sábado, 18 de outubro de 2025

Pontão de Cultura Livro, Leitura e Literatura AbraPalavra é finalista do Prêmio Jabuti 2025


Referência em ações de leitura, oralidade e produção cultural, o Pontão de Cultura Livro, Leitura e Literatura AbraPalavra é finalista do Prêmio Jabuti 2025 na categoria Fomento à Leitura. Essa é a mais importante premiação do Brasil no campo literário, e essa indicação reafirma a relevância do trabalho da entidade na consolidação da leitura como prática social, direito humano e política pública.

Reconhecido pela Política Nacional de Cultura Viva, coordenada pelo Ministério da Cultura (MinC), o Pontão AbraPalavra tem sede em Belo Horizonte (MG), mas atua em âmbito nacional. Desenvolve ações formativas, de mapeamento, mobilização e produção cultural, envolvendo pontos de cultura, bibliotecas comunitárias e coletivos literários de todas as regiões do país. O AbraPalavra foi fundado em 2011 pelos artistas e pesquisadores Aline Cântia e Chicó do Céu.

“Ser finalista do Prêmio Jabuti é um reconhecimento simbólico e histórico. Nosso trabalho parte da convicção de que literatura é vínculo, afeto, prática cotidiana, política cultural e futuro compartilhado. Essa conquista pertence a toda a rede Cultura Viva e a quem acredita no poder transformador da palavra”, celebrou Aline Cântia, fundadora e presidente do Instituto.

Parceria com o MinC

Desde 2024, o AbraPalavra desenvolve uma parceria estratégica com o Ministério da Cultura para articular e fortalecer a Cultura Viva na área de Livro, Leitura e Literatura. Integra a rede de 42 Pontões de Cultura selecionados no Edital nº 09/2023, sendo 27 estaduais/territoriais e 15 nacionais/temáticos, trabalhando junto aos pontos de cultura no país.

Entre as principais iniciativas estão o mapeamento e diagnóstico da rede Cultura Viva, a formação de Agentes Cultura Viva — jovens de 18 a 24 anos —, a formação em mediação de leitura e escrita literária, além da criação de conteúdos e eventos que aproximam a literatura da vida cotidiana, democratizando o acesso e valorizando a bibliodiversidade brasileira.

“O Pontão de Cultura Abrapalavra tem um papel estratégico na Política Nacional de Cultura Viva, pois articula, a partir da leitura e da contação de histórias, um conjunto de experiências comunitárias que fortalecem o direito à expressão e à imaginação. Sua atuação amplia repertórios culturais, fomenta o pensamento crítico e contribui para a formação de uma consciência cidadã enraizada nos territórios”, destacou o diretor da Política Nacional de Cultura Viva, João Pontes.

Sobre o Prêmio Jabuti

Criado em 1958, o Prêmio Jabuti é o mais tradicional e prestigiado reconhecimento do campo literário brasileiro. Ele valoriza obras, projetos e iniciativas que contribuem para o fortalecimento da leitura, da literatura e da cadeia produtiva do livro no país.

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Como professores e professoras podem solicitar a nova Carteira Nacional Docente


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, na quarta-feira (15), que investir em educação é uma decisão política recente na história do Brasil. “Aqui demorou 420 anos para fazer a primeira universidade, porque havia uma decisão política, da predominância de uma certa elite brasileira que achava que tinha que ser assim”, disse em evento pelo Dia do Professor, celebrado neste 15 de outubro.

“A educação é o começo. A educação é aquele caminho que a gente aponta e vê uma luz no fim do túnel. Mas também não é só a educação que politiza, porque está cheio de gente muito atrasada ideologicamente nas universidades brasileiras e nas escolas”, afirmou Lula.


“Da parte do nosso governo não faltará atitude para tentar melhorar a educação nesse país. Eu acordo todo dia querendo que esse país nunca mais tenha um presidente da República que não tenha diploma universitário. Eu quero que tenha muitos diplomas universitários, mas que coloque o seu conhecimento a serviço do povo e não a serviço de bens pessoais”, pediu o presidente.


Lula anunciou que, ainda este ano, deve sair do papel a criação da universidade federal indígena e da universidade do esporte.



“Para que a gente possa fazer com que esse país seja soberano na terra, no ar, no mar, mas seja soberano também na sua educação. E vocês sabem que leva tempo para as coisas acontecerem”, disse ao destacar a importância da continuidade nas políticas de educação.

A cerimônia no Rio de Janeiro marca o início da emissão da Carteira Nacional Docente do Brasil, para atender os 2,7 milhões de professores de todo o país.

O documento oficial tem validade de dez anos e é destinado a professores de todos os níveis e etapas da educação, das redes públicas e privadas. O sistema de solicitação será aberto a partir desta quinta-feira (16), por meio da página Mais Professores.

Para ser elegível, é preciso que o professor tenha o Cadastro de Pessoa Física (CPF) regular junto à Receita Federal e esteja em exercício da atividade docente em instituição de ensino.
Benefícios

Durante o evento, o governo anunciou outros investimentos no Programa Mais Professores, lançado em janeiro deste ano e que envolve uma série de ações para incentivar e valorizar a docência no país. A iniciativa possibilita que os professores tenham benefícios exclusivos, como meia-entrada em eventos culturais, ferramentas de trabalho, cartões de crédito com condições diferenciadas e descontos em hotéis.

O governo ainda tem formado parcerias com empresas de todo o Brasil para garantir descontos, benefícios e vantagens especiais para os professores que terão a Carteira Nacional Docente do Brasil. O Selo #TôComProf será exibido nos pontos de venda das empresas parceiras, sinalizando que ali o professor encontra condições diferenciadas. Para utilizar o benefício, basta apresentar a carteira.

Para fazer parte do programa #TôComProf, os estabelecimentos devem ter abrangência nacional ou regional e regularidade perante a administração pública. As companhias devem ofertar serviços financeiros ou comerciais de alimentação, cultura e lazer, higiene e limpeza, moradia, saúde e transporte, entre outros. O desconto mínimo oferecido deve ser de 10% sobre o valor de tabela ou preço praticado ao público em geral, durante um período de até 12 meses ou em quantidade específica.

O edital de chamamento público para empresas interessadas foi lançado em setembro e segue aberto até 30 de novembro. A divulgação dos resultados será feita em ciclos e a relação atualizada das empresas parceiras é listada na página do Mais Professores
Premiação

Lula também premiou 100 mil professores das redes públicas, selecionados com base nas escolas com maior nota no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), incluindo contextos desafiadores, de acordo com o nível socioeconômico. Os vencedores receberam um cartão do Banco do Brasil com crédito de R$ 3 mil para a aquisição de ferramentas de trabalho, como computadores, notebooks e tablets.

Para concorrer às próximas premiações, o professor deve acessar o mesmo sistema de solicitação da Carteira Nacional Docente do Brasil e, ao fim do processo, preencher o formulário “Mais Professores – Valorização”. Serão premiados professores de todos os estados e do Distrito Federal, nas categorias anos iniciais do ensino fundamental, anos finais do ensino fundamental e ensino médio.

O governo também apresentou a reformulação do Portal de Formação Mais Professores, que reúne cursos gratuitos de formação continuada, graduação, mestrado e doutorado. A nova versão promete uma pesquisa facilitada pelas milhares de oportunidades, com um painel interativo que inclui um mapa com as ofertas divididas por estado.

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Baixada Maranhense em foco: Curso de Extensão “Diálogos Baixadeiros” retorna em edição especial nesta quinta (16)


SÃO LUÍS - A partir desta quinta-feira (16), será realizada a segunda edição do Curso de Extensão “Diálogos Baixadeiros - Baixada do Maranhão: Ditos e Escritos”. Atividade de extensão do Curso de História da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o projeto iniciará uma série de 15 encontros, distribuídos entre Seminários (3) e Rodas de Conversa (12), entre outubro de 2025 e janeiro de 2026.

Com carga horária de 60h, o curso conta sempre com convidados especiais, como autoras e autores oriundos ou estudiosos da Baixada do Maranhão, que apresentam temáticas regionais de suas escolhas e trocam com o público presente diversos olhares, percepções, vivências e memórias sobre a região - a entrada é gratuita e aberta a todos os públicos.

Sob organização do professores Manoel de Jesus Barros Martins, do Curso de História da UFMA, e Raimundo Inácio Souza Araújo, do COLUN e do PROFHISTÓRIA, o evento conta com o apoio da Coordenação do Curso de História, do Centro de Ciências Humanas (CCH), do COLUN, o Programa de Pós-Graduação em História (PPGHIS), do ProfHistória e da Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), Campus do Bacanga/UFMA.

Logo na estreia, nesta quinta, a partir das 14h, como parte integrante do Curso, será realizado o I Seminário Baixada do Maranhão: Arqueologia, Memória e História - organizador do projeto, o Prof. Dr. Manoel de Jesus será o mestre de cerimônia.

Entre os palestrantes convidados são: o Prof. Dr. Arkley Marques Bandeira (Bacabal/MA), que falará sobre “Inventário Cultural de Saberes e Fazeres na Baixada Maranhense”, às 14h30; o Prof. Dr. José de Ribamar Mendes Bezerra (São Luís/MA), que debaterá sobre “O falar na Baixada Maranhense”, às 15h30; e o Prof. Dr. Raimundo Inácio de Souza Araújo (Pinheiro/MA), que apresentará o tema “Pajelança e Discurso Médico na Baixada do Maranhão: o caso de Pinheiro”, às 16h30.

Para fins de certificação, as inscrições para participação no Curso podem ser feitas até o dia 19 de outubro, no link: sigeventos.ufma.br/sigeventos/public/eventos-abertos.

O I Seminário Baixada do Maranhão: Arqueologia, Memória e História será realizado no Auditório da Superintendência de Tecnologia da Informação da UFMA, ao lado da Caixa Econômica, no Campus do Bacanga, das 14h às 17h.

As edições dos “Diálogos Baixadeiros - Baixada do Maranhão: Ditos e Escritos” são gravadas e disponibilizadas no YouTube, pelo canal: https://www.youtube.com/STIUFMA. Para mais informações sobre o projeto, entre em contato pelo e-mail baixadadoma@gmail.com.

Serviço:

O quê: nova etapa do Curso de Extensão “Diálogos Baixadeiros – Baixada do Maranhão: Ditos e Escritos”, com o I Seminário Baixada do Maranhão: Arqueologia, Memória e História;

Quando: nesta quinta-feira (16), a partir das 14h;

Onde: no Auditório da Superintendência de Tecnologia da Informação da UFMA, ao lado da Caixa Econômica, no Campus do Bacanga, em São Luís;

Violência contra professores: a epidemia silenciosa que ameaça a educação pública


Quando uma/um professora/o é xingada/o em sala, agredida/o verbalmente no corredor ou ameaçada/o por família de aluno/a, esses episódios chocam, mas raramente aparecem para o público. Uma recente pesquisa do Observatório do Estado Social Brasileiro mostra que estes casos fazem parte de um padrão. A violência contra docentes na educação básica tornou-se uma epidemia, nascida de condições estruturais do sistema educativo brasileiro.

Segundo o estudo “Razões da epidemia de violência contra professoras e professores do Ensino Básico brasileiro” (link para o estudo completo), coordenado por Tadeu Alencar Arrais e equipe, a violência que atinge professores/as vai muito além dos casos isolados de agressão física.

O que se observa é que as razões para tais atos já se transformaram em uma cultura de desrespeito e precariedade que contamina o cotidiano escolar em múltiplas formas: psicológica, simbólica (desvalorização, humilhação ou opressão) e institucional.

Para o presidente da CNTE, Heleno Araújo, o contexto vai além do ambiente escolar: “O cenário no mundo é de muitas violências. Penso que o avanço da extrema direita aos poderes executivos e legislativos, a pauta contra os avanços de direitos sociais para a maioria da população e as insistentes ações para que todas as pessoas tenham acesso e sucesso na educação escolar, são alguns dos motivos desta ‘epidemia’ da violência contra professoras e professores”.

Para muitos(as) professores(as), o trabalho é uma soma de turnos em diferentes escolas, contratos temporários, turmas numerosas e infraestrutura deficiente. Somando-se a isso, há a pressão de metas avaliativas e inspeções externas que desencorajam a autonomia profissional. Esses fatores criam um ambiente opressor, no qual a violência — mesmo não física — é vivida e normalizada.

Além disso, muitos casos de hostilidade ou discriminação não chegam a ser denunciados por medo de retaliação, por não reconhecimento do ato como violento ou por ausência de canais institucionais eficazes de acolhimento. Sobre isso, Heleno comenta: “Todas estas formas de violência chegam ao conhecimento da CNTE e buscamos divulgar, apoiar as professoras/es e insistir em envolver todas as pessoas que estão dentro e ao redor da escola”.

Perfil dos educadores

A pesquisa aponta que a categoria docente é majoritariamente feminina (cerca de 78 % no ensino básico). As mulheres, historicamente mais vulneráveis nas relações de trabalho e sujeitas a expectativas sociais adicionais, acabam enfrentando um ônus maior de desgaste. Muitos professores lecionam para até 9 ou 10 turmas por semana, atendendo centenas de alunos, sem infraestrutura adequada ou apoio institucional. Alguns acumulam empregos para manter uma renda digna, o que amplia a fadiga e fragilidade frente a conflitos ou situações de risco.

O estudo associa diretamente a "epidemia" de violência à adoção de políticas de austeridade e à lógica de gestão educacional neoliberal, com foco em metas e competição entre escolas. Essa lógica, segundo o relatório, transforma a avaliação em uma “gincana” e reduz o professor a alvo de cobranças externas. Heleno acrescenta: “Na escola e para a escola é necessário repensar o processo de avaliação e estimular a prática cidadã e democrática nos espaços escolares e dos sistemas de ensino”.

Outro elemento central é o papel da rede privada de ensino: longe de ser um “refúgio”, ela aparece como se estivesse devolvendo ao mercado condições de trabalho inseguras e salários baixos desde o início da carreira docente.

Consequências visíveis e invisíveis


Docentes expostos a esse contexto relatam sintomas constantes de adoecimento: desgaste psicológico, estresse, ansiedade e depressão. Alguns chegam a se afastar ou desistir da profissão. Para muitos(as) professores(as), o simples fato de entrar em sala de aula torna-se uma jornada emocional exaustiva, marcada por medo e insegurança, o que acaba afetando sua relação com os alunos e o ambiente de ensino.

Em março de 2023, um ataque com faca na Escola Estadual Thomazia Montoro, em São Paulo, chocou o país: quatro professoras e um aluno foram feridos; uma professora morreu. O autor? Um aluno de 13 anos. Esse episódio escancara o que muitos professores enfrentam nos bastidores: hostilidades contadas aos colegas, ameaças veladas, sobrecarga emocional. Ele coloca em evidência a urgência em ressignificar a escola não como território da violência, mas como espaço de convivência e respeito.

O que pode ser feito


O relatório sugere que enfrentar essa “epidemia” exige intervir nos alicerces da política educacional:Valorização docente efetiva: salários justos, plano de carreira, garantia de direitos.


Infraestrutura decente nas escolas: espaços adequados, segurança, apoio pedagógico.


Políticas de gestão participativa: que devolvam autonomia ao professor e reduzam a pressão por metas punitivas.


Canais formais de denúncia, acolhimento e proteção: para professores vítimas de violência (física, psicológica, simbólica).


Formação em mediação de conflitos, práticas restaurativas e promoção de cultura de paz no ambiente escolar.



O presidente da CNTE reforça: “Promovendo o fim das violências institucionais, ou seja, cumprir as leis existentes para garantir o direito à educação e a valorização dos/as profissionais da educação. Estimular as medidas e ações que desenvolvam a cidadania e a prática democrática. Temos a tarefa de organizar os segmentos escolares, fazer com que a escola seja dirigida pelo Conselho Escolar, que o Projeto Político Pedagógico da escola seja aprovado em assembleia escolar. Aplicar as leis educacionais existentes de forma plena por todos os entes federados é o caminho para enfrentar essa epidemia”.

A violência contra professores no Brasil não é um episódio isolado, é sintoma de um problema muito maior. Enquanto persistirem as condições estruturais de precariedade e desvalorização, cada episódio de hostilidade será apenas mais uma de muitos outros invisíveis. O futuro da educação dependerá de como a sociedade decidirá cuidar daqueles que ensinam.

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

SINPROESEMMA segue luta e garante vitória no rateio do FUNDEF em Cândido Mendes


A decisão do Ministério Público é consequência direta da atuação do SINPROESEMMA e da organização da categoria em Cândido Mendes, que reivindica o cumprimento do rateio do FUNDEF.

Após mobilização e luta do Sinproesemma, por meio do núcleo municipal e do apoio da categoria, nesta sexta-feira, dia 10 de outubro, o Ministério Público determinou que a prefeitura de Cândido Mendes encaminhe à Câmara de Vereadores um projeto de lei sobre o rateio do precatório do FUNDEF.

Isto representa uma vitória dos trabalhadores e trabalhadoras em educação do município, que poderão receber o pagamento dos 60% destinados à categoria. Neste momento, o dinheiro está bloqueado na conta da prefeitura do município, por uma ação judicial de autoria do Sinproesemma.

O presidente Raimundo Oliveira falou sobre esta conquista dos educadores e educadoras de Cândido Mendes.
“Esse é um momento de vitória. Uma vitória em especial dos trabalhadores em educação que lutaram, que fortaleceram o seu sindicato, o seu núcleo, juntamente com outros membros da coordenação do núcleo”, destacou ele.
Termo de Ajustamento de Conduta

O Ministério Público da Comarca de Cândido Mendes, por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta, estabeleceu que a prefeitura do município encaminhe em até 30 dias, um projeto de lei que regulamente os critérios para o rateio do 60% do FUNDEF aos professores e professoras da cidade.

Além disso, após a aprovação desta Lei, que seja constituída uma comissão paritária com representantes da gestão municipal, do Poder Legislativo e do Sinproesemma.

O MPMA também determinou que a prefeitura apresente um Plano de Ação Detalhado para a aplicação dos 40% restantes do FUNDEF.

Raimundo Oliveira parabenizou a importante vitória da categoria e enfatizou sobre a unidade dos trabalhadores e trabalhadoras em educação para a garantia dos seus direitos. “Quero parabenizar todos que estiveram conosco fazendo a pressão, fazendo a cobrança, nos encorajando para fazer essa luta junto ao Ministério Público”, comemorou o presidente.

Fonte: ASCOM - SINPROESEMMA

Últimos dias: MinC destina 60 milhões para distribuidoras independentes de cinema


A Secretaria de Audiovisual (SAv) do Ministério da Cultura (MinC) está com inscrições abertas, até às 18h da próxima segunda-feira, 13 de outubro, para o Edital de Comercialização em Cinema, que apoia a distribuição de filmes brasileiros independentes. O edital destina R$ 60 milhões a distribuidoras registradas na Agência Nacional do Cinema (ANCINE). Cada distribuidora pode inscrever projetos de R$ 250 mil a R$ 2 milhões, podendo combinar diferentes propostas até o limite de R$ 3 milhões.

Podem participar proponentes que tenham registro regular na ANCINE e classificação de distribuidora independente. Pessoas físicas, MEIs, associações e fundações não são elegíveis.

“Este edital é uma grande oportunidade para fortalecer a distribuição de filmes brasileiros independentes e fazer com que mais pessoas tenham acesso à nossa produção nacional”, afirma Joelma Gonzaga, secretária da SAv.

As inscrições devem ser realizadas pelo Sistema Mapa da Cultura (https://mapa.cultura.gov.br/). Para dúvidas técnicas, escreva para suporte.mapa@cultura.gov.br; e para questões sobre habilitação ou processo seletivo, envie mensagem para comercializacao.minc@cultura.gov.br.

Participe e ajude a levar mais filmes brasileiros às telas de todo o país.

Palco Giratório 2025: 2ª semana com oficina e espetáculos em São Luís e Caxias


SÃO LUÍS – A programação especial da 27ª edição do Palco Giratório no Maranhão segue a todo vapor – e em sua segunda semana, as ações, entre oficina e espetáculos, serão realizadas em São Luís e Caxias.

Na capital maranhense, a semana inicia nesta segunda-feira (13), com a oficina “O corpo e seus fluxos”, com o Grupo Ateliê do Gesto (GO). A atividade visa desenvolver a consciência corporal e integrar a respiração consciente aos movimentos, utilizando a respiração como uma ferramenta criativa para explorar e expressar universos poéticos.

Voltada para artistas, estudantes de arte, professores, pessoas interessadas em dança e processo de criação, a ação ocorrerá das 14h às 18h, na Sala de Dança do Sesc Deodoro, no Centro da cidade.


Já nesta terça-feira (14), o coletivo Ateliê do Gesto apresenta ao público o aguardado espetáculo “Fica Comigo”, um convite para construir afetos e memórias através da experiência artística da dança criando valores, recuperando lembranças e provocando emoções.

Na montagem, focada no universo da dança, a criança é instigada a explorar sua essência para que sua imaginação seja estimulada a um universo original e criativo. A sessão será no Teatro Sesc Napoleão Ewerton, no Jardim Renascença, a partir das 15h – com duração de 45 minutos e classificação etária livre. Os ingressos para a sessão especial estão à venda na plataforma Sympla a preços populares.

Para mais informações, acesse o site do Sesc-MA, no link: https://www.sescma.com.br/.

Palco Giratório em Caxias

Na cidade de Caxias, a 27ª edição do Palco Giratório terá uma dobradinha imperdível ao público: nesta sexta-feira (17), com “Era Uma Vez: 3 Contos”, do Grupo Nós Destinos (MA); e no sábado (18), com “A fabulosa história do guri-árvore”, do grupo Fulano di Tal (MS).

Ambas as sessões serão no Auditório do Sesc Caxias e gratuitas – sempre a partir das 19h, com classificação etária livre.

27ª edição do Palco Giratório

Reconhecido no cenário cultural brasileiro como um importante projeto de difusão e intercâmbio das artes cênicas desde 1998, o Palco Giratório intensifica, em sua 27ª edição, a formação de plateias a partir da circulação de espetáculos dos mais variados gêneros e promove a troca de experiências por meio de uma vasta programação – no Maranhão, com ações imperdíveis tanto em São Luís, quanto em Caxias.


Veja, abaixo, a programação da 2ª semana do Palco Giratório 2025 no Maranhão:

13/10 – São Luís

Oficina “O corpo e seus fluxos”, com o Grupo Ateliê do Gesto (GO);

Das 14h às 18h, na Sala de Dança (Sesc Deodoro);

Público-alvo: estudantes e pesquisadores de artes cênicas, artistas, produtores culturais e gestores.

 

14/10 – São Luís

Espetáculo “Fica comigo”, do Grupo Ateliê do Gesto (GO);

Às 15h, no Teatro Sesc Napoleão Ewerton;

Classificação etária: livre / duração: 45 minutos.

 

17/10 – Caxias

Espetáculo “Era Uma Vez: 3 Contos”, do Grupo Nós Destinos (MA);

Às 19h, no Auditório do Sesc Caxias;

Entrada: gratuita.

 

18/10 – Caxias

Espetáculo “A fabulosa história do guri-árvore”, do Fulano di Tal – Grupo de Teatro (MS);

Às 19h, no Auditório do Sesc Caxias;

Classificação etária: livre / duração: 50 minutos;

Entrada: gratuita.