Os professores do Maranhão sempre alcunharam o MRP de ‘Movimento Roseanista dos Professores’. Isso é uma unanimidade.
Essa relação não surgiu por acaso, pois enquanto os trabalhadores
por meio do SINPROESEMMA pressionavam para que um novo Estatuto fosse aprovado
e garantido em sua integralidade, o MRP jogava contra e tentava melar a aprovação do Estatuto.
O MRP e seus líderes |
Recordar
é preciso
A última greve dos trabalhadores em educação do estado em
2013 foi marcante. Nela o SINPROESEMMA esteve uma vez mais na linha de frente defendendo
o que é direito do trabalhador e da trabalhadora em educação do estado. O foco
era o novo Estatuto e a garantia de avanços para a carreira dos trabalhadores.
À época o SINPROESEMMA lutou bravamente contra as
posições retrógradas de Roseana Sarney com a posição clara de garantir a aprovação
de um Estatuto que expressasse o sentimento da classe de educadores e ao mesmo
um Estatuto que garantisse a valorização dos profissionais e que pudesse
contribuir com o debate sobre o avanço da educação no estado.
A luta foi tamanha que o Estatuto foi aprovado e sancionado
em 2013 graças à liderança do SINPROESEMMA, presidido pelo professor Júlio Pinheiro.
Nele, pontos importantes como Eleição Direta para Diretor
de Escolas, Data Base, Gratificações, a nova Lei dos funcionários da educação,
enfim, vários itens que fortaleciam a carreira do educador maranhense estavam
expressos na Forma da Lei.
O MRP sempre numa posição estranha à categoria negava o SINPROESEMMA, se colocou contra a greve dos
educadores, muitos dos seus ‘líderes de pijama’ furavam a greve e davam aula
como se nada estivesse acontecendo, tentavam desmobilizar a categoria, defendeu
posição contrária à aprovação do atual estatuto, e ainda por cima tentava
impedir que os professores e professoras do interior do estado participassem
das decisões da categoria por puro preconceito.
Barrar o Estatuto? |
Chegou ao absurdo de ir ao gabinete de um Deputado Roseanista
para tentar melar a aprovação do Estatuto na Assembleia Legislativa, fato amplamente
divulgado nas redes sociais e na imprensa local.
Não deu certo e saíram com o rabo entre as pernas.
Rejeitados
por todos
A categoria sempre rejeitou as posições radicalizadas dessa
gente, pois a proximidade de suas posições com as adotadas pelos Roseanistas levantava a suspeita sobre a mando de quem eles estariam operando no estado.
Durante a greve da educação em São Luís em 2014
instigavam sempre a categoria a agir contra a eleição de Flávio Dino governador
chegando mesmo a replicar de maneira insistente matérias dos veículos alinhados
à Mirante como forma de propagandear as ideias do candidato da oligarquia.
Até mesmo o reajuste de 8,32% indicado pelo MEC em 2014 apresentado num primeiro
momento pela prefeitura e que seria pago de forma parcelada eles orientaram a
categoria a rejeitar para, ao final de tudo, numa guerra cega, sucidida e pessoal contra
o Secretário de Educação do Município e o Prefeito, defenderem reajuste de
5,96%, quase abaixo da inflação e até mesmo do índice aplicado pelo MEC.
O intuito era claro: atacar a candidatura Dino para atingir
de frente o projeto de mudança e impedir o cumprimento do Estatuto.
Foram mais uma vez derrotados e Dino foi eleito governador
dentro de um projeto cuja construção os trabalhadores tiveram papel decisivo.
Não satisfeitos com isso, o tal MRP e seus ‘líderes de
pijama’ continuam aprontando e fazendo das suas.
Após os anúncios feitos pelo governador Flávio Dino de
medidas que garantem direitos historicamente negados aos educadores e
educadoras do estado essa turma, cada vez mais reduzida, solta os cachorros
contra Flávio Dino e o SINPROESEMMA.
Pergunta-se: a mando de quem estaria
operando para tentar desconstruir uma luta legítima dos trabalhadores e seu
sindicato? Porque atuam contra a luta dos trabalhadores?
Essas são perguntas que não querem calar e os trabalhadores estão de olho, 'tarreno'.
Nenhum comentário:
Postar um comentário