Cinco estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná) concentravam 65% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2014. Mas, segundo o IBGE, outras unidades da federação têm crescido mais nos últimos anos e o estado mais rico, São Paulo, vem perdendo participação, passando de 34,9% do total, em 2002, para 32,2% em 2014.
Nesse período, as cinco primeiras posições ficaram inalteradas, com exceção de 2013, quando o Paraná ficou em quarto lugar. O Rio também recuou, de 12,4% para 11,6%, enquanto Minas cresceu de 8,3% para 8,9%. O Rio Grande do Sul passou de 6,6% para 6,2% e o Paraná, de 5,9% para 6%.
De acordo com o instituto, que divulgou hoje (28) as Contas Regionais, as maiores taxas de crescimento no período 2002/2014 foram registradas em Tocantins (113%), Mato Grosso (105,6%), Piauí (86,4%), Amapá (86,3%) e Rondônia (85.2%). De 2013 para 2014, estados com menor participação cresceram, casos de Tocantins, Piauí, Alagoas, Acre e Mato Grosso, enquanto Paraná (-1,5%), São Paulo (-1,4%), Minas Gerais (-0,7%) e Rio Grande do Sul (-0,3%) registraram queda. Mas é um avanço pequeno: Tocantins, por exemplo, passou de 0,4% do PIB (2002) para 0,5% (2014).
Apesar dos resultados mais recentes, a economia brasileira ainda mostra concentração. A região Sudeste respondeu por 54,9% do PIB em 2014, ante 55,3% no ano anterior. O Sul passou de 16,5% para 16,4% e o Nordeste, de 13,6% para 13,9%. O Centro-Oeste foi de 9,1% para 9,4% e o Norte, de 5,5% para 5,3%.
O PIB de 2014 somou R$ 5,78 trilhões. Entre as unidades da federação, o maior foi o de São Paulo (R$ 1,86 trilhão), seguido de Rio de Janeiro (R$ 671,08 bilhões), Minas Gerais (R$ 516,63 bi) e Rio Grande do Sul (R$ 357,82 bi). Os menores são da região Norte: Roraima (R$ 9,74 bi), Amapá (R$ 13,40 bi) e Acre (R$ 13,46 bi). Esses três estados continuam sendo os últimos em participação no PIB, com 0,2% cada, mesmo resultado de 2002.
Já o PIB per capita foi de R$ 28.500,24 em 2014, com destaque para o Distrito Federal, com R$ 69.216,80. Em seguida, vêm São Paulo (R$ 42.197,87) e Rio de Janeiro (R$ 40.767,26). Os seis menores, informa o IBGE, eram do Nordeste, região que concentra 20,4% da população e somente 9,7% do PIB: Maranhão (R$ 11.216,37), Piauí (R$ 11.808,08), Alagoas (R$ 12.335,44), Paraíba (R$ 13.422,42), Ceará (R$ 14.255,05) e Bahia (R$ 14.803.95).
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