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A ministra Luciana Santos participou do 69º Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), em Belo Horizonte |
A Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, enfatizou a importância dada à ciência nesta atual gestão do Governo do Brasil e a função central da matéria na soberania nacional para responder a desafios contemporâneos, como a emergência climática e a transformação digital. "Estamos do lado da ciência, que é o lado do povo brasileiro”, afirmou a titular da pasta, durante sua participação no 69º Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), na terça-feira (30), em Belo Horizonte (MG). O evento foi promovido em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).
Diante das lideranças das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) e parceiros estratégicos, a ministra destacou o crescimento da ciência e da inovação por meio da chamada indústria da transformação e as possibilidades crescentes de parcerias estratégicas. “Este evento simboliza a força do sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação e reúne atores fundamentais para o avanço do nosso País. Eu não tenho dúvidas que esse ecossistema vai construir as saídas e transformar as ideias e os recursos em ações concretas que levem ao desenvolvimento de cada estado deste País”, disse.
O presidente da Fapemig, Carlos Arruda, ressaltou as parcerias que a fundação tem firmado para transposição de tecnologias para indústrias, fixação de jovens talentos em Minas Gerais (MG) e desenvolvimento de pesquisas em áreas estratégicas para o desenvolvimento econômico do estado.
“Para Minas avançar nessa pauta da tecnologia, ou seja, na aplicação da ciência num nível mais alto, precisamos buscar parceiros ainda mais fortes que a própria Fapemig. A nossa ideia é que a ciência, a tecnologia e a inovação no Brasil vão avançar muito mais rápido se colaborarmos mais, se entendermos as nossas diferenças, nossas similaridades e nossas desigualdades e, juntos, buscarmos soluções para elas”, destacou.
O presidente do Confap, Márcio de Araújo Pereira, falou sobre a importância de reunir os governos estaduais e o Governo Federal para trabalharem para o mesmo objetivo, que é o bem comum e a soberania da ciência, tecnologia e inovação. “Vamos discutir o Marco Legal da Ciência junto com os tribunais, com as controladorias, e os tipos de aplicabilidade de acordo com o regramento, mas também trazendo sugestões”, pontuou.
Programas e iniciativas
A ministra Luciana Santos elencou iniciativas estratégicas do MCTI em cooperação com as FAPs. “Precisamos apoiar projetos locais, fortalecer as redes estaduais e, principalmente, levar a ciência para o cotidiano das pessoas. A ciência está em todo lugar”, destacou a ministra.
- Chamada Pop Ciência, que apoia a popularização da ciência em todo o território nacional
- Programa Conhecimento Brasil (Profix-CB), que incentiva jovens pesquisadores, com atenção especial à Amazônia Legal
- Programa Centelha, que já mobilizou mais de 26 mil ideias inovadoras e chega à sua terceira edição em todos os estados e no Distrito Federal
- Pacto Nacional em Favor dos Indicadores Estaduais de CT&I, que prevê investimento de R$ 13 milhões para fortalecer a produção de indicadores científicos
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