Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva |
Durante reunião do Diretório Nacional do PT em Belo Horizonte, Minas Gerais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conclamou os dirigente e detentores de cargos no Legislativo e Executivo a ocupar todos os espaços para desmascarar as mentiras lançadas contra o partido.
"A briga é política. O PT tem que ter essa consciência. Tem que usar a tribuna, tem que responder, tem que votar, tem que gritar tanto quanto eles, tanto na Câmara quanto no Senado”, declarou.
Lula foi enfático ao falar para o conjunto das lideranças do PT: “Se ficarmos quietos, a sentença já está dada”. Para Lula, este é um momento de enfrentamento para o partido, de fazer uma reflexão sobre os erros do passado e voltar para a rua.
O ex-presidente e outras dezenas de lideranças do PT estão em Minas Gerais para o ato político em comemoração aos 35 anos de fundação do partido. A presidenta Dilma Rousseff participa do evento, além de ministros, governadores eleitos e partidos aliados, como o presidente do PCdoB, Renato Rabelo e autoridades mineiras.
Segundo Lula, o PT governa o Brasil, cinco estados e está fortemente presente no Congresso Nacional, mas isso não é suficiente para enfrentar as tentativas de destruição do partido. “O PT vai ter que voltar pra luta”, afirmou. E completa: ”Não podemos permitir que quem não tem moral, venha dar moral na gente”, disse.
Governo Dilma
Para o ex-presidente Lula, o governo Dilma tem todas as condições de ser muito exitoso. “Sou extremamente otimista. Acredito que 2015 tem tudo para ser um ano promissor”, confessou. “Eu acho que o Brasil tem possibilidade de melhorar e melhorar muito, nos próximos meses”, declarou.
Apoio a Vaccari
O ex-presidente aproveitou para se solidarizou com o secretário nacional de Finanças do PT, João Vaccari Neto, intimado a depor pela Polícia Federal na quinta-feira (5). “O que aconteceu ontem é repugnante”, declarou.
Para Lula, quem acompanha as investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, sabe que a divulgação do depoimento do ex-gerente de Engenharia da Petrobras, Pedro Barusco, tem conhecimento que a divulgação de seu depoimento foi feita de forma articulada para criar manchetes em jornais.
“Eu já vi esse filme, já aconteceu em outros lugares do mundo”, recordou. “Não e fácil um partido de esquerda governar um país importante como o Brasil. Eles não querem nem deixar concluir o mandato da Dilma, tentando criar todo e qualquer processo de desconfiança. Querem que o PT seja desacreditado na sociedade brasileira”.
Fonte: Agência PT de Notícias
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