Parafuso |
Sinceramente, a campanha eleitoral do candidato da oligarquia entrou
em parafuso.
Tá tipo aquela história do moleque dono da bola que perde a
partida e leva a redonda embora pra acabar a brincadeira.
É claro que a ‘brincadeira’ aqui é o poder e não apenas o
poder em si, mas as relações que dele derivam.
Inclusive as podres.
Com efeito, a tentativa da oligarquia sarney de criar factóide político a três dias da
eleição envolvendo ex-aliados políticos como Edmar Cutrim é apenas a velha e malandra forma sarneista de criar álibis jurídicos necessários
para dar início a embate de outro tipo e em outra frente, a judiciária.
O Golpe da oligarquia |
Em
muitos casos descambou para o golpe puro e simples. Nesse caso específico, a coisa, mesmo iniciada, pode ter resultado diferente, pela inconsistência ou inexistência mesmo de materialidades.
Aliás, o mecanismo do golpe pela via judiciária já é objeto
conhecido dos brasileiros e em especial dos maranhenses.
Acontece, mas diante de muitos fatores que se inter relacionam.
Acontece, mas diante de muitos fatores que se inter relacionam.
Ainda assim, o que não se pode concluir e muito menos aceitar é que
seja algo já ‘institucionalizado’, como regra, no arcabouço jurídico nacional.
Carece de fundamentação concreta todo tipo de ‘denúncia’ ou
relato contra pleitos eleitorais.
Mesmo ocorrendo de maneira acalorada, com ondas de
denuncismos entremeando o processo, normalmente os pleitos carregam traços
característicos de embates feitos em democracias liberais como a que existe no
Brasil.
É manjado o método da oligarquia em buscar ‘influenciar’ os
pleitos eleitorais por meio do poder judiciário ou de outros dispositivos.
Embora negados, claro, estão muito presentes e definidores de ‘rumos’ políticos.
Mas é claro também que a oligarquia, sabedora de que está com
a eleição perdida, uma vez mais não poderia entregar o poder simplesmente como
prega a cartilha republicana na medida em que a vitória de Flávio Dino e da
coalizão de forças democráticas e populares que o sustentam não será apenas uma
vitória eleitoral sobre outro grupo político qualquer.
Trata-se de vitória política com repercussão nacional por representar
a derrota de um dos grupos oligárquicos mais emblemáticos do Brasil liderado
pelo Senador e ex - Presidente da República, José Sarney.
Fogo em Roma |
Esse é o núcleo do resultado político que se desenha ao
término da votação no próximo dia 05 de Outubro: a derrota política e eleitoral
do grupo Sarney no Maranhão.
Projeta-se uma vitória de ‘cabo a rabo’ da oposição,
inclusive no Senado, o que deixará o grupo Sarney nu diante de imensas disputas
de poder que se impõem, atingindo ‘mortalmente’ e de uma vez por todas as forças
oligárquicas que dirigem politicamente o estado a pelo menos 05 décadas.
A coligação ‘Todos pelo Maranhão’ se comporta da maneira
mais correta: vigilante e comprometida com a verdade e a democracia
republicana.
O grupo Sarney comporta-se como todo império que cai: podre
por dentro e dissimulado por fora.
De olho neles
Observação do Blog: Nesse instante, a coligação Todos pelo Maranhão, encontra-se na Sede da Polícia Federal, na COHAMA, acompanhando entrega de possível escuta telefônica clandestina encontrada na residência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado, Edmar Cutrim.
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