Funcionários e funcionárias de escolas públicas estaduais e municipais estão frequentemente na pauta do Sinproesemma. Além dos professores e professoras, a luta sindical também se direciona a eles, seja cobrando do Estado e municípios mais investimentos em qualificação destes profissionais, seja lutando por melhores condições de trabalho, ou por valorização. Sem estes profissionais, as escolas param.
O Dia Mundial do Funcionário da Educação é comemorado pela primeira vez em 2019. Ele foi criado em 2018 pela Internacional de Educação (IE), com o objetivo de incentivar a luta sindical também em prol destes profissionais. A categoria dos funcionários e funcionárias da educação é formada por auxiliares administrativos, merendeiras(os), auxiliares de serviços gerais, de apoio e vigilância, e cada um deles é fundamental para a escola.
“Na nossa pauta permanente de negociação com os governos, incluímos os funcionários e funcionárias de escolas por entender que a valorização deles também é um fator positivo para o desenvolvimento da educação”, frisou Raimundo Oliveira, presidente do Sinproesemma.
“O trabalho dos funcionários e funcionárias de escolas torna-se essencial, pois ele é o apoio da escola. São eles que mantém a escola funcionando, estruturalmente e administrativamente. Mudar a realidade deles (as), lutando pela valorização e motivando estes profissionais é também um dever sindical” afirma Militana Martins, secretária dos Servidores Técnicos e de Apoio do Sinproesemma.
A Internacional da Educação divulgou pesquisa inédita sobre estes trabalhadores mostrando que em todas as regiões do mundo eles não se sentem reconhecidos. A maioria são do sexo feminino e mal remunerados, ganhando menos do que o salário médio do seu país. Muitos têm condições de trabalho precárias; suas posições são frequentemente terceirizadas e colocadas em risco devido a cortes nos orçamentos de educação. Além disso, têm pouca oportunidade de progressão na carreira ou desenvolvimento profissional.
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