A Patrulha de Maria completa cinco anos e se consolida como um dos mais importantes organismos da Segurança Pública do estado, na proteção e apoio à mulher que sofre violência. O serviço funciona 24 horas e inclui visitas, rondas e contato telefônico. É prestado de forma humanizada e acolhedora, com adequada estrutura e equipe especializada. Evento comemorando a data foi realizado nesta segunda-feira (7), na Casa da Mulher Brasileira, bairro Jaracaty.
“A Patrulha Maria da Penha garante a efetividade das medidas protetivas de urgência, que vai à casa da mulher e faz o contato direto e acompanhamento para que elas não sejam vítimas de feminicídio. Tive a honra de, em 2016, participar da concretização do decreto que instituiu a patrulha e que hoje está presente em todas as regionais maranhenses. A Patrulha vem garantindo que as mulheres possam viver sem violência”, frisou a diretora da Casa da Mulher Brasileira, Susan Lucena.
O grupamento integra a Polícia Militar do Maranhão e atua no acompanhamento e atendimento às mulheres em situação de violência doméstica e familiar e detentoras de medida protetivas. Também fiscaliza o cumprimento destas medidas. Nestes cinco anos, somam mais de 27 mil mulheres atendidas e mais de 470 homens detidos.
“Comemoramos cinco anos de um amplo trabalho, que garante a segurança, a vida e liberdade a milhares de mulheres no Maranhão. E temos a satisfação em dizer que, nesse período, nenhuma das mulheres atendidas pela Patrulha Maria da Penha foram vítimas de feminicídio. O grupamento veio para dar efetividade às medidas protetivas e tivemos êxito”, frisou a coordenadora estadual da Patrulha Maria da Penha, tenente coronel Edhyelem Santos.
O policiamento da Patrulha Maria da Penha atua na Região Metropolitana de São Luís, atendendo à capital e aos municípios de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa. São cerca de 11,5 mil mulheres que recebem atendimento periódico.
A Patrulha Maria da Penha (PMP) foi criada por meio do Decreto Estadual n° 31.763, de 20 de maio de 2016. O foco é garantir maior efetividade às medidas protetivas de urgência trazidas pela Lei n° 11.340/2006, mais conhecida como Lei Maria da Penha.
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