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| Júlio Pinheiro e educadoras |
O encontro ocorreu no Centro de Ciências Humanas (CCH), na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), e faz parte da III Semana Científica do Curso de Teatro.
Os participantes do encontro cobraram dos representantes públicos e pediram apoio do Sindicato na alteração dos editais destinados ao preenchimento das vagas dos profissionais de Artes Visuais, Música e Teatro.
Eles questionam que os editais, publicados pela Semed e Seduc, têm estimulados uma visão da polivalência, ou seja, que o profissional de uma dessas áreas é capaz ministrar o conteúdo das três juntas.
Como subsídios para o combate à polivalência, os licenciados argumentam que há inúmeras leis criadas, limitando a atuação dos docentes dentro das suas áreas de formação, e precisam ser respeitadas pelas secretárias de educação.
Baixa oferta
Outro problema identificado pelos alunos nos concursos abertos no estado é a baixa oferta de vagas para as áreas. Segundo eles, essa prática acaba fazendo professores de outras disciplinas a assumirem o ensino das artes nas escolas.
Para o licenciado em Teatro, Jurandir Mendes, que está fazendo pós-graduação no estado de Santa Catarina, é importante criar as vagas de artes nos concursos para valorizar os profissionais que se dedicaram e se aperfeiçoaram na área. “Só lançarem o edital com todas as áreas já é muito significativo para nós. Eu estudei 4 anos e quero trabalhar no meu estado”, afirmou.
O presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro, ressaltou que a pauta é justa e o governo do estado e as prefeituras devem resolver o problema, incluindo as disciplinas de Artes Visuais, Teatro e Música nos próximos certames.
Julio Pinheiro também criticou a lei de responsabilidade fiscal, legislação utilizada pelos gestores como barreira para investir na educação e abrir novas vagas nas redes. O dirigente defendeu a derrubada dessa medida e ressaltou a necessidade da criação da lei de responsabilidade da educação, que pune os gestores que descumprem as diretrizes educacionais.
“Os gestores alegam que a lei responsabilidade fiscal os impede de investir na educação, mas não são punidos quando não cumprem as diretrizes da educação básica”, criticou.

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