O presidente do Sindehotéis Luiz Henrique Pereira da Silva e a diretora Ana Mendonça Silva, acompanhado do presidente do SINTRARC, Raimundo Pedro de Jesus, participaram da solenidade pelo dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo e pelo Dia Nacional do Auditor Trabalho, 28 de janeiro, que aconteceu no auditório Ari Rocha, na sede do TRT/MA 16ª Região, situado na Areinha.
O evento homenageou o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo e também lembrou os 13 anos da Chacina de Unaí, quando foram assassinados três auditores-fiscais do trabalho e um motorista do Ministério do Trabalho em 2004, durante a investigação de denúncias em fazendas da cidade mineira. Ministrou a palestra principal, a professora Doutora Flávia Almeida Moura, da Universidade Federal do Maranhão.
O evento coordenado pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/MA), também traz a reflexão sobre o trabalho escravo contemporâneo no Maranhão: desafios e perspectivas – há registros, inclusive no próprio estado de trabalhadores que prestam serviço em condições análogas e subumanas, ou seja, em espaços insalubres e arriscando até sua própria vida.
A Superintendente da SRTE, Léa Cristina Costa da Silva disse que é uma honra organizar um evento dessa natureza “e o dia 28 de janeiro, Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo e do Auditor do Trabalho, traz uma discussão acerca do cenário, e uma delas, é em relação ao trabalho escravo contemporâneo que nos remete a uma reflexão dessa prática abusiva e exploratória, que aviltar a dignidade do trabalhador brasileiro. As Instituições federais, estaduais, o judiciário, o executivo, além de sindicatos patronal e laboral atuaram como agentes sociais, avaliando e buscando alternativas de avanço dentro dessa política pública tão importante que o Ministério do Trabalho vem desenvolvendo nesses 25 anos”, destacou.
O presidente do Sindehotéis, Luiz Henrique Pereira da Silva, parabenizou a organização e registrou o apoio do TRT/MA 16ª Região e do SRTE, além de parceiros. Segundo ele, trazer mais plenárias e rodas de debates sobre um evento tão importante que é o trabalho escravo no Brasil, ajuda a ampliar a discussão no aspecto implementação de política pública.
Dentro da discussão, trazendo para nível regional, “pensamos que trabalho escravo se restringe somente ao trabalho de roça, no entanto, dentro da nossa categoria existe essa prática, por exemplo, o trabalhador que não recebe seus direitos, não recebe o salário em dias, não tem alimentação adequada, as vezes trabalha em condições indignas, não deixa de ser um trabalho escravo, isso está em todas as categorias, precisamos denunciar e ajudar no combate ao trabalho escravo, então um evento dessa natureza é fundamental para ampliar as discussões acerca do assunto”. Frisou Luiz Henrique.
“O evento é um marco histórico. Relembrar a triste chacina de Unaí, que aconteceu há 13 anos, onde três auditores fiscais foram assassinados justamente por cumprirem a lei, combater o trabalho escravo. É um evento de grande valia para trabalhadores e sobretudo para o movimento sindical que é parte integrante dessa luta, e é através das entidades de classe que surgem muitas denúncias dessa prática exploratória e desumana ao cidadão. Essa discussão é muito importante para a manutenção do combate ao trabalho escravo por que os sindicatos laborais não podem ficar alheios a essa prática”, disse Frazão Oliveira, presidente da Força Sindical no Maranhão.
presidente do Sindehotéis, Luiz Henrique Pereira da Silva, parabenizou a organização e registrou o apoio do TRT/MA 16ª Região e do SRTE, além de parceiros. Segundo ele, trazer mais plenárias e rodas de debates sobre um evento tão importante que é o trabalho escravo no Brasil, ajuda a ampliar a discussão no aspecto implementação de política pública.
Dentro da discussão, trazendo para nível regional, “pensamos que trabalho escravo se restringe somente ao trabalho de roça, no entanto, dentro da nossa categoria existe essa prática, por exemplo, o trabalhador que não recebe seus direitos, não recebe o salário em dias, não tem alimentação adequada, as vezes trabalha em condições indignas, não deixa de ser um trabalho escravo, isso está em todas as categorias, precisamos denunciar e ajudar no combate ao trabalho escravo, então um evento dessa natureza é fundamental para ampliar as discussões acerca do assunto”. Frisou Luiz Henrique.
“O evento é um marco histórico. Relembrar a triste chacina de Unaí, que aconteceu há 13 anos, onde três auditores fiscais foram assassinados justamente por cumprirem a lei, combater o trabalho escravo. É um evento de grande valia para trabalhadores e sobretudo para o movimento sindical que é parte integrante dessa luta, e é através das entidades de classe que surgem muitas denúncias dessa prática exploratória e desumana ao cidadão. Essa discussão é muito importante para a manutenção do combate ao trabalho escravo por que os sindicatos laborais não podem ficar alheios a essa prática”, disse Frazão Oliveira, presidente da Força Sindical no Maranhão.
O presidente do Sintrarc, Raimundo Pedro de Jesus, também destacou a relevância da discussão “tem um valor imensurável. O tema proposto deve ser pauta até de forma cotidiana, uma vez que acontece esse trabalho não somente no interior do Maranhão, mas também na capital, até dentro da classe de trabalhadores ocorre esse tipo violação ao cidadão. Forçar o trabalhador a prestar seu serviço em um local insalubre, locais que não trazem um certo conforto, são indícios de trabalho escravo. Nós que estamos trabalhando na base representativa, fazendo um trabalho de área, obviamente temos que ficar ligados a toda e qualquer prática dessa natureza. Parabéns ao SRTE pela coordenação do evento”, completou o sindicalista.
Ana Mendonça Silva, diretora do Sindehotéis, avaliou o evento de forma muito positiva e registrou a presença maciça de sindicalistas “além de ser um marco na história, a reflexão sobre o trabalho escravo no brasil é um tema bastante instigante e visa debater sobre todas essas questões, inclusive a grande incidência no nosso estado. O trabalho escravo contemporâneo acontece não somente no interior de modo geral, mas também na capital que achei até mesmo dentro de empresas que não oferecem um local adequado onde o trabalhador se sinta confortável; transporte precário; salário baixo; jornada excessivas, ou seja, há vários indícios que apontam essa prática, por isso é importante a discussão dessa temática. Parabéns a toda organização e que venha mais eventos dessa natureza, o púnico ponto negativo do evento foi não ter convidado nenhum representante sindical para compor a mesa”, avaliou.
O procurador do Trabalho, Maurel Mamede Selares, “estou muito feliz em contribuir com essa construção do debate sobre a reflexão do trabalho escravo de modo geral. É uma forma dinamizada de relatar o contexto histórico da tragédia e lembrar dos auditores que fizeram um papel importantíssimo perante a lei. Debates nesse sentido enriquecem uma solução mais eficaz para problemática que deve ser combatida também de forma preventiva”, disse.
Estiveram presentes Léa Cristina Costa da Silva, Superintendente Regional do Trabalho e Emprego; o desembargador James Magno de Araújo Farias, presidente do TRT/MA 16ª Região; Mônica Duailibe, auditora Fiscal do Trabalho; Maurel Mamede Selares, procurador do Trabalho; o Agente Rodrigo Santos Corrêa, representando a Polícia Federal; José Raimundo dos Santos Junior, da Superintendência Polícia Rodoviária Federal, além de secretários de estado de direitos humanos e a Comissão de Erradicação do trabalho Escravo.
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