Presidente de Cuba Miguel Cannes denuncia agressão patrocinada pelos EUA contra Cuba:"Incitar este tipo de desordem nas circunstâncias excepcionais do país é uma perversidade." |
Cuba amanheceu nesta segunda-feira (12) em estado de alerta diante das tentativas de desestabilização ocorridas no domingo (11), que geraram a rejeição de amplos setores da cidadania em todo o país. Por trás da ofensiva contrarrevolucionária estão os EUA, conforme denunciou o presidente cubano.
Durante o domingo, muitos cubanos foram às ruas para expressar seu apoio à Revolução, em resposta às provocações que ocorreram em diferentes partes do país, instigadas através das redes sociais.
O Presidente Miguel Díaz-Canel, em uma aparição televisionada, rejeitou as ações daqueles que encorajam esses atos e os descreveu como oportunismo e dois pesos e duas medidas, porque se aproveitam das circunstâncias difíceis do povo devido à pandemia de Covid-19 e à intensificação do bloqueio econômico dos Estados Unidos.
Eles não querem o bem-estar do povo, denunciou o presidente, acrescentando que incitar este tipo de desordem nas circunstâncias excepcionais do país é uma perversidade.
«Convocamos a todos os revolucionários a sair às ruas para defender a Revolução em todos os lugares», assinalou Díaz-Canel.
Ele alertou que as ruas “são dos revolucionários e o Estado tem toda vontade política para dialogar, porém não vamos entregar la soberania, nem a independência desta nação. Têm que passar por cima do nosso cadáver se quiseram destruir a Revolução”.
O chefe de estado, que estava com outros líderes em San Antonio de los Baños, na província de Artemisa (oeste), um dos lugares onde havia concentrações de pessoas com diversas reivindicações, percorreu as ruas daquela cidade em união com a população.
Lá, ele se referiu à campanha de mídia organizada do exterior para convocar manifestações na ilha, e disse que algumas pessoas confusas participaram dessas ações, enquanto outras tinham preocupações e dúvidas legítimas.
Entretanto, ele acrescentou que também havia mercenários pagos por agências americanas, mas reafirmou que as ruas do país pertencem aos revolucionários.
Não vamos permitir que nenhum contrarrevolucionário esgotado, que recebe dinheiro americano, provoque desestabilização no país. Foi o que Díaz-Canel enfatizou durante seu discurso na televisão local, em que também pediu às pessoas que saíssem em defesa da Revolução.
Artistas, representantes de organizações políticas e de massa, trabalhadores e pessoas em geral, responderam com comícios populares em diferentes espaços públicos do país, que foram assistidos com bandeiras e frases cantadas em favor da Revolução e do Governo.
Da mesma forma, várias pessoas se uniram a uma chamada popular para colocar bandeiras nacionais em 26 de julho em varandas e janelas, como um sinal de apoio ao processo social cubano.
Fonte: Prensa Latina
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