segunda-feira, 31 de julho de 2017

Rússia pede desistência de “planos destrutivos” contra a Venezuela

'Manifestantes' preparam arma caseira contra polícia
durante manifestação em Caracas no domingo (30)
Moscou afirma que é necessário “criar as condições propícias, também externas”, para que a Assembleia Constituinte possa apaziguar o país; EUA, Brasil, Argentina, Peru e UE são alguns que não reconhecem votação realizada no domingo (30).
A Rússia pediu nesta segunda-feira (31) que a comunidade internacional se contenha em seus planos “destrutivos” de pressionar a Venezuela após a votação da Assembleia Nacional Constituinte.

“Esperamos que aqueles membros da comunidade internacional que querem rejeitar os resultados das eleições venezuelanas e aumentar a pressão econômica sobre Caracas mostrem contenção e renunciem a estes planos destrutivos que podem aguçar a polarização da sociedade venezuelana”, diz um comunicado do Ministério das Relações Exteriores russo.

A nota acrescenta que “agora é importante evitar uma nova espiral de violência e a sua transformação em novas formas de enfrentamento”.

“É preciso criar as condições propícias, também externas, para que a Assembleia Constituinte possa assentar as bases de uma solução pacífica para as contradições que existem na sociedade venezuelana”, ressalta a nota.

Entre os governos que disseram que não reconhecerão a Constituinte venezuelana estão os dos Estados Unidos, Brasil, Argentina, Peru e Espanha, além da União Europeia.

Moscou lamentou também que a oposição ao governo de Nicolás Maduro “tenha ignorado o convite a participar nas eleições” e “tenha tentado impedir sua realização provocando confrontos nos quais se produziram vítimas mortais”.

A oposição venezuelana não reconheceu o resultado da votação de domingo para a Assembleia Nacional Constituinte e questionou as cifras oficiais de participação que o CNE (Conselho Nacional Eleitoral) situa em um total de 8.089.230 pessoas.

A nova Assembleia Constituinte foi eleita para redigir uma nova Carta Magna, mudar o ordenamento jurídico e reformar as instituições da Venezuela.


Fonte: Opera Mundi

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