Flávio Dino, Eduardo Leite, governador do estado do Rio Grande Sul (PSDB), e Fernando Henrique Cardoso |
Desenvolver políticas públicas prioritárias para as áreas sociais e de infraestrutura é tarefa que exige competência e muita sagacidade política. O reconhecimento de Flávio Dino em âmbito nacional se deve exatamente à conjugação dessas premissas.
Com elas, ele decidiu encarar um desafio que transcende as fronteiras maranhenses e saiu pelo Brasil costurando um processo de união de forças para apontar perspectiva na via oposta ao rumo que o país tomou sobretudo após as eleições de 2018. Seguindo a máxima atribuída ao clássico escritor russo Leon Tolstói de que para ser universal é preciso começar por sua aldeia, Flávio Dino tem sido ouvido por diferentes interlocutores.
Um dos fatores determinantes para os êxitos do governo do Maranhão é uma aliança bastante ampla – princípio que ele defende também no Consórcio do Nordeste, estimulando iniciativas e ações concretas, e nos fóruns de governadores da Amazônia Legal e do Centro-Oeste. Num país com diversidade social de largo espectro, a contemplação de diferentes correntes na conformação de um processo político é mandatória. Diante das ameaças à democracia pelas pretensões hegemônicas da extrema direita, mais ainda.
Essa é a base do entendimento de Flávio Dino para o seu chamado à unidade democrática nacional. Com ele, tem falado com personagens representativos do cenário nacional – como os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (FHC) e Luiz Inácio Lula da Silva, e o apresentador de televisão Luciano Huck –, além de ser ouvido por veículos de comunicação de matizes ideológicas variadas. Mantém também frequente diálogo com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Flavio Dino faz esse movimento de amplitude ao mesmo tempo em que cultiva as relações com seu campo político – a esquerda e seus movimentos populares e sociais. Ele expressa a compreensão de que o Brasil caminha perigosamente para um processo político de ruptura com a institucionalidade pós-ditadura militar. As ações do governo Bolsonaro, que concentram poderes numa casta com indisfarçável desprezo pelos princípios democráticos, indicam que não pode haver dúvidas na defesa dos valores da civilização.
Flavio Dino fala desses temas com a autoridade política de quem governa exitosamente um estado com poucos recursos e muitas demandas, além da cátedra de ex-juiz federal. De maneira respeitosa, considerando a multiplicidade de pontos de vista de quem está no campo democrático e patriótico, ele vai se projetando nacionalmente como portador de uma proposta ampla de unidade democrática.
O Brasil só avançou no seu desenvolvimento econômico e social com esses valores. Os processos de rupturas com a ordem democrática, por sua vez, só trouxeram mazelas como desigualdades, violência e repressão. Um ambiente arejado pela livre circulação de ideias e pelo respeito às diversidades de opiniões é naturalmente um terreno fértil para a prospecção de iniciativas de interesses de todos.
Esse movimento de Flávio Dino está em harmonia com a diretriz principal do seu partido, o PCdoB – a formação de uma frente ampla democrática. Mais recentemente, como ele lembrou em seu Twitter, houve três episódios de êxitos dessa tática: a tentativa absurda de transferência de Lula para um presídio; a apologia abjeta ao nazismo na cultura; e o desrespeito à atividade jornalística. “Que bom que a esquerda não ficou sozinha nesses casos”, enfatizou.
Fonte: Portal Vermelho www.vermelho.org.br
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