Em encontro com empresários na sede da Fiema (Federação das
Indústrias do Estado do Maranhão), o candidato Flávio Dino assumiu importantes
compromissos com o setor para um novo projeto de desenvolvimento maranhense.
Dentre eles, destacam-se três que Flávio fez questão de frisar logo na abertura
do evento, na noite desta quarta-feira (10).
Flávio Dino com empresários maranhenses |
“Na primeira semana de governo, vamos instalar o Conselho
Empresarial do Maranhão. Todos os meses, vocês serão chamadas por mim para
fazer reivindicações e sugestões”, afirmou, referindo-se ao primeiro
compromisso. O candidato foi aplaudido constantemente durante o encontro.
“O segundo é o ambiente institucional, de previsibilidade e
de combate à corrupção e às propinas”, acrescentou. “Haverá uma nítida separação
entre política e negócios. Quem se ocupa da política não pode fazer negócios
dentro do governo. Tenho muitos amigos empresários, mas não terei empresários
amigos. E ninguém da minha família vai fazer negócios no governo.”
Como terceiro compromisso, Flávio citou a desoneração
tributária e a revisão da tabela do Simples.
“Precisamos de um novo projeto de desenvolvimento. Digo de
antemão que recebi a agenda empresarial e assino embaixo, da primeira à ultima
linha todas a sugestões da classe empresarial”, afirmou sendo fortemente
aplaudido.
Micro e pequenas
empresas
Especificamente sobre as micro e pequenas empresas, ele
propôs um Programa de Compras Governamentais para licitações exclusivas para esse
segmento. E também a formação de mão de obra especializada, com a expansão, por
exemplo, das escolas técnicas.
Flávio também abordou a questão da violência, um dos grandes
entraves ao desenvolvimento econômico. Ele reafirmou o compromisso de dobrar o
número de policiais e implantar um sistema de premiação em relação ao cumprimento
de metas. “Assim faremos o casamento entre quantidade e qualidade”, afirmou.
Mais produção e
cumprimento da lei
Flávio disse que a safra de quatro milhões de toneladas do
Maranhão equivale a apenas 2% da nacional. “É preciso aumentar a produção. Em
segundo lugar, é preciso aumentar a qualidade da produção. Precisamos usar
incentivo fiscal para isso.”
Ele acrescentou que “quem usufrui hoje dos benefícios
fiscais vai continuar usufruindo. Sou amigo da lei, não tenho problemas com a
lei. Os compromissos vão ser honrados”.
O candidato ressaltou que é preciso fazer uma nova Campanha
da Produção. Ele citou como exemplo a produção de arroz, que caiu à metade nos
últimos anos.
Flávio ainda destacou o papel da assistência técnica. “Vamos
reerguer o sistema de assistência técnica a quem produz.”
Ambiente honesto e
competitivo
Flávio também foi questionado sobre o estudo da revista
britânica The Economist segundo o qual o Maranhão é o penúltimo Estado
brasileiro no ranking da competitividade e dos negócios. O Maranhão caiu quatro
posições entre 2011 e 2013. Flávio lembrou que o Estado tirou nota zero em
vários indicadores. Precisamos
implantar o capitalismo no Maranhão. Que não seja um regime de favores, e sim
de competição”.
Em sua mensagem de encerramento, Flávio pediu que os
eleitores e empresários comparem as biografias dos candidatos. “Temos
propostas. Queremos um Maranhão que desperte confiança, amor verdadeiro e
crença de que é possível investir, auferir lucros, reinvestir e gerar mais
empregos.”
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