chico ser da elite, considero que foi apenas uma infeliz comparação, nem precisa de todo esse mimimi.”

Fonte: Congresso em Foco

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Campanha de 1º a 7 de setembro reforça luta por reforma política

O projeto precisa de 1,5 milhão de assinaturas

A pressão por mudança no sistema político será intensificada de 1º a 7 de setembro. Mais de 400 organizações sociais sairão às ruas para recolher votos e coletar assinaturas em favor de mudanças no sistema político. A população também pode participar da Semana Nacional de Luta pela Reforma Política Democrática votando pela internet. 

A Semana Nacional colocará em evidência debates sobre financiamento de campanhas, alteração do sistema eleitoral, participação social, fortalecimento dos mecanismos de democracia direta, maior representatividade de mulheres e dos demais grupos subrepresentados nos espaços de poder, dentre outros.

Serão promovidas duas ações em conjunto. O Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político vai consultar a população sobre a convocação de uma assembleia nacional constituinte para fazer a reforma política. Já são mais de 1.500 comitês organizados em centenas de cidades de todo o país, com urnas e cédulas de votação. A meta é recolher 10 milhões de votos. A população também poderá participar do plebiscito votando pela internet, no site: www.plebiscitoconstituinte.org.br. Um sistema que impede uma mesma pessoa vote várias vezes vai garantir a transparência da consulta.

Ao mesmo tempo, serão coletadas assinaturas em favor do Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Reforma Política Democrática. Assim como a Lei da Ficha Limpa, que partiu de uma iniciativa popular, o projeto precisa de 1,5 milhão de assinaturas para poder ser apresentado ao Congresso Nacional.

Representantes de entidades que organizam a Semana Nacional de Luta pela Reforma Política Democrática, como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), União Nacional dos Estudantes (UNE) e Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, UNE, CUT, entre outros, realizam entrevista coletiva que vai detalhar as ações previstas, nesta quinta-feira (28), às 14h30 , no auditório da OAB Nacional em Brasília (DF).

Haverá transmissão online da coletiva pelo canal postv.org (Mídia Ninja)

Da Redação em Brasília

Governo anuncia salário mínimo de R$ 788,06 para 2015

Salário mínimo em 2015: reajuste de 8,8%

A partir de 1º de janeiro de 2015, o salário mínimo deve ser R$ 788,06, segundo o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) 2015. Um reajuste de 8,8%. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (28) pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, depois de entregar a proposta ao presidente o Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL). A ministra antecipou que o texto prioriza investimentos em saúde, educação combate à pobreza e infraestrutura.

A peça orçamentária traz uma mensagem da presidenta Dilma Rousseff com um diagnóstico sobre a situação econômica do país e suas perspectivas.

Pela Constituição, o prazo de entrega do projeto pelo Executivo termina no dia 31 de agosto. Mas, com a expectativa de conclusão da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que define as metas e prioridades da administração pública federal, só na semana que vem, durante o esforço concentrado, o governo se antecipou. A LDO deveria orientar a elaboração da peça orçamentária.

“Coloquei toda a equipe do Ministério [do Planejamento] à disposição, para os esclarecimentos necessários, para que o Congresso possa fazer uma análise rápida do Orçamento e votá-lo até o fim do ano, prazo que o presidente do Senado [Renan Calheiros], confirmou que é possível fazer”, explicou a ministra.

O Orçamento Geral da União (OGU) é formado pelo orçamento fiscal, da seguridade e pelo orçamento de investimento das empresas estatais federais. A Constituição determina que a proposta seja votada e aprovada até o dia 22 de dezembro.

No projeto de lei, também consta a estimativa para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 5%, no próximo ano.

A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, ficou em 3% (R$ 5,756 trilhões).

O governo estima que o superávit primário para o setor público consolidado será R$ 143,3 bilhões, valor que corresponde a 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Com o abatimentos, o superávit primário vai para R$ 114,7 bilhões, correspondentes a 2% do PIB.

O superávit primário é a poupança para pagar os juros da dívida que o governo seus credores. Na medida em que o país consegue alcançar as metas de superávits primários, tem condições de pagar dividas.

Fonte: Agência Brasil

Marina não explica irregularidades de avião suspeito de caixa 2


Em entrevista ao Jornal Nacional nesta quarta-feira (27), a candidata Marina Silva (PSB) falou sobre o uso do avião que caiu em Santos, vitimando Eduardo Campos, dizendo que sabia da transação financeira, mas que “não sabia” que as empresas eram de laranjas. 

Marina falou mas não explicou sobre as irregularidades do jato de campanha
A candidata confessou durante a entrevista que sabia que o pagamento do aluguel do jatinho seria feito pelo Comitê Financeiro da campanha, mas destacou que não sabia que as empresas dos proprietários eram “laranjas” e, sem dar mais explicações, recorreu à memória de Campos, dizendo: “Espero que não se cometa injustiça contra Eduardo Campos”.

Mas comoção à parte, Marina sabia da transação. A aeronave pertencia ao grupo AF Andrade, de usinas falidas de etanol em São Paulo, e foi repassada a amigos de Eduardo Campos, que assumiram o pagamento de parcelas pendentes do leasing. No entanto, para fazer o pagamento foi montada uma manobra financeira com o uso de laranjas. O principal pagamento veio de Eduardo Ventola, dono de uma factoring em Recife. O empréstimo da aeronave não foi declarado à Justiça Eleitoral.

“Neste momento, queremos todos os esclarecimentos. Pedimos o avião emprestado. E isto seria pago posteriormente. Esperamos que a Polícia Federal investigue, porque eu, assim como todos os brasileiros, quero respostas”, despistou Marina.

Contradição das elites de Marina

Willian Bonner e Patrícia Poeta não fizeram tantas interrupções, mas seguiram o tom de pressão das demais entrevistas. Questionada sobre o seu baixo desempenho nas eleições de 2010 no Acre – estado de origem da presidenciável –, Marina atribuiu a sua terceira colocação às elites.

A candidata citou o provérbio que diz que “é muito difícil ser profeta em sua própria terra” e enfatizou que as elites locais interferiram. “Tive que confrontar muitos interesses no meu estado do Acre ao lado de Chico Mendes, ao lado de pessoas que se posicionaram ao lado da Justiça, da defesa dos índios, dos seringueiros, da ética na política. Isso fez com que eu tivesse que seguir uma trajetória que não era o caminho mais fácil.”

A declaração de Marina se contrapõe ao que a candidata disse no debate da TV Bandeirantes, na terça-feira (26) em que afirma que o Brasil precisa de “mais elites” e que Chico Mendes era elite como Neca Setúbal, dona do Itaú e coordenadora de seu plano de governo.

Bonner apontou que seu vice, o senador Beto Albuquerque, tem posições conflitantes com as bandeiras que ela defende e a confrontou sobre o discurso que faz da “velha política“ que se contradiz com as alianças que faz. Marina minimizou dizendo que tem uma trajetória de "trabalhar com os diferentes".

Fonte: Da Redação do Portal Vermelho
Com informações de agências

Em debate com médicos, Flávio Dino firma compromissos e elimina boatos

Além da exposição de propostas e troca de ideias, o debate de Flávio Dino com médicos na terça-feira (26) serviu também para elucidar dúvidas e eliminar boatos em relação ao que o candidato defende para a saúde do Maranhão. O resultado foi extremamente positivo e já ficou definido que, se eleito em outubro, Flávio vai se reunir novamente com a categoria para definir prioridades.
Flávio defende propostas aos médicos do Maranhão
O encontro foi organizado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM). Flávio expôs um diagnóstico da área da saúde e falou sobre algumas de suas propostas. Entre elas, a de adotar a carreira de Estado para os médicos, como já acontece com os juízes. Isso tornará a carreira atrativa e vai garantir a presença de profissionais em todas as regiões.
A reação dos profissionais ao fim da reunião foi inequívoca. “Está todo mundo aqui com vontade de votar em você”, resumiu o médico Ubirani Nascimento, sendo aplaudido pelos demais presentes. Ubirani lembrou que a casa estava cheia para conversar com Flávio.
Hospitais
Flávio também reafirmou seu compromisso de resgatar os hospitais abandonados, construir novas unidades e manter os que estão em funcionamento.
“Alguns hospitais foram inaugurados e não funcionam, alguns funcionam, alguns foram abandonados e temos muitas obras abandonadas no interior do Maranhão”, resumiu. “Ao mesmo tempo continuamos com o problema estrutural de carência de profissionais.”
Para suprir essa carência, Flávio afirmou que, além da carreira de Estado para os médicos, haverá medidas como o reforço na residência e mais cursos de Medicina.
Propostas bem recebidas
Durante as três horas de encontro, o candidato foi frequentemente aplaudido pelos médicos, num sinal de convergência com as propostas. Os profissionais também contaram suas experiências e deram depoimentos da dura realidade que enfrentam hoje.
As dificuldades incluem precárias condições hospitalares, falta de incentivo, problemas trabalhistas e desvalorização da carreira. “O médico é o começo de tudo”, disse Flávio ao reafirmar seu compromisso com a categoria.
Flávio ressaltou que todas as medidas referentes aos médicos serão tomadas em conjunto com os profissionais. “Se a gente quer virar a página da política maranhense, a gente não vai trocar de coronel; a gente vai substituir o coronel. Todas as decisões serão pactuadas.”
Boatos criminosos
O candidato também teve a oportunidade de afastar os boatos promovidos pela campanha da baixaria de que tem sido alvo. No último fim de semana, por exemplo, foram espalhados panfletos criminosos atribuindo a ele declarações sobre a área da saúde que ele jamais fez. A Polícia Federal já foi acionada para investigar o caso.
“Peço a vocês que verifiquem o que estamos propondo. Esse é o caminho para enfrentar a inquietação fabricada. Nosso programa está registrado na Justiça Eleitoral”, ressaltou.
Flávio também tomou a iniciativa de produzir uma Carta aos Médicos, com as propostas e os compromissos do candidato para a saúde e a categoria.

PCdoB apresenta à Polícia Federal nome de suposto responsável por boatos em redes sociais contra Flávio Dino

Márcio Jerry acompanhado de Carlos Lula
O presidente estadual do PCdoB, Márcio Jerry, acompanhado do advogado Carlos Lula, apresentou à Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira(28), o nome do suposto responsável pela disseminação de boatos nas redes sociais contra o candidato Flávio. Pelos levantamentos feitos, o suposto responsável seria o servidor do governo Adailton Silva Soares Borba.

"Mediante a gravidade do tema e os níveis inimagináveis a que chegou a campanha difamatória comandada pelo candidato Edinho Lobão e seus padrinhos políticos, informamos aos órgãos competentes o nome do senhor Adailton Silva Soares Borba para que este esclareça se foi o autor do texto calunioso. Em caso de negativa, informe de onde recebeu tal texto para que seja descoberta a origem primeira da calúnia e ela possa ser efetivamente punida", diz um trecho da nota.  

Confira a íntegra da nota divulgada à imprensa.  

Nota à imprensa

Sobre autoria e difusão de boatos nas redes sociais envolvendo Flávio Dino

Em face dos inúmeros boatos que circulam nas redes sociais contendo calúnias e difamações contra o candidato a Governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB), apresentamos à Polícia Federal e à Procuradoria Regional Eleitoral indícios de sua autoria e difusão.

Na tarde da última quarta-feira (27 de agosto de 2014), o superintendente da Secretaria Estadual de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania, senhor Adailton Silva Soares Borba, registrou em um grupo de whatsapp que reúne diversos jornalistas maranhenses mais um dos boatos espalhados pela campanha do senhor Edinho Lobão para tentar macular a imagem e a honra de Flávio Dino.

 É sabido que fatos como este configuram crime tipificado no Código Eleitoral pelo art. 324 (Lei 9.504/97). “Caluniar alguém, na propaganda eleitoral, ou com fins de propaganda, imputando-lhe falsamente fato definido como crime”, diz a letra da lei, que determina como pena de seis meses a dois anos de prisão. No parágrafo 1º deste artigo, a lei imputa o mesmo crime a quem difundir e divulgar a calúnia, sabendo-a inverídica.

Mediante a gravosidade do tema e os níveis inimagináveis a que chegou a campanha difamatória comandada pelo candidato Edinho Lobão e seus padrinhos políticos, informamos aos órgãos competentes o nome do senhor Adailton Silva Soares Borba para que este esclareça se foi o autor do texto calunioso. Em caso de negativa, informe de onde recebeu tal texto para que seja descoberta a origem primeira da calúnia e ela possa ser efetivamente punida.

Apresentamos ainda o endereço onde o referido membro do Governo do Estado nomeado pela senhora governadora Roseana Sarney pode ser encontrado para prestar os esclarecimentos devidos à sociedade maranhense.

O PCdoB e todos os partidos que compõem a coligação “Todos pelo Maranhão” acreditam no trabalho da Polícia Federal e da Procuradoria Regional Eleitoral para investigar, apurar e elucidar a origem de boatos espalhados de forma criminosa, com o único intuito de confundir a opinião pública e com isso tentar reverter a desvantagem eleitoral em que o candidato Edinho Lobão se encontra.

 Márcio Jerry Saraiva Barroso 

Presidente Estadual do PCdoB – Maranhão 
Representante legal da coligação “Todos pelo Maranhão”

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri-AC detona Marina

Após a desastrosa declaração em pleno Debate na TV Bandeirantes - São Paulo entre os Presidenciáveis de que o líder seringueiro "Chico Mendes é elite", a presidenciável Marina Silva recebe uma dura 'resposta-crítica' de seus ex-companheiros de luta.

Leia a Nota divulgada pelo Sindicato dos Seringueiros de Xapuri, no Acre.

Sindicato de Xapuri: "Chico Mendes era sindicalista e não ambientalista"
Nota de esclarecimento sobre a declaração da candidata Marina Silva no debate da Rede Bandeirantes

Diante da declaração da candidata à Presidência da República para as próximas eleições, Marina Silva, onde esta coloca o companheiro Chico Mendes junto a representantes da elite nacional, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Xapuri (Acre), legítimo representante do legado classista do companheiro Chico, vem a público manifestar-se nos seguintes termos:

Primeiramente, o companheiro Chico foi um sindicalista e não ambientalista, isso o coloca num ponto específico da luta de classes que compreendia a união dos Povos Tradicionais (Extrativistas, Indígenas, Ribeirinhos) contra a expansão pecuária e madeireira e a conseqüente devastação da Floresta. Essa visão distorcida do Chico Mendes Ambientalista foi levada para o Brasil e a outros países como forma de desqualificar e descaracterizar a classe trabalhadora do campo e fortalecer a temática capitalista ambiental que surgia.

Marina: "Chico era elite"
Em segundo, os trabalhadores rurais da base territorial do Sindicato de Xapuri (Acre), não concordam com a atual política ambiental em curso no Brasil idealizada pela candidata Marina Silva enquanto Ministra do Meio Ambiente, refém de um modelo santuarista e de grandes Ong’s internacionais. Essa política prejudica a manutenção da cultura tradicional de manejo da floresta e a subsistência, e favorece empresários que, devido ao alto grau de burocratização, conseguem legalmente devastar, enquanto os habitantes das florestas cometem crimes ambientais.

Terceiro, os candidatos que compareceram ao debate estão claramente vinculados com o agronegócio e pouco preocupados com a Reforma Agrária e Conflitos Fundiários que se espalham pelo Brasil, tanto isso é verdade, que o assunto foi tratado de forma superficial. Até o momento, segundo dados da CPT, 23 lideranças camponesas foram assassinadas somente neste ano de 2014. Como também não adentraram na temática do genocídio dos povos indígenas em situação alarmante e de repercussão internacional.

Por fim, os pontos elencados, são os legados do companheiro Chico Mendes: Reforma Agrária que garanta a cultura e produção dos Trabalhadores Tradicionais e a União dos Povos da Floresta.  

Xapuri, 27 de agosto de 2014 

José Alves – Presidente

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Band realiza primeiro debate entre presidenciáveis

Os três principais candidatos à Presidência reservaram parte da segunda-feira (25) para preparar suas estratégias de atuação no primeiro debate entre os presidenciáveis, que será realizado às 22h desta terça-feira (26) nos estúdios da Rede Bandeirantes, em São Paulo.

Dilma, Aécio e Marina se enfrentam na TV
A equipe de Dilma defende que a candidata se apresente como gestora e evite ataques diretos aos seus concorrentes, sobretudo, a ex-ministra Marina Silva, alçada à condição de candidata do PSB após a morte de Eduardo Campos no último dia 13. Marina aparece na segunda colocação na última pesquisa Datafolha, em empate técnico com o tucano Aécio Neves (PSDB) no primeiro turno e ligeiramente à frente de Dilma – embora empatadas tecnicamente – na simulação do segundo turno.

Segundo os jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, a petista só atacará Marina se for agredida primeiro. Candidata à reeleição, a presidenta passou parte do dia de ontem reunida com assessores no Palácio da Alvorada. Por ordem de sorteio, ela deve ser a primeira falar no debate. Já Marina deve se apresentar como “herdeira” do legado de Eduardo Campos e alternativa concreta à polarização entre PT e PSDB.

A nova candidata do PSB pretende utilizar os ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso para rebater as críticas direcionadas a ela por seus adversários de que não tem experiência administrativa suficiente para governar o país. Agora na condição de candidato menos conhecido entre os três principais concorrentes ao Planalto, após a morte de Eduardo, Aécio deve centrar fogo no governo Dilma.

O tucano quer reforçar em seu discurso que tem mais preparo do que suas duas maiores oponentes para exercer a Presidência. Também participarão do debate os candidatos Pastor Everaldo (PSC), Luciana Genro (Psol), Eduardo Jorge (PV) e Levy Fidelix (PRTB).

A apresentação será do âncora do Jornal da Band, Ricardo Boechat. O programa será dividido em seis blocos. Fonte:

Flávio Dino apresenta 10 propostas para a saúde

A saúde é uma das prioridades do Programa de Governo de Flávio Dino.

Conheça dez das propostas para essa área:

1 – Adotar a carreira de Estado para os médicos, como já acontece com os juízes. Isso tornará a carreira atrativa e vai garantir a presença de profissionais em todas as regiões.

2 – Abrir os hospitais que hoje estão fechados no Estado e garantir que os demais continuem abertos.

3 – Hospitais onde a população precisa, restabelecendo e mantendo o funcionamento de todas as unidades de saúde da rede estadual. Com especial destaque para os Hospitais Regionais.

4 – Pagamento de complementação ao piso salarial dos agentes comunitários de saúde e de endemias. Essa atuação será feita em cooperação com os municípios.

5 – Criação de bolsas complementares ao Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (PROVAB), do Ministério da Saúde. No Maranhão, as bolsas complementares vão permitir a abertura de mais vagas de médicos, enfermeiros e dentistas.

6 – Fortalecimento da equipe da Secretária de Saúde responsável por apoiar as cidades no desenvolvimento da Estratégia de Saúde da Família. Esse modelo leva em conta um atendimento continuado e focado nas famílias. Com isso, a prevenção a doenças funciona de forma muito mais eficiente.

7 – Usar os pequenos hospitais que estão hoje praticamente abandonados como ambulatórios ou centros especializados em determinados tratamentos. E fazer grandes hospitais em polos regionais para o atendimento geral e o encaminhamento necessário dos pacientes.

8 – Firmar ações e acordos para que os moradores de cidades vizinhas a Piauí, Tocantins e Pará possam usar os hospitais mais próximos de suas casas.

9 – Implementar ou fortalecer as Redes de Saúde: Cegonha, Atenção Psicossocial, Urgências e Emergências, Reabilitação de Danos, Oncologia e outras enfermidades crônicas.

10 – Reorientar o Plano Diretor de Investimento (PDI) para implementar as Redes e Saúde. É esse plano que dimensiona a necessidade de investimentos na saúde. Ele especifica onde os recursos devem ser aplicados. 

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