Apoiadores de Bolsonaro hostilizam imprensa
“Ó o lixo, ó o lixo.” “Escória! Lixos! Ratos! Bolsonaro até 2050! Imprensa podre! Comunistas.” “Sem vergonha. Vocês não mostram a realidade!” “Eu não sei como vocês conseguem dormir à noite. Vocês não representam a população brasileira! Mídia comunista, comprada! Cambada de safados!”
Essa é uma pequena amostra da forma como os profissionais da imprensa que fazem a cobertura do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Palácio do Alvorada tem sido tratada diariamente pelos seus apoiadores.
A violência é ainda muitas vezes estimulada pelo próprio presidente da República e gerou reação dos veículos esta semana.
Na segunda-feira (25), após nova série de xingamentos, o Grupo Globo, a Folha de S.Paulo, o site Metrópoles, o grupo Bandeirantes e o jornal Correio Braziliense foram alguns dos veículos que anunciaram a suspensão da cobertura da residência oficial até que medidas de segurança sejam garantidas pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
A omissão do governo em garantir segurança para o livre exercício da profissão foi duramente criticada pelos parlamentares do PCdoB.
Liberdade se defende
Para a líder da legenda, deputada Perpétua Almeida (AC), é inadmissível que jornalistas não tenham assegurado o livre exercício da profissão. “Não existe democracia sem liberdade de imprensa. Liberdade de imprensa não se discute, se defende”, afirmou a parlamentar.
Jornalista de formação, o deputado Márcio Jerry (MA) afirmou que “quando a imprensa não pode fazer a cobertura de um palácio de governo por receio de agressões é porque a democracia está ultrajada, agredida”. E conclamou que todos os jornalistas que defendem a democracia se juntem a esses profissionais na defesa da liberdade de imprensa.
A deputada Jandira Feghali (RJ) também saiu em defesa dos profissionais e cobrou punição aos agressores. “Os ataques à liberdade de imprensa não podem ser tolerados ou banalizados. Que os agressores sejam punidos, sempre”, defendeu.
Já o deputado Orlando Silva (SP) afirmou que a omissão do governo é criminosa. “Bolsonaro alimenta esses bandidos. É inaceitável! Nossa solidariedade aos profissionais da imprensa. Já passa da hora de conhecermos quem financia o banditismo bolsonarista. Estão a soldo de quem? Também é passada a hora da polícia agir e prender esses marginais. Ou a lei volta a imperar ou vai valer o exercício das próprias razões. Aí o Brasil virará uma grande briga de rua”, destacou o parlamentar.
A deputada Alice Portugal (BA) também se manifestou. Segundo ela, a atitude da claque bolsonarista é típica do fascismo. “Inconcebível jornalistas serem hostilizados na frente do Alvorada, e terem que suspender o plantão por falta de segurança. Coisas do fascismo. E assim, pisam nossas flores, matam nosso cão e não podemos dizer mais nada. #ForaBolsonaro”, declarou.
Em nota, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) elogiou a decisão das empresas que suspenderam a cobertura no Alvorada. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal e a Federação Nacional dos Jornalistas cobraram ações de proteção aos profissionais por parte do GSI e da Secom.
Fonte: PCdoB na Câmara
Essa é uma pequena amostra da forma como os profissionais da imprensa que fazem a cobertura do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Palácio do Alvorada tem sido tratada diariamente pelos seus apoiadores.
A violência é ainda muitas vezes estimulada pelo próprio presidente da República e gerou reação dos veículos esta semana.
Na segunda-feira (25), após nova série de xingamentos, o Grupo Globo, a Folha de S.Paulo, o site Metrópoles, o grupo Bandeirantes e o jornal Correio Braziliense foram alguns dos veículos que anunciaram a suspensão da cobertura da residência oficial até que medidas de segurança sejam garantidas pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
A omissão do governo em garantir segurança para o livre exercício da profissão foi duramente criticada pelos parlamentares do PCdoB.
Liberdade se defende
Para a líder da legenda, deputada Perpétua Almeida (AC), é inadmissível que jornalistas não tenham assegurado o livre exercício da profissão. “Não existe democracia sem liberdade de imprensa. Liberdade de imprensa não se discute, se defende”, afirmou a parlamentar.
Jornalista de formação, o deputado Márcio Jerry (MA) afirmou que “quando a imprensa não pode fazer a cobertura de um palácio de governo por receio de agressões é porque a democracia está ultrajada, agredida”. E conclamou que todos os jornalistas que defendem a democracia se juntem a esses profissionais na defesa da liberdade de imprensa.
A deputada Jandira Feghali (RJ) também saiu em defesa dos profissionais e cobrou punição aos agressores. “Os ataques à liberdade de imprensa não podem ser tolerados ou banalizados. Que os agressores sejam punidos, sempre”, defendeu.
Já o deputado Orlando Silva (SP) afirmou que a omissão do governo é criminosa. “Bolsonaro alimenta esses bandidos. É inaceitável! Nossa solidariedade aos profissionais da imprensa. Já passa da hora de conhecermos quem financia o banditismo bolsonarista. Estão a soldo de quem? Também é passada a hora da polícia agir e prender esses marginais. Ou a lei volta a imperar ou vai valer o exercício das próprias razões. Aí o Brasil virará uma grande briga de rua”, destacou o parlamentar.
A deputada Alice Portugal (BA) também se manifestou. Segundo ela, a atitude da claque bolsonarista é típica do fascismo. “Inconcebível jornalistas serem hostilizados na frente do Alvorada, e terem que suspender o plantão por falta de segurança. Coisas do fascismo. E assim, pisam nossas flores, matam nosso cão e não podemos dizer mais nada. #ForaBolsonaro”, declarou.
Em nota, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) elogiou a decisão das empresas que suspenderam a cobertura no Alvorada. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal e a Federação Nacional dos Jornalistas cobraram ações de proteção aos profissionais por parte do GSI e da Secom.
Fonte: PCdoB na Câmara
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