Othelino, Cutrim, Tavares e Rubens: candidato próprio |
A bancada de oposição na Assembleia Legislativa do Maranhão reuniu-se, na
manhã desta quarta-feira (29), e decidiu por um posicionamento
contrário a uma possível eleição indireta para governador do Maranhão,
no caso de a governadora Roseana Sarney (PMDB) optar pelo seu
afastamento do executivo estadual até o final do mês de novembro.
Para
os parlamentares, se isso acontecer, o grupo tem por decisão lançar
candidato próprio.
A
reunião contou com as presenças dos deputados Marcelo Tavares (PSB),
que será o chefe da Casa Civil no governo Flávio Dino (PCdoB), os
deputados estaduais reeleitos, Raimundo Cutrim (PCdoB) e Othelino Neto
(PCdoB) e o líder da oposição na assembleia legislativa e deputado
federal eleito, Rubens Jr. (PCdoB). Outras discussões devem ocorrer
ainda entre todos parlamentares de oposição da Assembleia Legislativa.
A
oposição considera que a eleição indireta na Assembleia Legislativa
seria uma manobra oportunista e desconfiam dos verdadeiros motivos do
afastamento da atual governadora. Os deputados acreditam que haverá
eleição indireta para governador. Mas, na hipótese disso ocorrer, o
bloco oposicionista denunciara a tentativa de favorecimento de membros
do grupo na Sarney nesta desnecessária armação de sucessão temporária.
No
caso de vir a se confirmar mesmo o afastamento de Roseana Sarney do
governo do Estado, ao tomar posse no governo, o presidente da Assembleia
Legislativa do Maranhão, Arnaldo Melo (PMDB), teria, por Lei, 30 dias
para convocar eleição indireta para o novo governador, na qual ele
próprio pode ser candidato. Elegendo-se, renunciaria ao mandato de
deputado e de presidente do poder.
PEC modifica prazo para eleição indireta
Pelo
que já foi noticiado por vários setores da Imprensa, haveria uma
previsão de que Roseana Sarney se afastaria do governo no dia 30 de
novembro, o que significaria que, no prazo de 30 dias, no dia 30 de
dezembro, aconteceria uma eleição indireta as vésperas da posse de
Flávio Dino, governador eleito pelo voto popular para o mandato que se
inicia em primeiro de janeiro de 2015.
Por
outro lado, circula nos bastidores da Assembleia já uma Proposta de
Emenda Constitucional (PEC) que modifica esse prazo para “até 30 dias”,
ou seja, Arnaldo Mello, com isso, poderia fazer a eleição indireta a
qualquer momento, com dois ou três dias após ter assumido. Assinaturas
estão sendo recolhidas.
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