quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Oposição é contra eleição indireta para governador e avisa que lançará candidato se isso ocorrer

Othelino, Cutrim, Tavares e Rubens: candidato próprio
A bancada de oposição na Assembleia Legislativa do Maranhão reuniu-se, na manhã desta quarta-feira (29), e decidiu por um posicionamento contrário a uma possível eleição indireta para governador do Maranhão, no caso de a governadora Roseana Sarney (PMDB) optar pelo seu afastamento do executivo estadual até o final do mês de novembro. 
 
Para os parlamentares, se isso acontecer, o grupo tem por decisão lançar candidato próprio.
 
A reunião contou com as presenças dos deputados Marcelo Tavares (PSB), que será o chefe da Casa Civil no governo Flávio Dino (PCdoB), os deputados estaduais reeleitos, Raimundo Cutrim (PCdoB) e Othelino Neto (PCdoB) e o líder da oposição na assembleia legislativa e deputado federal eleito, Rubens Jr. (PCdoB). Outras discussões devem ocorrer ainda entre todos parlamentares de oposição da Assembleia Legislativa.
 
A oposição considera que a eleição indireta na Assembleia Legislativa seria uma manobra oportunista e desconfiam dos verdadeiros motivos do afastamento da atual governadora. Os deputados acreditam que haverá eleição indireta para governador. Mas, na hipótese disso ocorrer, o bloco oposicionista denunciara a tentativa de favorecimento de membros do grupo na Sarney nesta desnecessária armação de sucessão temporária.
 
No caso de vir a se confirmar mesmo o afastamento de Roseana Sarney do governo do Estado, ao tomar posse no governo, o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Arnaldo Melo (PMDB), teria, por Lei, 30 dias para convocar eleição indireta para o novo governador, na qual ele próprio pode ser candidato. Elegendo-se, renunciaria ao mandato de deputado e de presidente do poder.
 
PEC modifica prazo para eleição indireta
 
Pelo que já foi noticiado por vários setores da Imprensa, haveria uma previsão de que Roseana Sarney se afastaria do governo no dia 30 de novembro, o que significaria que, no prazo de 30 dias, no dia 30 de dezembro, aconteceria uma eleição indireta as vésperas da posse de Flávio Dino, governador eleito pelo voto popular para o mandato que se inicia em primeiro de janeiro de 2015.
 

Por outro lado, circula nos bastidores da Assembleia já uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que modifica esse prazo para “até 30 dias”, ou seja, Arnaldo Mello, com isso, poderia fazer a eleição indireta a qualquer momento, com dois ou três dias após ter assumido. Assinaturas estão sendo recolhidas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário