Por: Ana Beatriz Leal
O fator dinheiro também pesa na insatisfação: 44% dos autônomos ganham até um salário mínimo; 41% até três e apenas 14% entre três e 10 mínimos. Desde julho de 2017, ano da sanção da reforma, até junho deste ano, o número de informais subiu 17%, saindo de 21,7 milhões para 25,4 milhões.
Apesar de todos os alertas feitos pelo movimento sindical, o discurso falacioso de que a reforma trabalhista geraria empregos e modernizaria a legislação, infelizmente prevaleceu. Hoje, 7 anos depois da aprovação da lei, os males são evidentes: precarização das condições de trabalho e salários rebaixados.
O engodo da reforma na realidade só beneficiou o patronado. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas reforça que os trabalhadores estão insatisfeitos. Sete em cada 10 informais desejam ter a carteira assinada. Fazem parte do universo da informalidade 25,4 milhões de pessoas, de uma população ocupada de 100,2 milhões em março.
A maior parte dos que querem um emprego formal, com garantias como 13° salário, férias remuneradas, FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), assistência médica e vale-transporte, ocupa a base da pirâmide.
Segundo a pesquisa, 75,6% dos autônomos com renda de até um salário mínimo (R$ 1.412,00) almejam um emprego com carteira assinada. Entre os que possuem renda entre um e três salários mínimos, o índice é de 70,8%. Quando se trata de recortes, a maioria dos que sonham com a CLT é de homens (69%), com o ensino fundamental (72%) e negros (68%).
O fator dinheiro também pesa na insatisfação: 44% dos autônomos ganham até um salário mínimo; 41% até três e apenas 14% entre três e 10 mínimos. Desde julho de 2017, ano da sanção da reforma, até junho deste ano, o número de informais subiu 17%, saindo de 21,7 milhões para 25,4 milhões.
Apesar de todos os alertas feitos pelo movimento sindical, o discurso falacioso de que a reforma trabalhista geraria empregos e modernizaria a legislação, infelizmente prevaleceu. Hoje, 7 anos depois da aprovação da lei, os males são evidentes: precarização das condições de trabalho e salários rebaixados.
O engodo da reforma na realidade só beneficiou o patronado. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas reforça que os trabalhadores estão insatisfeitos. Sete em cada 10 informais desejam ter a carteira assinada. Fazem parte do universo da informalidade 25,4 milhões de pessoas, de uma população ocupada de 100,2 milhões em março.
A maior parte dos que querem um emprego formal, com garantias como 13° salário, férias remuneradas, FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), assistência médica e vale-transporte, ocupa a base da pirâmide.
Segundo a pesquisa, 75,6% dos autônomos com renda de até um salário mínimo (R$ 1.412,00) almejam um emprego com carteira assinada. Entre os que possuem renda entre um e três salários mínimos, o índice é de 70,8%. Quando se trata de recortes, a maioria dos que sonham com a CLT é de homens (69%), com o ensino fundamental (72%) e negros (68%).
O fator dinheiro também pesa na insatisfação: 44% dos autônomos ganham até um salário mínimo; 41% até três e apenas 14% entre três e 10 mínimos. Desde julho de 2017, ano da sanção da reforma, até junho deste ano, o número de informais subiu 17%, saindo de 21,7 milhões para 25,4 milhões.
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