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| Presidente do SINFA, Márcio Maciel |
Boa leitura.
A AGED e o momento
*Márcio Maciel - Presidente do SINFA (2016 – 2019)
Há dois meses (em 19 de fevereiro) fomos eleitos para dirigir os destinos do SINFA. De lá até aqui acompanhamos, preocupados, o desenrolar dos acontecimentos nacionais, os impasses políticos e administrativos que ameaçam se refletir em nosso cenário futuro: quer funcional, quer familiar. E provocamos, sem sucesso, alguma movimentação dos órgãos aos quais estamos subordinados, visando o atendimento de pleitos, cuja demanda se arrasta há anos.
Prosseguimos reivindicando o concurso público para a AGED (que neste 19 de abril completou 14 anos de criação), queremos a revisão do valor do auxílio-alimentação, reclamamos a criação e implantação de gratificação, pedimos a distribuição de EPI para os servidores com atividades de campo, exigimos frota segura, precisamos de comunicação virtual eficiente, de segurança física e sanitária e de instalações prediais que nos garantam conforto e segurança e não nos submeta a outros poderes (se é que nos entendem!).
Estamos compromissados com as lutas nacionais em defesa das conquistas dos trabalhadores públicos e privados. Em especial, contra a terceirização e, neste caso, particularmente, das atividades de fiscalização e inspeção sanitária da produção animal, que encaramos como ameaça à saúde pública, à segurança alimentar e aos quadros administrativos do serviço público nesta área. Terceirização que ameaça a seleção, por concurso público, de mão de obra avaliada e capacitada para as tarefas estratégicas da administração pública em todos os níveis.
Carecemos de mobilização interna e intensa para a campanha SOS AGED, que se destina a corrigir os rumos de nossa autarquia: da estrutura institucional à organização funcional, passando pela formulação da política adequada ao momento presente. Nossa colaboração se iniciou com a elaboração de rigoroso diagnóstico entregue ao governo no início do atual mandato. Nele estão enumerados os problemas e indicadas as soluções. E prossegue com contribuições factuais. Como o recente projeto de Plano de Gestão apresentado pelo companheiro fiscal agropecuário estadual Márcio Pontes para adequação da autarquia. Nada de complicado! Simples assim!
A hora é de ação permanente, de envolvimento responsável, de atuação legítima, mas audaciosa. Não admitimos a letargia, o “mais adiante resolveremos”, pois este clima já vivenciamos e não nos trouxe resultados de qualquer ordem. Temos por dever, na defesa dos interesses da empresa a que nos dedicamos, mas também dos servidores que a constituem, encarar altaneiramente os objetivos a que nos propomos.
“Quem não luta pelos seus direitos, não é digno deles!” (Rui Barbosa)

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