Sessão de votação da ONU pelo fim do bloqueio estadunidense a Cuba acontece hoje (28) |
A Assembleia
Geral da ONU se pronuncia nesta terça-feira (28) sobre a resolução que
demanda o fim do bloqueio norte-americano contra Cuba. A maioria dos
países membros do organismo apoiam de forma contundente o povo cubano,
que requer a suspensão desta política hostil vigente há mais de meio
século. Nos últimos 15 anos, mais de 90% dos países votaram contra o
bloqueio. No ano passado 188, dos 193 membros da ONU rejeitaram o cerco
dos EUA.
Por Théa Rodrigues, da redação do Portal Vermelho
Muitos coincidem quando o tema é a necessidade de por fim ao
bloqueio econômico, comercial e financeiro mais longo da história da
humanidade. Há 23 anos, Cuba tem o respaldo da comunidade internacional
em relação a isso. Mas, ainda que haja esperança, o pensamento não mudou
nos últimos 11 governos dos Estados Unidos, incluindo o de Barack
Obama.A plenária dos 193 membros da Organização das Nações Unidas (ONU) contará com intervenções de diplomatas sobre o tema e com a apresentação de um relatório do secretário geral, Ban Ki-moon. O documento contempla a postura da comunidade internacional e do sistema da ONU sobre o cerco imposto por Washington à ilha.
Acompanhe pelo infográfico abaixo o resultado das votações na ONU:
Na última sessão da Assembleia Geral, que aconteceu no final de setembro, pelo menos 13 presidentes abordaram a questão do bloqueio. Seus discursos foram dominados pela reivindicação. Nesta plenária, a rejeição ao bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba acrescentou mais vozes.
Venezuela, Bolívia, Rússia, Vietnã, Argélia, Jamaica, República Popular Democrática da Coreia, África do Sul, El Salvador, Moçambique, Tuvalu, Namíbia, Trinidad e Tobago, Dominica, Guiana, Antígua e Barbuda, Sri Lanka, Gabão, Gana, Peru, Tanzânia, Gâmbia e Chade, São Vicente e Granadinas, Burkina Faso, St. Kitts e Nevis, Ilhas Seicheles, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Síria, Laos e Vanuatu, entre outros, já disseram "não" ao bloqueio.
Apenas os Estados Unidos e Israel ainda defendem a medida na ONU, com a abstenção da Micronésia, Palau e Ilhas Marshall.
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