A obra da Ponte sobre o Rio Pericumã, que liga os municípios de Central a Bequimão, avança com a chegada das carretas com as vigas metálicas de sustentação. Neste fim de semana, 12 carretas das 40 que estão a caminho chegaram ao canteiro de obras do lado de Central.
O carregamento trouxe 200 toneladas de vigas de sustentação que irão compor a superestrutura da ponte que é uma das mais complexas obras da engenharia maranhense. Ao todo, são necessárias cerca de 1.500 toneladas de estrutura metálica para toda a ponte, e com esse carregamento já são 1 mil toneladas entregues.
Servindo de ligação entre os blocos e a sustentação para estrutura do tabuleiro por onde devem passar os carros, as vigas metálicas são um dos componentes principais para a estabilização da obra. Do lado de Bequimão são necessárias 800 toneladas, e de Central 700. As últimas carretas com o carregamento para Central já estão em deslocamento.
Por meio da Secretaria de Estado da Infraestrutura, o Governo do Maranhão tem executado com toda a precaução a continuidade dos trabalhos de sustentação da ponte. Agora as equipes se concentram na execução do acesso de serviço para chegar ao canteiro de obras. O caminho facilitará a chegada de carretas e máquinas que serão responsáveis pela escavação, cravação e concretagem dos blocos em solo mole à margem do Rio Pericumã. São cerca de 14 quilômetros de acesso apenas do lado de Central.
Para o secretário Clayton Noleto essa é mais uma obra de mobilidade importante para o Estado. “O Governo do Maranhão tem se esforçado em levar mais mobilidade à população. São diversas pontes construídas para promover essa agilidade e facilidade no tráfego, a exemplo da ponte em Nova Iorque e agora da Ponte Verde, na Grande Ilha. Essa obra sobre o Rio Pericumã é uma das mais importantes nessa área, pois além de facilitar o acesso ao litoral ocidental maranhense, fomentará a economia”, comentou o secretário.
Por dentro da obra
Com uma extensão de 589 metros, a Ponte sobre o Rio Pericumã possui 15 eixos. Os dez que ficam sobre o rio já foram construídos. Com a ajuda de uma plataforma de 500 toneladas, todos os blocos foram perfurados e concretados, em um trabalho minucioso e detalhado. Em alguns pontos do rio, as estacas cravadas chegam a ter 40 metros de profundidade para dar sustentação e estabilidade a ponte.
Com o término do período chuvoso, as equipes se concentram no caminho de serviço para chegar à beira do rio do lado de Central do Maranhão com os equipamentos e materiais para concluir as fundações em terra.
Mais mobilidade e integração com os municípios
Hoje a construção da ponte é um importante eixo econômico que gera renda aos trabalhadores maranhenses. Quando finalizada, a ponte facilitará o escoamento de produtos pesqueiros e da produção agrícola, fomentando o comércio e a agricultura local.
Além disso, vai diminuir a distância entre as duas cidades em aproximadamente cerca de 150 quilômetros, o que fortalecerá o turismo regional e fomentará o acesso ao litoral ocidental maranhense.
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