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| Trabalhadores mobilizados |
Falando em nome dos colegas dos 26 Estados onde a entidade articula políticas de melhoria das condições de trabalho, Saraiva Júnior enalteceu a atuação dos deputados Zé Silva (SD-MG), propositor da matéria, e Felipe Maia (DEM-RN) relator. “Os parlamentares estão salvaguardando os quadros estaduais, disputados por empreendimentos particulares face à questão salarial”.
Justiça – Para o inspetor de defesa agropecuária do Tocantins, Igor Lélis, presente à reunião como representante da UNAFA, a proposta é um ato de justiça para quem assume o ônus que deveria ser da fiscalização federal, que não tem quadro bastante para o exercício da atividade. “Acabamos nós, os estaduais, assumindo a parte maior do trabalho”.
Ele se referiu ao descompasso salarial entre os federais e os estaduais: “O piso de um fiscal federal é R$ 12 mil, enquanto há Estados pagando R$ 1.4 mil aos seus servidores da categoria”. Sobre a insuficiência de agentes, revelou que no Tocantins são apenas 300 fiscais estaduais para atuar em todas as divisas, nos empreendimentos empresariais e campos de semente.
Justificativas – O deputado Zé Silva justificou porque defende a matéria: “Precisamos valorizar os responsáveis pela qualidade sanitária dos produtos de origem animal e vegetal que consumimos e oferecermos ao mercado externo. Não é mais possível perder esses profissionais para a iniciativa privada”. Para arcar com o custo da folha ele propõe a criação de um fundo contábil.
O relator Felipe Maia (DEM-RN) admitiu a constitucionalidade e a juridicidade da matéria e defendeu o prosseguimento da discussão. Ao defender também a valorização dos profissionais, ele comentou que será achado um texto adequado para a medida, sem prejuízo do reconhecimento profissional.
Veja o vídeo da votação

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