segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Na Venezuela, 'chavistas' dão surra eleitoral na oposição nas eleições municipais

Povo nas ruas de caracas em apoio a Maduro 


O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) ganhou 22 das 23 capitais. A projeção é que com o resultado final vença em mais de 90 por cento das prefeituras do país. 

Dos já contabilizados, 9.139.564 pessoas (47,32% dos eleitores) votaram nas autárquicas, afirmou a responsável do CNE, Sandra Oblitas.

Em Caracas, a candidata do PSUV, Erika Farias, foi eleita para presidir o município Libertador, o maior do Distrito Capital.

Do mesmo partido, José Vicente Rangel Ávalos vai presidir ao populoso bairro de Petare, considerado um bastião do "chavismo".

Ainda no Distrito Capital, as câmaras municipais de El Hatillo, Chacao e Baruta vão ser conduzidas por opositores do regime.

No estado de Zulia (noroeste), onde o governador Juan Pablo Guanipa foi recentemente destituído pela Assembleia Constituinte, por não reconhecer esse organismo, a Câmara Municipal de Maracaibo será liderada por Omar Pietro, do PSUV. Nesta eleição, Pietro derrotou o líder opositor Manuel Rosales, fundador do partido Um Novo Tempo. Assim, o PSUV ganha 19 dos 23 estados.

De acordo com a imprensa venezuelana, as eleições decorreram com tranquilidade.

Para o secretário de Relações Internacionais do PCdoB, José Reinaldo Carvalho, que está em Caracas acompanhando as eleições, a vitória do campo chavista é importante e indiscutível: “A revolução bolivariana obteve uma vitória política importante, o alto índice de comparecimento, mais de 47%, em um sistema onde o voto não é obrigatório e em eleições municipais, confere legitimidade indiscutível ao pleito. Para se ter uma ideia, no primeiro turno das eleições presidenciais chilenas, em novembro, o índice de participação foi de 46,7%.”, afirmou ao portal Resistência.

À noite, o povo saiu as ruas de suas respectativas cidades para comemorar as eleições junto aos seus candidatos.

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