segunda-feira, 4 de maio de 2015

Em greve nacional SINPROESEMMA cobra mais recursos para a educação

Júlio Pinheiro, Presidente do SINPROESEMMA
A greve nacional da educação, convocada pela Confederação dos Trabalhadores em Educação (CNTE) neste dia 30 de abril, contou com a participação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA). 
A entidade, que representa cerca de 100 mil funcionários públicos, organizou um ato público em frente a Biblioteca Benedito Leite, em São Luís, para defender investimentos em educação pública, concurso público, nomeação de excedentes e ampliação e unificação de matrículas.
Segundo o presidente do SINPROESEMMA, Julio Pinheiro, um dos principais pontos da greve nacional é o debate sobre o financiamento público. Pinheiro lembrou que essa discussão ganhou um novo capítulo após a aprovação do Plano Nacional de Educação, o PNE, cujo texto garantiu, em uma das metas, a destinação de 10% do PIB para a educação pública nos próximos anos.
O dirigente afirma que, após a vitória de ampliar os recursos para a educação em 5%, é preciso reivindicar o detalhamento da proposta para que os recursos cheguem aos profissionais e, gradativamente, eleve os salários dos trabalhadores aos profissionais com mesmo nível de graduação no serviço público, tornando a carreira atrativa.
“É preciso que a luta dos trabalhadores em educação compreenda com quem nós vamos disputar para garantir o cumprimento, a regulamentação e a garantia do PNE. Essa luta não é apenas dos professores e funcionários da educação, mas da sociedade, porque o direito ao acesso à educação pública de qualidade passa pelo cumprimento do Plano Nacional de Educação”, ressaltou Julio Pinheiro.
Unidade – Segundo a secretária-geral, Janice Nery, a realização de greves municipais em todo o estado revela o descompromisso dos gestores públicos com a educação. Para a dirigente, os profissionais devem se organizarem para garantir o cumprimento de bandeiras históricas.
“Precisamos assegurar planos estaduais e municipais, garantir o cumprimento da lei do piso, o cumprimento da jornada extra classe. É por isso que estamos nas ruas, e a unidade da categoria é que vai garantir os nossos direitos”, afirmou Janice.
Nenhum direito a menos – A vice-presidente do SINPROESEMMA e diretora da CTB/MA, Benedita Costa, alertou os trabalhadores sobre a conjuntura nacional que coloca em xeque direitos históricos. A dirigente ressalta que os trabalhadores em educação devem utilizar o poder de convencimento para reafirma a importância da docência.
“Estamos nas ruas para garantir o que já foi conquistado, e não para ampliar  os nossos direitos. Infelizmente somos tratados como spray e bombas, como na greve do Paraná. Isso ocorre porque não somos vistos como profissionais importantes pelos gestores, mas sabemos que fomos importantes porque nos formados todos os outros profissionais e precisamos ir às ruas”, destacou.
Nomeação, ampliação e unificação – Os educadores também chamaram atenção para a pauta de reivindicação do Sindicato. Entre os itens, estão a nomeação de excedentes e também a possibilidade de ampliação e unificação das matrículas. As duas bandeiras, que estão sendo discutidas peloSINPROESEMMA e o Governo do Estado, buscam preencher o deficit de profissionais e reduz o número de contratos na rede.
Fonte: ASCOM - SINPROESEMMA

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