A vitória foi confirmada às 19h57, com mais de 98% das urnas apuradas, e deu início a grandes comemorações nas ruas. Lula registrava 50,83% dos votos válidos, e Bolsonaro 49,17%. A diferença entre os dois se ampliou com o avanço da apuração.
No primeiro turno, em 2 de outubro, o ex-presidente teve 48,43% de votos válidos, contra 43,20% do presidente. A vantagem em números absolutos – que foi de 6,1 milhões de votos no turno inicial – agora ficou em pouco mais de 2,1 milhões.
À parte os contratempos da campanha e o sofrimento da apuração, Lula faz história. É a primeira vez que um brasileiro se elege três vezes para o Planalto. Ao cumprir o novo mandato presidencial – de 2023 a 2026 –, ele completará 12 anos à frente do cargo, permanecendo atrás apenas de Getúlio Vargas na lista dos mais longevos chefes de Estado do Brasil.
Ao vencer o pleito, Lula também impôs a Bolsonaro inédita derrota de um presidente brasileiro que concorria à reeleição. Assim, o governo de destruição liderado pela extrema-direita tem data marcada: 1º de janeiro, quando Lula toma posse.
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