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Ana Rosa, Helena Ranaldi e Fernanda Nobre |
SÃO LUÍS – As atrizes Ana Rosa, Helena Ranaldi e Fernanda Nobre estrelam a montagem “Três Mulheres Altas”, que já passou por 11 cidades, acumula indicações a prêmios e já foi assistida por mais de 70 mil espectadores. Dirigida por Fernando Philbert, a peça — que rendeu o Prêmio Pulitzer ao autor — traz uma comédia mordaz que reflete sobre a passagem do tempo por meio de um acerto de contas entre três gerações, e estreia em São Luís no próximo mês de setembro.
Escrita por Edward Albee (1928-2016) no início da década de 90, o espetáculo logo se tornou um clássico da dramaturgia contemporânea. Perversamente engraçada – como é a marca do autor –, a peça recebeu o Prêmio Pulitzer e ganhou bem-sucedidas montagens pelo mundo, ao trazer o embate de três mulheres em diferentes fases da vida: juventude, maturidade e velhice.
Após passar por mais de 10 cidades e ter mais de 70 mil espectadores na plateia, a peça chega na capital maranhense para três apresentações especiais – que ocorrerão de 19 a 21 de setembro de 2025, no palco do Teatro Arthur Azevedo (TAA).
Após São Luís, o espetáculo ainda percorre por Fortaleza/CE, Campo Grande/MS, Brasília/DF, Santos/SP, Curitiba/PR, Florianópolis/SC e Ribeirão Preto/SP, totalizando 21 apresentações por cidades de todo o Brasil.
Dirigida por Fernando Philbert, a nova versão da peça, que traz no elenco as atrizes Ana Rosa, Helena Ranaldi e Fernanda Nobre, tem tradução de Gustavo Pinheiro e produção da WB Entretenimento de Bruna Dornellas e Wesley Telles. O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura e Bradesco Seguros, através da Lei Rouanet - Incentivo a Projetos Culturais.
Três Mulheres Altas
Em seu quarto ano consecutivo em cartaz, o espetáculo segue colecionando plateias lotadas e reconhecimento por onde passa. Nesse percurso, a montagem recebeu indicações a grandes prêmios, como: Cesgranrio, Bibi Ferreira e Cenym.
Em cena, as atrizes interpretam três mulheres, batizadas pelo autor apenas pelas letras A, B e C. A mais velha (Ana Rosa), que já passou dos 90, está doente e embaralha memórias e acontecimentos, enquanto repassa a sua vida para a personagem B (Helena Ranaldi), apresentada como uma espécie de cuidadora ou dama de companhia. A mais jovem, C (Fernanda Nobre), é uma advogada responsável por administrar os bens e recursos da idosa, que não consegue mais lidar com as questões financeiras e burocráticas.
Entre os muitos embates travados pelas três, a grande protagonista do espetáculo é a passagem do tempo e também a forma com que lidamos com o envelhecimento. ‘O texto do Albee nos faz refletir sobre ‘qual é a melhor fase da vida?’, além de questões sobre o olhar da juventude para a velhice, sobre a pessoa de 50 anos que também já acha que sabe tudo e, fundamentalmente, sobre o que nós fazemos com o tempo que nos resta. Apesar dos temas profundos, a peça é uma comédia em que rimos de nós mesmos’, analisa o diretor Fernando Philbert.
A última e até então única encenação do texto no Brasil foi logo após a estreia em Nova York, em 1994. Philbert e as atrizes da atual montagem acreditam que a nova versão traz uma visão atualizada com todas as mudanças comportamentais e políticas que aconteceram no mundo de lá para cá, especialmente nas questões femininas, presentes durante os dois atos da peça. Sexo, casamento, desejo, pressões e machismo são temas que aparecem nos diálogos e comprovam a extrema atualidade do texto de Albee.
Sobre o Circuito Cultural Bradesco Seguros
Manter uma política de incentivo à cultura faz parte do compromisso do Grupo Bradesco Seguros considerando a cultura como ativo para o desenvolvimento dos capitais do conhecimento e do convívio social.
Nesse sentido, o Circuito Cultural Bradesco Seguros se orgulha de ter patrocinado e apoiado, nos últimos anos, em diversas regiões do Brasil, projetos nas áreas de música, dança, artes plásticas, teatro, literatura e exposições, além de outras manifestações artísticas.
Dentre as atrações incentivadas, destacam-se os musicais: “Bibi – Uma vida em musical”, “Bem Sertanejo”, “Les Misérables”, “70 – Década do Divino Maravilhoso”, “Cinderela”, “O Fantasma da Ópera”, “A Cor Púrpura” e “Concerto para Dois”, além da “Série Dell'Arte Concertos Internacionais” e a exposição “Mickey 90 Anos”.
Para mais informações, acesse: www.bradescoseguros.com.br/circuito_cultural.
SERVIÇO:
O quê: Três Mulheres Altas, de Edward Albee – Com Ana Rosa, Helena Ranaldi e Fernanda Nobre;
Data: 19 a 21 de setembro de 2025;
Horário: Sexta e Sábado às 20h | Domingo às 17h;
Local: Teatro Arthur Azevedo;
Ingressos disponíveis em: https://bileto.sympla.com.br/event/108811/d/329885
Acessibilidade: o teatro possui acessibilidade para PCD e espaços adequados no ambiente do teatro – teremos intérprete de libras em todas as apresentações;
O programa do espetáculo será disponibilizado em Braile.
FICHA TÉCNICA | TRÊS MULHERES ALTAS
Direção: Fernando Philbert
Com: Ana Rosa, Helena Ranaldi e Fernanda Nobre
Tradução: Gustavo Pinheiro
Direção de Produção: Bruna Dornellas e Wesley Telles
Produtora Executiva: Clarice Coelho
Gestão Administrativa: Deivid Andrade
Participação Especial: João Sena
Desenho de Luz: Vilmar Olos
Cenografia: Natália Lana
Trilha Sonora: Maíra Freitas
Figurino e Visagismo: Tiago Ribeiro
Assistência de Direção: João Sena
Fotos: Pino Gomes
Criação da Arte: Nós Comunicação
Vídeos: Stone Art Films
Cenógrafa Assistente: Marieta Spada
Assistente de Cenografia: Malu Guimarães
Cenotécnico: André Salles e equipe
Costura de Cenário: Nice Tramontin
Produção de Arte: Natália Lana
Efeitos Especiais: Mona Magalhães / Carlos Alberto Nunes
Costura: Ateliê das Meninas
Beleza: Cinthia Rocha
Peruqueira: Emi Sato
Assistentes de Beleza: Deborah Zisman e Blackjess
Técnico de Som: Erique Luna
Técnico de Luz: Bernardo Amorim
Diretor de Palco: Lucia Martiusso
Camareira: Silvia Oliveira
Assistente de interpretação: Narjara Turetta
Apresentado por: Ministério da Cultura e Bradesco Seguros
Produção: WB Produções
Realização: WB Entretenimento
Produção Local: Guilherme Frota Produções - 35 anos
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