quinta-feira, 13 de junho de 2019

"Precisamos mobilizar todos contra mais esse ataque do governo Bolsonaro." disse Presidente do SINPROESEMMA em Audiência sobre Reforma da Previdência

Dirigentes do SINPROESEMMA: Izabel Cristina, Edna Castro, Raimundo Oliveira e Mary Braga
Sinproesemma participou, nesta segunda-feira, 10, no auditório Fernando Falcão, na Assembleia Legislativa, da Audiência Pública que debateu o projeto de reforma da Previdência, em discussão no Congresso Nacional.
A audiência pública foi proposta pelo presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto e pelos deputados federais Bira do Pindaré e Juscelino Filho. Também estava presente na audiência, o deputado Marcelo Ramos, presidente da Comissão Especial que analisa a proposta que tramita na Câmara dos Deputados, além de deputados estaduais, membros do Poder Judiciário e do Ministério Público, sindicalistas e representantes de entidades.
Durante explanação, o deputado Marcelo Ramos suscitou retirar do texto da Reforma da Previdência o fim da aposentadoria especial para os professores, a aposentadoria dos trabalhadores rurais, o benefício de prestação continuada (BPC) e ainda a desconstitucionalização da previdência. O deputado também explicitou que a reforma proposta pelo Governo Federal não vai combater privilégios e propõem um ajuste fiscal na Previdência.

Presidente Raimundo Oliveira fala durante Audiência Pública na Assembleia Legislativa

Durante discurso na audiência, o presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, disse que a reforma da previdência é maléfica para a classe trabalhadora e que não foi discutida com os principais atores envolvidos no processo: a sociedade e os trabalhadores.
Oliveira defendeu ainda uma grande mobilização contra a reforma e enfatizou o retrocesso e a retirada de direitos dos trabalhadores em educação, em especial às professoras que tem jornada tripla de trabalho: na escola, em casa, no seu papel de mãe, de esposa, de dona de casa, caso a proposta seja aprovada no Congresso Nacional.

“Nesse momento a classe trabalhadora deve estar unida. Essa reforma proposta pelo Governo Federal é um grande engodo, assim como foi a reforma Trabalhista. Não vamos permitir mais retrocesso e retirar direitos historicamente conquistados, fruto de grandes batalhas da classe operária. Precisamos mobilizar todos contra mais esse ataque do governo Bolsonaro e mostrar a força que temos. Dia 14 de junho Greve Geral, conclamou.

Assista o vídeo do posicionamento do presidente do Sinproesemma Raimundo Oliveira
Fonte : ASCOM - SINPROESEMMA

Nenhum comentário:

Postar um comentário