Reunião com o Conselho das Américas aconteceu na manhã desta terça-feira (14) |
O governador Flávio Dino participou, na manhã desta terça-feira (14), de videoconferência com o Conselho das Américas, organização que reúne investidores estrangeiros e líderes interessados em promover e ampliar negócios em países latino-americanos.
Durante a reunião, o governador Flávio Dino falou sobre as perspectivas e as respostas do Governo do Maranhão no enfrentamento da crise provocada pela pandemia de coronavírus (Covid-19).
Em sua fala inicial, Dino apresentou um panorama de casos no estado, especialmente sobre a ilha de São Luís, que concentra 93% dos diagnosticados com a doença e atualmente apresenta uma curva ascendente. Na sequência, o governador Flávio Dino apresentou o custo do enfrentamento à doença.
Além da perda de receita estimada em R$ 696 milhões (para os meses de março e abril), o Governo do Maranhão adicionou novas despesas, na ordem de R$181 milhões, que financiam, por exemplo, o aumento de leitos da rede estadual de saúde, compra de insumos, ações sociais, – como entrega de cestas básicas – e editais de fomento para os setores de cultura e turismo.
Para enfrentar a crise, o governador Flávio Dino pede a união de estados, municípios e Governo Federal, em torno de uma agenda de controle da pandemia, que garanta a aquisição de insumos, a efetividade das medidas sociais, proteção de empregos e empresas, e segurança para a federação. “Tenho me dedicado a essa pregação para que haja uma união nacional, um pacto do bom senso, em torno desta agenda, para que com isso nós possamos evitar um cenário de barbárie”, disse.
Para a presidente do Conselho das Américas, Susan Segal, a palestra do governador apontou um panorama real da doença no país. “A apresentação do governador foi muito informativa, respondeu a todos. Essa é sua casa, mesmo que virtualmente. Mandamos toda a sorte ao Maranhão e ao povo brasileiro”, disse.
Além do governador Flávio Dino como palestrante, a reunião contou com representantes de 30 empresas estrangeiras e de 12 pessoas do corpo administrativo do Conselho das Américas.
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