terça-feira, 2 de setembro de 2025

Julgamento de Bolsonaro e mais sete por organização criminosa e outros crimes começa hoje (2) no Supremo Tribunal Federal


O Supremo Tribunal Federal (STF) começa nesta terça-feira (2) o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de sete de seus aliados mais próximos, acusados de integrar o chamado núcleo crucial da tentativa de golpe de Estado de 2022. As sessões poderão ser acompanhadas ao vivo pelo canal do STF no YouTube.

Horários das sessões e datas

2 de setembro – 9h e 14h
3 de setembro – 9h
9 de setembro – 9h e 14h
10 de setembro – 9h
12 de setembro – 9h e 14h

Quem são os réus

Jair Bolsonaro – ex-presidente da República

Alexandre Ramagem – ex-diretor da Abin e atual deputado federal

Almir Garnier – ex-comandante da Marinha

Anderson Torres – ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do DF

Augusto Heleno – ex-ministro do GSI

Paulo Sérgio Nogueira – ex-ministro da Defesa

Walter Braga Netto – ex-ministro e candidato a vice em 2022

Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

O rito do julgamento

A sessão inaugural será aberta pelo ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma. Em seguida, Alexandre de Moraes, relator do processo, apresentará um relatório sobre a investigação e os autos.

Após a leitura, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, terá até duas horas para sustentar a acusação. Os advogados de defesa, na sequência, terão até uma hora cada para suas manifestações.

Crimes imputados

Os réus respondem pelos crimes de:
  • organização criminosa armada;
  • tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • golpe de Estado;
  • dano qualificado pela violência e grave ameaça
  • deterioração de patrimônio tombado.
No caso de Alexandre Ramagem, por ser deputado federal, duas acusações foram suspensas, e ele responde apenas por golpe de Estado, organização criminosa armada e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.
Ordem dos votos

O relator Alexandre de Moraes será o primeiro a votar, seguido de Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. A decisão será tomada por maioria de três votos.

Um pedido de vista (mais tempo para análise) pode adiar o julgamento, mas, pelo regimento interno, o processo precisa retornar em até 90 dias.
Prisão em caso de condenação

Se houver condenação, a prisão não será imediata. Ela só poderá ocorrer após o julgamento dos recursos. Os réus militares ou ligados às Forças Armadas poderão cumprir eventual pena em alas especiais ou instalações militares, como prevê a legislação.

Onde assistir

As transmissões acontecem ao vivo pelo canal do STF:

Terça (2) – manhã, das 9h às 12h [assista aqui]; tarde, das 14h às 19h [assista aqui]

Quarta (3) – manhã, das 9h às 12h [assista aqui]

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Espetáculo “Três Mulheres Altas”, com as atrizes Ana Rosa, Helena Ranaldi e Fernanda Nobre, terá temporada especial em São Luís

Ana Rosa, Helena Ranaldi e Fernanda Nobre

SÃO LUÍS – As atrizes Ana Rosa, Helena Ranaldi e Fernanda Nobre estrelam a montagem “Três Mulheres Altas”, que já passou por 11 cidades, acumula indicações a prêmios e já foi assistida por mais de 70 mil espectadores. Dirigida por Fernando Philbert, a peça — que rendeu o Prêmio Pulitzer ao autor — traz uma comédia mordaz que reflete sobre a passagem do tempo por meio de um acerto de contas entre três gerações, e estreia em São Luís no próximo mês de setembro.

Escrita por Edward Albee (1928-2016) no início da década de 90, o espetáculo logo se tornou um clássico da dramaturgia contemporânea. Perversamente engraçada – como é a marca do autor –, a peça recebeu o Prêmio Pulitzer e ganhou bem-sucedidas montagens pelo mundo, ao trazer o embate de três mulheres em diferentes fases da vida: juventude, maturidade e velhice.

Após passar por mais de 10 cidades e ter mais de 70 mil espectadores na plateia, a peça chega na capital maranhense para três apresentações especiais – que ocorrerão de 19 a 21 de setembro de 2025, no palco do Teatro Arthur Azevedo (TAA).

Após São Luís, o espetáculo ainda percorre por Fortaleza/CE, Campo Grande/MS, Brasília/DF, Santos/SP, Curitiba/PR, Florianópolis/SC e Ribeirão Preto/SP, totalizando 21 apresentações por cidades de todo o Brasil.

Dirigida por Fernando Philbert, a nova versão da peça, que traz no elenco as atrizes Ana Rosa, Helena Ranaldi e Fernanda Nobre, tem tradução de Gustavo Pinheiro e produção da WB Entretenimento de Bruna Dornellas e Wesley Telles. O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura e Bradesco Seguros, através da Lei Rouanet - Incentivo a Projetos Culturais.


Três Mulheres Altas


Em seu quarto ano consecutivo em cartaz, o espetáculo segue colecionando plateias lotadas e reconhecimento por onde passa. Nesse percurso, a montagem recebeu indicações a grandes prêmios, como: Cesgranrio, Bibi Ferreira e Cenym.

Em cena, as atrizes interpretam três mulheres, batizadas pelo autor apenas pelas letras A, B e C. A mais velha (Ana Rosa), que já passou dos 90, está doente e embaralha memórias e acontecimentos, enquanto repassa a sua vida para a personagem B (Helena Ranaldi), apresentada como uma espécie de cuidadora ou dama de companhia. A mais jovem, C (Fernanda Nobre), é uma advogada responsável por administrar os bens e recursos da idosa, que não consegue mais lidar com as questões financeiras e burocráticas.

Entre os muitos embates travados pelas três, a grande protagonista do espetáculo é a passagem do tempo e também a forma com que lidamos com o envelhecimento. ‘O texto do Albee nos faz refletir sobre ‘qual é a melhor fase da vida?’, além de questões sobre o olhar da juventude para a velhice, sobre a pessoa de 50 anos que também já acha que sabe tudo e, fundamentalmente, sobre o que nós fazemos com o tempo que nos resta. Apesar dos temas profundos, a peça é uma comédia em que rimos de nós mesmos’, analisa o diretor Fernando Philbert.

A última e até então única encenação do texto no Brasil foi logo após a estreia em Nova York, em 1994. Philbert e as atrizes da atual montagem acreditam que a nova versão traz uma visão atualizada com todas as mudanças comportamentais e políticas que aconteceram no mundo de lá para cá, especialmente nas questões femininas, presentes durante os dois atos da peça. Sexo, casamento, desejo, pressões e machismo são temas que aparecem nos diálogos e comprovam a extrema atualidade do texto de Albee.

Sobre o Circuito Cultural Bradesco Seguros

Manter uma política de incentivo à cultura faz parte do compromisso do Grupo Bradesco Seguros considerando a cultura como ativo para o desenvolvimento dos capitais do conhecimento e do convívio social.


Nesse sentido, o Circuito Cultural Bradesco Seguros se orgulha de ter patrocinado e apoiado, nos últimos anos, em diversas regiões do Brasil, projetos nas áreas de música, dança, artes plásticas, teatro, literatura e exposições, além de outras manifestações artísticas.

Dentre as atrações incentivadas, destacam-se os musicais: “Bibi – Uma vida em musical”, “Bem Sertanejo”, “Les Misérables”, “70 – Década do Divino Maravilhoso”, “Cinderela”, “O Fantasma da Ópera”, “A Cor Púrpura” e “Concerto para Dois”, além da “Série Dell'Arte Concertos Internacionais” e a exposição “Mickey 90 Anos”.

Para mais informações, acesse: www.bradescoseguros.com.br/circuito_cultural.

SERVIÇO:

O quê: Três Mulheres Altas, de Edward Albee – Com Ana Rosa, Helena Ranaldi e Fernanda Nobre;

Data: 19 a 21 de setembro de 2025;

Horário: Sexta e Sábado às 20h | Domingo às 17h;

Local: Teatro Arthur Azevedo;

Ingressos disponíveis em: https://bileto.sympla.com.br/event/108811/d/329885

Acessibilidade: o teatro possui acessibilidade para PCD e espaços adequados no ambiente do teatro – teremos intérprete de libras em todas as apresentações;

O programa do espetáculo será disponibilizado em Braile.

FICHA TÉCNICA | TRÊS MULHERES ALTAS

Direção: Fernando Philbert

Com: Ana Rosa, Helena Ranaldi e Fernanda Nobre

Tradução: Gustavo Pinheiro

Direção de Produção: Bruna Dornellas e Wesley Telles

Produtora Executiva: Clarice Coelho

Gestão Administrativa: Deivid Andrade

Participação Especial: João Sena

Desenho de Luz: Vilmar Olos

Cenografia: Natália Lana

Trilha Sonora: Maíra Freitas

Figurino e Visagismo: Tiago Ribeiro

Assistência de Direção: João Sena

Fotos: Pino Gomes

Criação da Arte: Nós Comunicação

Vídeos: Stone Art Films

Cenógrafa Assistente: Marieta Spada

Assistente de Cenografia: Malu Guimarães

Cenotécnico: André Salles e equipe

Costura de Cenário: Nice Tramontin

Produção de Arte: Natália Lana

Efeitos Especiais: Mona Magalhães / Carlos Alberto Nunes

Costura: Ateliê das Meninas

Beleza: Cinthia Rocha

Peruqueira: Emi Sato

Assistentes de Beleza: Deborah Zisman e Blackjess

Técnico de Som: Erique Luna

Técnico de Luz: Bernardo Amorim

Diretor de Palco: Lucia Martiusso

Camareira: Silvia Oliveira

Assistente de interpretação: Narjara Turetta

Apresentado por: Ministério da Cultura e Bradesco Seguros

Produção: WB Produções

Realização: WB Entretenimento

Produção Local: Guilherme Frota Produções - 35 anos

sábado, 30 de agosto de 2025

Antonio Carlos Secchin fala das "andanças" de Ferreira Gullar


O Acadêmico Antonio Carlos Secchin abre o ciclo “Literatura e Política” na próxima terça-feira, 2 de setembro, às 16h, com a palestra “Política e paixão: andanças e mudanças de Gullar”, com coordenação do Acadêmico Antônio Torres. A entrada é franca e as inscrições podem ser feitas pelo link: https://www.even3.com.br/politica-e-paixao-andancas-e-mudancas-de-gullar-616618/

Segundo Secchin, ele vai esmiuçar algumas andanças de Gullar: viagens no tempo e no espaço. Viagens para a infância em São Luís. “Para o Rio de Janeiro e para países onde viveu exilado. O lirismo amoroso e o engajamento político no conjunto de sua obra.”

José de Ribamar Ferreira, ou Ferreira Gullar, nasceu no Maranhão em 1930. Filho de família de classe média – o pai era comerciante, com 10 filhos para criar. Começou aprendendo a ler com uma professora que dava aulas na sala de sua casa para os filhos dos vizinhos. No ginásio, teve que trocar a escola particular pela pública porque o pai não tinha dinheiro para pagar. Acabou aprendendo marcenaria, alfaiataria, sapataria, funilaria, mas não gostava de nada. Acabou poeta.

Para lutar contra o golpe militar, entrou para o Partido Comunista, foi preso e teve que se exilar. Foi para Moscou, depois Chile, Peru e Argentina, onde escreveu o Poema Sujo.

Em seu discurso em homenagem a Ferreira Gullar na cerimônia de comemoração dos 128 anos da ABL, Secchin disse que “a poesia de Gullar desenvolve um pensamento que não oculta, antes, convoca, a ostensividade da matéria, em todas as suas dimensões. Versos banhados em luz, especial a das manhãs maranhenses. Versos atravessados pelos ruídos de risos abastecidos no sabor de peras e bananas, aconchegados na epiderme feminina, embriagados pelo odor dos jasmins. Em nossa poesia, Gullar é quem mais se destaca numa linhagem que erotiza o corpo do mundo. Sem hierarquia, entre manifestações menos ou mais nobres. Não se pense, porém, que tal procedimento conduza a uma visão unicamente celebratória, otimista da existência. Zonas de sombra infiltram estranhezas e abrem campo para uma espécie de contra voz. Se Gullar pensa com o corpo, pois dele, corpo, provém, do contato com os outros, a fonte do prazer e da alegria, é igualmente no corpo que se inscreve a inquietação da finitude. Dai o poeta inventar um duplo, que é mais Gullar do que eu; um duplo, que pela criação, é livre da morte. Nesta poesia de buscas, alegrias e decepções ecoa uma nota subterrânea e renitente. O homem é condenado à sua arbitrária individualidade. Só lhe resta inventar, por meio da arte, outras ordenações ou desordenações do mundo, em que a morte seja vencida, os encontros sejam possíveis e as coisas enfim ganhem algum sentido. Poesia admirável pela inquietação e pela ampla gama de recurso eu tanto incide na nota pessoal do amor e da solidão quanto se regue na defesa coletiva de valores éticos universais, através de sua muralha luminosa de palavras.”

Cinemateca Brasileira abre inscrições para imersão em suas áreas técnicas


A Cinemateca Brasileira, entidade vinculada ao Ministério da Cultura, referência na guarda e difusão do patrimônio audiovisual, abre as inscrições para seu novo programa "Imersão nas Áreas Técnicas".

As inscrições poderão ser realizadas entre 28 de agosto e 05 de setembro. A iniciativa integra o Programa de Preservação do Audiovisual Brasileiro e visa fortalecer a Rede Nacional de Arquivos Audiovisuais por meio da qualificação técnica. O objetivo é oferecer aos participantes uma vivência intensiva e detalhada nos processos e protocolos de preservação de acervos audiovisuais, com foco em atividades fundamentais e identificadas como demandas prioritárias para a rede.

A imersão será oferecida em quatro áreas técnicas — Preservação de Filmes, Catalogação Audiovisual, Laboratório de Imagem e Som, e Centro de Documentação e Pesquisa —, cada uma com seis vagas e uma carga horária de 30 horas. As atividades acontecerão no segundo semestre de 2025, nas seguintes datas: 20 a 24 de outubro para Preservação de Filmes, 27 a 31 de outubro para Catalogação Audiovisual, 17 a 21 de novembro para Laboratório de Imagem e Som e 24 a 28 de novembro para o Centro de Documentação e Pesquisa.

Para se candidatar, é necessário ter mais de 18 anos e possuir vínculo profissional com instituições da Rede Nacional de Arquivos Audiovisuais ou que tenham formalizado o interesse em integrá-la. Os custos de transporte, hospedagem e alimentação são de responsabilidade dos selecionados.
O resultado do processo seletivo será divulgado em 12 de setembro. A iniciativa representa uma chance para profissionais do setor aprenderem diretamente com a equipe de uma das mais importantes cinematecas do mundo.

Para mais informações ou dúvidas, os interessados podem entrar em contato pelo e-mail: cursos@cinemateca.org.br.

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

População brasileira chega a 213,4 milhões em julho de 2025


A população brasileira alcançou o contingente de 213,4 milhões de habitantes em 1º de julho de 2025
. A estimativa foi divulgada nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e representa crescimento de 0,39% em relação ao ano anterior.

A publicação da estimativa populacional no Diário Oficial da União é um requisito do Tribuna de Contas da União e serve como base para cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios, transferências de recursos da União para os entes fedPara se chegar à estimativa populacional, o IBGE parte do último censo realizado (2022) e faz projeção anual em cima de dados como taxas de mortalidade e nascimento. Os dados também são fundamentais para indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos entre os censos.

Na publicação, o IBGE aponta a população de todos os estados, do Distrito Federal, regiões metropolitanas e municípios. Uma novidade de 2025 é a inclusão de Boa Esperança do Norte, com 5.877 habitantes no Mato Grosso, o mais novo município do país, que soma atualmente 5.571 cidades.

De acordo com o gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE, Marcio Minamiguchi, o Brasil vivencia tendência de crescimento cada vez menor.

“Os resultados mostram uma desaceleração, o que já era indicado pelo Censo 2022 e pelas Projeções da População”, avalia.

De acordo com o instituto, a população brasileira seguirá em trajetória de crescimento até 2041, atingindo 220,43 milhões de habitantes, passando a encolher a partir de 2042. Em 2070, o país deve ter 199,2 milhões de pessoas.

Destaques

São Paulo é o estado mais populoso do país, com 46 milhões de habitantes, o que representa 21,6% da população. É quase o mesmo de dizer que um em cada cinco brasileiros mora em São Paulo.
Roraima, com 738.772, é o estado menos populoso.
A cidade de São Paulo é a mais populosa do país, com 11,9 milhões de habitantes.
Se a capital paulista fosse um estado, seria mais populosa do que 23 estados brasileiros, perdendo apenas para São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.
Entre as capitais, Palmas, no Tocantins, tem a menor população, 328,5 mil pessoas.
Serra da Saudade, em Minas Gerais, é a menor cidade brasileira, com 856 habitantes.

Confira a população de todas as unidades da federação:

São Paulo: 46,1 milhões
Minas Gerais: 21,4 milhões
Rio de Janeiro: 17,2 milhões
Bahia: 14,9 milhões
Paraná: 11,9 milhões
Rio Grande do Sul: 11,2 milhões
Pernambuco: 9,6 milhões
Ceará: 9,3 milhões
Pará: 8,7 milhões
Santa Catarina: 8,2 milhões
Goiás: 7,4 milhões
Maranhão: 7,0 milhões
Amazonas: 4,3 milhões
Paraíba: 4,2 milhões
Espírito Santo: 4,1 milhões
Mato Grosso: 3,9 milhões
Rio Grande do Norte: 3,5 milhões
Piauí: 3,4 milhões
Alagoas: 3,2 milhões
Distrito Federal: 3,0 milhões
Mato Grosso do Sul: 2,9 milhões
Sergipe: 2,3 milhões
Rondônia: 1,8 milhão
Tocantins: 1,6 milhão
Acre: 884,4 mil
Amapá: 806,5 mil
Roraima: 738,8 mil

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Divulgado calendário com cronograma de pagamento da segunda parcela do Precatório do FUNDEF da rede estadual


Foi divulgado nesta quarta-feira (27), o calendário de pagamento dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF). Os precatórios do FUNDEF correspondem a recursos devidos pela União aos estados e municípios referentes a repasses não realizados entre 1998 e 2006, reconhecidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2017.

O cronograma contempla servidores ativos, aposentados, desligados e também herdeiros de servidores da educação que já faleceram.

Calendário de Pagamento

> 01/09 (segunda-feira): Servidores ativos e início da entrega da documentação de herdeiros

> 02/09 (terça-feira): Pagamento dos Aposentados

> 03/09 (quarta-feira): Início do pagamento dos Desligados


Orientações para herdeiros

Além do calendário,foram divulgados também os procedimentos destinados aos familiares de servidores falecidos que têm direito ao recebimento dos valores.

Para os herdeiros que ainda não receberam nenhuma parcela, o primeiro passo é solicitar à Seduc uma declaração de valores pelo e-mail herdeiros.fundef@edu.ma.gov.br, informando o nome e CPF do servidor falecido, anexando documento de identificação e a certidão de óbito. Com o documento, é necessário ingressar na Justiça e requerer a expedição de um alvará judicial, procedimento obrigatório para o levantamento dos valores.

Após a expedição do alvará, a documentação completa deve ser reunida em um único arquivo PDF e enviada ao e-mail suprarq@edu.ma.gov.br. Entre os documentos exigidos estão: declaração de valores emitida pela Seduc, decisão judicial que indica o percentual destinado a cada herdeiro, certidão de óbito, documentos pessoais do servidor e dos beneficiários, além do comprovante bancário.

Para os herdeiros que já receberam a primeira parcela, o processo pode ser mais simples. Se os mesmos beneficiários já constam no alvará anterior, basta reenviar os seguintes documentos: ofício, alvará, certidão de óbito e documentos pessoais do servidor falecido e comprovante bancário dos herdeiros listados no alvará. Em caso de inclusão de novos herdeiros, é necessário repetir todo o trâmite judicial.

Nos casos em que os recursos foram depositados judicialmente, se a sentença já especificar os beneficiários e os valores correspondentes, o pagamento pode ser realizado através do envio de email para suprarq@edu.ma.gov.br com os seguintes documentos em anexo: decisão judicial que indica o percentual destinado a cada herdeiro, certidão de óbito, documentos pessoais do servidor e dos beneficiários, além do comprovante bancário. Caso contrário, será indispensável a apresentação de novo alvará judicial.

Plantão de Dúvidas
Para esclarecer dúvidas e orientar os beneficiários, a Seduc disponibilizou o email precatorio.fundef@edu.ma.gov.br e o atendimento presencial no setor de RH e na Assessoria Jurídica, na sede da Secretaria de Educação, localizada na Rua dos Pinheiros, nº 15, bairro São Francisco, em São Luís.

Com Assessorias

SINPROESEMMA é homenageado na Assembleia Legislativa pelos 36 anos de lutas e conquistas


O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Maranhão (
Sinproesemma) foi homenageado nesta quarta-feira (26) durante sessão solene na Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), em celebração aos seus 36 anos de trajetória, resistência e conquistas históricas.


A sessão foi uma proposição da deputada estadual Janaína, que destacou a importância do sindicato para a defesa dos direitos da categoria e para o fortalecimento da educação pública no estado. A cerimônia contou com a presença da diretoria do Sinproesemma, que representou toda a base de trabalhadores e trabalhadoras da educação.


“Este reconhecimento é fruto da luta coletiva da nossa categoria. São 36 anos construindo uma história de resistência e transformação, sempre em defesa da educação pública, gratuita, laica e de qualidade”,
afirmou o presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira.


Ao longo de sua história, o sindicato tem sido protagonista na defesa dos direitos da classe trabalhadora e na valorização profissional da educação, conquistando avanços significativos para professores, professoras e demais servidores da área.


A homenagem na Alema reafirma o compromisso da entidade em manter-se firme na luta por uma educação socialmente referenciada e transformadora, que garanta acesso, permanência e condições dignas de ensino e aprendizagem para todos.

Com ASCOM - SINPROESEMMA