domingo, 15 de janeiro de 2017

CNTE elege nova Diretoria e aprova plano de lutas



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Nova Diretoria e forças políticas


Com 86,8 % dos votos, a Chapa 30 - Resistência e Luta venceu as eleições para a Direção Executiva e Conselho fiscal da CNTE para a próxima gestão.

Com a vitória, Heleno Araújo assume a presidência da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.
Três Chapas se inscreveram para disputar o pleito. Além da vencedora, a Chapa 10 - Independência e autonomia: colocar a CNTE na rua contra os ajustes de Temer e do Capital, com 9,7% dos votos e a Chapa 20 - Não ao golpe: unidade para lutar, com 3,3%.
A Nova Diretoria é resultado da aliança de seis forças políticas dentro da CNTE e significa em parte continuidade “já que temos quase 50% de renovação no conjunto da chapa”, avaliou Heleno. Segundo ele, a nova composição traz diretores da antiga gestão em novos cargos e novos membros.
“Isso já é uma mudança importante. Eu, por exemplo, estava na politica educacional e agora assumo a presidência. São alterações que dão um respiro para quem está mudando de posição dentro da direção e para os novos que chegam com energia e disposição para aprender e fortalecer ainda mais a luta conosco”, anima-se.
Para 2017, a nova direção prevê um ano crucial, com muita união e mobilizações. “Será um ano difícil e as resoluções do próprio congresso já apontam para isto”, avalia. O calendário de luta, segundo ele, já deve começar em fevereiro antes do carnaval com a preparação para a greve geral da educação, em 15 de março.
“Vai ser um ano de fato atípico com uma dinâmica diferente de anos anteriores. Percebemos uma disposição da categoria de não perder direitos, de não mudar o processo da previdência, de manter o financiamento para a educação de forma a atender a lei de proteção da educação e as lei que estão sendo aprovadas no congresso estão na contramão de tudo isso”, ressalta.
De acordo com Heleno, as reflexões e questionamentos durante o 33º Congresso indicou a disposição de um processo de unificação e de luta. “Mesmo as posições divergentes colocadas no congresso e a exposição dos palestrantes mostrara a necessidade de buscar esta unidade . Então, o congresso deu este tom e vamos continuar lutando por isso. A CNTE não está isolada”, destacou.
Heleno revelou que é preciso buscar por outros cantos e espaços “para que possamos marchar enquanto classe trabalhadora juntos, reunidos e firmes para barrar este golpe , restabelecer a democracia no país, evitar que direitos da classe trabalhadora sejam perdidos e avançar naquilo que ainda é preciso na área da educação e de outros direitos sociais pela população brasileira como um todo”, concluiu.

Fonte: CNTE



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