Chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, fez sua intervenção na 72ª Assembleia Geral da ONU |
O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, fez sua intervenção na 72ª Assembleia Geral da ONU nesta segunda-feira (25) e denunciou as violações aos direitos humanos praticadas pelos Estados Unidos. Citou, entre as mais graves, o uso de armas nucleares contra outros povos. Mas apontou também casos internos do país que se coloca como o guardião das garantias inalienáveis à vida humana.
Arreaza foi enfático ao afirmar que o presidente norte-americano, Donal Trump, fundamenta seus atentados contra a humanidade em valores de paz e prosperidade.
Destacou que o mandatário usa “a força militar mais poderosa do mundo” para ameaçar e coagir outros países. É o que acontece atualmente com a Venezuela que sofreu ameaças de intervenção militar do chefe de Estado norte-americano.
Diante destas violações, e outras citadas pelo chanceler, ele instou a ONU a gerar mecanismos efetivos capazes de neutralizar as pretensões bélicas dos Estados Unidos e proteger os demais países.
Devemos procurar com urgência respostas multilaterais para evitar a imposição de medidas coercitivas e, até para que os governos que as impõe ilegalmente tenham a obrigação de compensar legalmente os povos que sofre seus efeitos”, defendeu Arreaza.
O chanceler advertiu que as medidas impostas contra a economia dos países, em referência às sanções aplicadas pelos Estados Unidos contra a Venezuela e outras nações, entre elas, Cuba, são ilegais e unilaterais.
Desde que a Assembleia Nacional Constituinte foi eleita na Venezuela, há pouco mais de um mês, Trump intensificou os ataques e aplicou uma serie de sanções econômicas.
Agenda em defesa da integração
Desde que chegou em Nova York, na semana passada, Arreaza manteve uma agenda com diversos diplomatas a fim de aprofundar as relações bilaterais de seu país em defesa da integração e da solidariedade.
No dia 18 deste mês se reuniu com os países membros da Celac (Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos), e pediu para que seja mantida a unidade e recuperado o diálogo político na região frente às ameaças imperialistas.
Em seguida, liderou uma reunião entre ministros do Movimento dos Países Não Alinhados. A partir deste encontro foi lançada a Declaração Política de Nova York, um documento que rechaça as medidas coercitivas e unilaterais dos Estados Unidos contra a Venezuela e violam o direito internacional.
Além disso, o ministro também assistiu à reunião de chanceleres do G77+China, onde novamente denunciou as sanções norte-americanas contra seu país.
Fonte: Portal Vermelho
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