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| Funcionários da Mirante de Imperatriz cruzaram os braços revoltados com o comportamento desumano da empresa |
Alguns que trabalharam por décadas na empresa sentem-se humilhados e esquecidos pelos patrões diante da crise que a empresa enfrenta.
Propriedade da família do ex-senador e ex-presidente da República José Sarney o Sistema Mirante vive momento de decadência e joga todo o peso nas costas dos trabalhadores e trabalhadoras.
A situação é tensa e é percebida no tratamento dado aos profissionais que atuaram na empresa no momento das rescisões contratuais e pagamentos de direitos trabalhistas.
As reclamações são diversas: falta de reajuste salarial, corte de tickets alimentação, demissão em massa, atraso de FGTS, não pagamento de desconto sindical ao SINJOR entre outros graves problemas.
O Sindicato dos Jornalistas tem insistido no diálogo com os empresários da Mirante mas, de acordo com o Presidente da entidade, jornalista Douglas Cunha o tratamento é "vergonhoso" e que o Sistema Mirante estaria tentando jogar o trabalhador contra o Sindicato para que o Sindicato fique de fora do acompanhamento legal das rescisões.
O SINJOR/SLZ emitiu Nota oficial assinada pelo Presidente Douglas Cunha expondo como está a situação no momento.
O Blog publica na íntegra:
SINDICATO DOS JORNALISTAS
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Companheiros,
Esclarecemos aos jornalistas e à sociedade alguns pontos sobre comentários equivocados sobre a posição deste sindicato com relação ao tratamento vergonhoso que o Sistema Mirante de Comunicação está dispensando aos seus empregados principalmente aos que demitiu recentemente.
Tendo em vista que nós dois últimos exercícios, não procedeu os reajustes salariais dos seus Jornalistas, ainda retirou direitos adquiridos, o sindicato de recusa em fazer a homologação. Atitude adotada com o propósito de defender e preservar os direitos dos jornalistas, seus associados ou não, visto que o Sistema Mirante está inadimplente com obrigações trabalhistas como FGTS e outras.
Além disso, os gestores daquela empresa nomearam para tratar das homologações, um sujeito que não tem a nossa confiança.
Não entendemos o porquê da recusa da empresa em proceder as homologações na Superintendência Regional do Trabalho.
Acontece que aquele órgão tem poderes que o sindicato não tem, e, com certeza, poderá detectar alguma irregularidade.
Não abandonamos e nem viramos as costas ao Jornalistas demitidos. Tanto é que estamos batendo de frente com o Sistema Mirante. Atitude nunca adotada em tempos passados e isto está ferindo o orgulho que nunca tiveram suas vontades contrariadas pelo sindicato e nem por seus empregados que sempre viveram sob coação "branca" ou seja, ameaças veladas de demissão, o que agora aconteceu em face a má gestão exercida naquela empresa.
Entendemos que os colegas demitidos, que embora já tenham recebido algumas de suas verbas rescisórias, querem receber o relacionado ao FGTS, que está sendo, somente agora, depositado. A empresa resiste em fazer as homologações na SRTE, para ganhar tempo e, por certo, outros motivos que ainda não identificamos.
Não estamos ignoramos os problemas dos companheiros demitidos e já temos uma causídica especializada para os procedimentos jurídicos.
Lamentamos que alguns colegas desavisados estejam se deixando levar pelas mentiras de um certo sujeito que assim está "empurrando com a barriga" e colocando os jornalistas contra o seu sindicato, que está sendo atacado por pessoas que nunca participaram de qualquer ação do órgão classista, nem mesmo das Assembleias convocadas para tratar de assuntos do interesse dos classe. Inclusive das em que são tratados assuntos relacionados aos salários.
Quanto a citada contribuição sindical que na verdade era um imposto cobrado pelo governo. O Sistema Mirante descontava dos seus Jornalistas mas não vinha repassando ao sindicato, o que caracteriza apropriação indébita. Estas pessoas estão autorizadas a exigir dá empresa a devolução dos valores descontados de seus salários.
Infelizmente o trabalhador ainda não concebeu que é ele quem faz o sindicato, participando com sua presença, suas ideias e até cobranças. Saindo da zona de conforto de apenas pagar sua mensalidade, o que nem sempre acontece.
O sindicato não está prejudicando o trabalhador. Está enfrentando o poder do Sistema que está com o orgulho ferido, visto que nunca teve suas vontades contrariadas pelo sindicato. Não lhes caiu a ficha de que este tempo morreu.
Estamos torcendo para que todos os colegas sejam logo absorvidos pelo mercado de trabalho
Douglas Cunha
Sindjor- Slz
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