O Museu do Reggae do Maranhão, equipamento cultural gerenciado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secma), completa quatro anos na terça-feira (18). Para comemorar, todos os dias, até sexta-feira (21), haverá Roda de Conversa, um bate-papo com temáticas variadas e convidados especiais. A programação será aberta ao público, mas a lotação está condicionada a 40 pessoas, em observância aos cuidados e prevenção contra a Covid-19 e o vírus da influenza, portanto, vá de máscara.
Todos os dias a programação começa às 18h30 e vai até as 21h. Músicos, intérpretes, DJS e pessoas que fazem parte da cadeia produtiva do reggae irão conversar, trocar experiência e mostrar sua arte ao vivo. Toda a programação será transmitida pelas redes sociais do Museu.
“Nada mais dinâmico e enriquecedor do que comemorar esses 4 anos do Museu do Reggae com pessoas que fazem parte da cena do reggae, que movimentam a cadeia produtiva do ritmo e que compartilharão das suas vivências e experiências com um público que admira e curte o reggae. Então estão todos convidados, observando os cuidados e os critérios sanitários que temos que ter contra a Covid-19”, convidou o secretário de Estado da Cultura, Anderson Lindoso.
No dia 18 (terça-feira), a Orquestra de Reggae do Maranhão convida pessoas do movimento reggae que trabalham com música para conversar sobre o assunto, mas visitantes e turistas também podem participar.
No dia 19 (quarta-feira), o tema vai ser Mulheres no Reggae, com Elizabeth Lago e Alessandra Vieira (que é assessora técnica do Museu), falando do universo feminino no reggae e a importância das mulheres no movimento reggae.
Na quinta-feira (20), o Grupo GDAM, que tem um trabalho voltado para projetos sociais, especialmente no segmento dança, vai receber convidados e falar sobre a dança como elemento cultural do reggae e de como esse ritmo encanta no “dançar”.
No último dia da programação (21), o tema vai ser os homens do reggae. Chico do Reggae Convida vai ser com a participação de homens que fizeram a revolução do reggae do Maranhão nas décadas de 1970 e 1980. Chico do Reggae é um dos personagens cruciais na cena do reggae do Maranhão, sendo responsável por abastecer o mercado maranhense com discos adquiridos em viagens que fez à Jamaica, Londres, Suriname e Guiana Inglesa.
Cerca de 700 visitantes em oito dias
O Museu do Reggae foi reaberto no dia 16 de dezembro após um período fechado para reforma, e também em função da pandemia de Covid-19. De acordo com informações da Assessoria Técnica do Museu, em apenas oito dias o espaço recebeu aproximadamente 700 visitantes vindos das mais diversas partes do Brasil e do mundo.
Entre eles estão turistas de estados como São Paulo, Minas Gerais, Pará e Rio de Janeiro; países como a França; e de cidades maranhenses como Rosário e Coelho Neto, além é claro, dos ludovicenses.
O Museu do Reggae do Maranhão, situado na Rua da Estrela, 124, Praia Grande, oferece ao público um vasto material sobre a cultura reggae. O horário de funcionamento é de terça-feira a sábado, das 13h às 18h; e aos domingos das 10h às 13h.
Inaugurado em 18 de janeiro de 2018, conta, por meio do seu acervo, a trajetória do gênero musical no estado. Nas várias salas de exposição existem relíquias como a guitarra usada há mais de 30 anos no primeiro show da Tribo de Jah, grupo pioneiro do reggae no Maranhão.
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