A comissão de negociação do Sinproesemma esteve reunida na sexta-feira, 10, com o secretário de Educação, Felipe Camarão e a equipe da SEDUC, além do Secretário-chefe da Casa Civil, Sebastião Madeira para uma nova rodada da mesa de negociação da Campanha Salarial 2023.
O governo do Estado fez uma nova contraproposta, de 11%, parcelado em três vezes retroativo a janeiro, junho e setembro, proposta que foi rejeitada pela comissão de negociação do Sinproesemma, visto que não contempla o percentual de reajuste de 14,95% estabelecido pela Portaria Interministerial do MEC, a Lei do Piso e o Estatuto do Magistério.
Conforme explanou o presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, o percentual apresentado pelo governo do Estado está muito aquém do que o estabelecido pelo MEC e é uma proposta que vai de encontro aos anseios da categoria que além de não receber o piso salarial nacional, recebe uma proposta rebaixada de reajuste.
O presidente do Sinproesemma chamou atenção também dos representantes do Governo do Maranhão da necessidade do aprofundamento da discussão da implantação do Piso Salarial para a categoria com repercussão na carreira dos trabalhadores em educação.
Novo Encontro
Uma nova reunião já está agendada com os representantes do Governo do Estado. Na segunda-feira, 13, uma nova rodada de negociação com a presença do Ministério Público, através da Promotoria da Educação, será realizada pela manhã. E pela tarde, haverá a audiência de conciliação no Tribunal de Justiça.
“Iremos ratificar o percentual de reajuste de 14,95% de acordo com o que estabelece a Lei nessas novas reuniões com a presença do Ministério Público e a Justiça, na segunda-feira. O sindicato está aberto a negociação e seguiremos lutando para que a nossa categoria tenha a valorização que merece”, destacou Raimundo Oliveira.
Ato público
Como parte da agenda de greve, os trabalhadores em educação saíram às ruas para cobrar do governo do Estado a valorização da categoria. Na sexta-feira, os educadores se concentraram na Praça do São Francisco e saíram em direção à Secretaria Estadual de Educação.
Durante o percurso, os educadores chamaram a atenção da sociedade para o descumprimento da Lei por parte do governo do Estado.
Fonte: ASCOM - SINPROESEMMA
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