Governador Flávio Dino |
“Na campanha, não houve um debate sobre os problemas reais do Brasil. Isso está se evidenciando agora nessa transição, em que fica claro que não há sequer um programa. É uma transição muito desorganizada, muito desencontrada”, afirmou Dino ao programa Faixa Livre, da Rádio Bandeirantes no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (22).
“Nenhum de nós sabe precisamente o que vai acontecer para que haja crescimento da economia, geração de empregos e ampliação de investimentos públicos, que são tão necessários para melhorar a saúde e a mobilidade urbana, por exemplo”, acrescentou.
De acordo com o governador, a estratégia atribuída a Bolsonaro de conquistar mais popularidade no Nordeste até agora não é palpável. “Até o momento, não vimos nada que possa significar esse diálogo; não só com nossa região, mas com as camadas mais pobres do povo.”
Agenda de crescimento
Na quarta-feira (22), os governadores do Nordeste se reuniram em Brasília e elaboraram uma carta com os principais pontos para uma agenda de crescimento econômico, incluindo investimentos públicos, obras rodoviárias, hídricas e logísticas.
“É uma agenda positiva, para resolver os problemas da população”, disse Flávio Dino. Os governadores também mostraram forte preocupação com a saída dos cubanos do Mais Médicos. Para o governador do Maranhão, é um “monumental equívoco”.
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