Funcionários/as de escolas da educação básica pública poderão responder o levantamento sobre o programa Profuncionário até dia 2 de fevereiro de 2024. Segundo a secretária de Assuntos Educacionais da CNTE e integrante do Grupo de trabalho do Ministério da Educação (MEC) sobre o programa, Guelda Andrade, o objetivo é que mais pessoas tenham a oportunidade de responder. A decisão foi estabelecida nesta segunda-feira, 15, durante a quinta reunião do GT.
“Decidimos estender o período de respostas da pesquisa até o dia 2 de fevereiro para alguns estados que ainda tiveram baixa participação, e também oportunizar aqueles que, por algum motivo, não tiveram acesso ao formulário”, enfatiza.
O objetivo é contabilizar o número de trabalhadores que estão ativos nas escolas do país que demandam formação em cursos técnicos de nível médio. Os resultados serão utilizados pelo MEC para a retomada de cursos de formação para esses profissionais ainda em 2024.
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Progressos nos trabalhos
Outro destaque diz respeito ao empenho da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) para a atualização dos módulos do programa. Cerca de R$ 2 milhões foram investidos pelo setor para garantir a reestruturação e a melhoria da qualificação nos materiais do curso.
“O recurso foi destinado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB), responsável pelo que for necessário para atualização dos módulos do profuncionário, permitindo que a gente inicie essa formação o mais breve possível”, explica Guelda.
Segundo ela, ainda ficou estabelecido ao IFB a apresentação do cronograma do trabalho para a revisão e atualização do material na próxima reunião do GT, em 5 de fevereiro.
“Um ponto importante é que avançamos na estrutura do sumário do relatório que nós vamos entregar ao ministro Camilo Santana. Esse será composto de um breve histórico da profissionalização, das bases legais, dados estatísticos apresentados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), os dados que conseguimos coletar até então, sobre a concepção de educador e do profuncionário, além das propostas e desafio”, conta.
A intenção é reunir o que há de propostas até o momento para a melhoria do programa e o desafio dentro dessa formação dos funcionários de escola, considerando também os cursos superiores específicos para os trabalhadores.
“Temos que pensar na ampliação desse debate, mais precisamente, para que a capacitação seja uma política de estado sólida, de forma que todos os funcionários de escola tenham a profissionalização e cursos específicos para cada área, e não seja apenas um programa de formação”, reitera.
Fonte: ASCOM - CNTE
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