Ao comentar o escândalo envolvendo a operação Lava Jato, recentemente denunciado pelo The Intercept, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou que nunca orientou o Ministério Público, nos 12 anos em que atuou na magistratura federal.
A declaração de Dino confronta a defesa do também ex-juiz Sérgio Moro, que foi descoberto orientando os procuradores da Lava Jato.
Moro, atual ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro, e o procurador Deltan Dellagnol, do Ministério Público Federal (MPF), tentaram amenizar a descoberta, afirmando que as conversas entre juiz e acusadores são naturais. Ao relatar a experiência que teve no cargo, Flávio Dino prova que o comportamento, ilegal e anti-ético, não é comum, como argumentam.
“Fui juiz federal por 12 anos e nunca: 1) mandei no Ministério Publico; 2) determinei que procuradora fosse fazer “treinamento”; 3) opinei sobre ação penal antes de ser ajuizada; 4) orientei procurador sobre como produzir provas; 5) mandei descumprir decisão de desembargador”, contestou Dino, através do Twitter.
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