quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Temer diz que reforma que tira direitos é para garantir “empregos”

 
Temer trará imensos prejuízos à nação

O presidente provisório Michel Temer (PMDB) defendeu nesta quarta-feira (24), em uma cerimônia no Palácio do Planalto, a proposta de reforma trabalhista. 

Sem detalhar as mudanças que irá sugerir ao Congresso Nacional, o usurpador disse que o foco é garantir empregos.




O que Temer fez questão de não explicar é que para “garantir” os empregos pretende retirar direitos por meio do que chamam de “flexibilização trabalhista”. Ou seja, o que está na lei não vale e cada trabalhador deverá negociar com o patrão quais são os direitos que serão retirados para ele ter o emprego. Trata-se do negociado sobre o legislado.

Caso seja aprovado o impeachment contra a presidenta eleita Dilma Rousseff, Temer disse que pretende encaminhar até o final do ano ao Parlamento a proposta de reforma trabalhista e para modificar a lei que sobre a terceirização, outra aberração contra o trabalhador.

“[Quero] combater certa tese que dizem que, ao pensar em reforma trabalhista, estamos querendo eliminar direitos. Pelo contrário, o que queremos é manter empregos e manter emprego é manter a arrecadação que o emprego dá ao poder público brasileiro”, disse Temer, tentando defender o projeto.

O plano de retirada dos direitos é parte da proposta apresentada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os representantes dos patrões são alguns dos mais frequentes visitantes do Planalto desde que o interino assumiu o governo. Apoiadora do golpe contra a democracia, a CNI tem se reunindo com Temer para cobrar a fatura do impeachment e tentar acelerar a realização de mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Temer participou de cerimônia de lançamento do Plano Agro+, que prevê a revisão de 69 normas em vigor no Ministério da Agricultura.



Fonte: Portal Vermelho, com informações de agências

Nenhum comentário:

Postar um comentário