Nós acreditamos na ciência e na tecnologia, por isso temos investido muito fortemente na ampliação de oportunidades nestas áreas. Hoje, a Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema) está entre as 10 maiores fundações similares do Brasil, no que se refere aos recursos alocados na instituição, em termos absolutos. Isto revela que temos investido mais do que outros, já que temos o 17º Produto Interno Bruto (PIB) entre os Estados.
Fazemos isto com plena convicção da relevância desta priorização. O momento atual sublinha o quanto o conhecimento científico é elemento fundamental para preservação da vida, pois sem pesquisa não existiriam as vacinas que estão salvando milhões de pessoas.
Reforçando o nosso trabalho, lançamos nesta semana o Programa de Residência Profissional em Ciências Agrárias, que oportuniza a inserção no mercado de trabalho de profissionais da área de Ciências Agrárias, egressos de nossas universidades estaduais, e que serão mantidos a partir de bolsas financiadas pelo Governo do Estado. A iniciativa é parte do programa Trabalho Jovem, que contém diversos eixos de ação para propiciar renda aos jovens do nosso Estado.
No caso da Residência em Ciências Agrárias, o foco é promover o desenvolvimento de competências e habilidades técnicas que resultem em assistência direta e, consequentemente, maior desenvolvimento produtivo à agricultura maranhense, em todas as dimensões. Temos que ser mais do que uma plantation do século 21, e a tecnologia e o respeito à biodiversidade são elementos centrais em uma estratégia responsável.
Temos diversas ações correlatas, a exemplo do apoio à comercialização. Por meio do Programa Comida na Mesa, investimos na compra de produtos oriundos da agricultura familiar para composição das centenas de milhares de cestas básicas que estamos distribuindo em todas as regiões do estado. Amanhã, lançaremos mais um edital para o Programa de Compras da Agricultura Familiar (Procaf), com a destinação de R$ 1 milhão em recursos, inclusive para um eixo específico: a produção indígena. Também lançamos edital do Procaf para apoio às associações e cooperativas do babaçu, em sua maioria formada por mulheres.
Importante lembrar que, em face de uma ação administrativa estadual, produtores de mandioca passaram a vender para a maior cervejaria do país, visando à produção de cerveja de mandioca, garantindo geração de renda aos agricultores. E diversos produtos de origem animal suplantaram fronteiras de comercialização, conquistando espaço no mercado nacional, em virtude da adesão do Maranhão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA).
Com assistência técnica, extensão rural e articulação institucional, estamos ampliando o nosso papel de indutores de condições favoráveis para produção no Maranhão.
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