Manifestantes em frente ao SINPROESEMMA |
A ação ilegítima do grupo, intitulado MRP, durou pouco mais de uma hora e reuniu menos de dez pessoas, que tentaram obstruir a rua Direita, no Centro Histórico, onde funciona a entidade.
Com o uso de carro de som, atacaram diretores do Sindicato, com calúnias e palavras de baixo calão.
Devido à quantidade insignificante de pessoas na ação descabida, os inimigos dos avanços na educação não conseguiram fechar a via de acesso ao sindicato, mas o barulho emitido pelo carro de som conseguiu prejudicar o funcionamento da Delegacia de Polícia, da Faculdade de Arquitetura da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), além de órgãos públicos e empresas privadas da área.
“Fiquei sem entender a razão de um protesto promovido por poucas pessoas em frente ao sindicato”, disse a professora Maria José, que ficou aguardando o término do barulho para conversar com o advogado sobre o andamento de uma ação.
Para o presidente do Sinproesemma, Julio Pinheiro, a ação do MRP e do Mosep, outro movimento que faz corrente contra a luta do sindicato pela educação, é uma tentativa frustrada de adversários políticos, que não conseguiram reunir o número mínimo de membros de uma chapa para concorrer na eleição para a diretoria do sindicato, que acontece nesta sexta-feira.
“Esse grupo partiu para o desespero ao fazer um ato na frente do sindicato com menos de dez pessoas, o que mostra sua fragilidade e a sua falta de apoio da categoria. Os educadores não acreditam em pessoas que fugiram da greve de 2013, que resultou em conquistas importantes para a categoria, como a aprovação do Estatuto do Educador, o acordo para quitar dívida das progressões, a garantia do concurso e das eleições diretas, que já foram realizadas, entre outras vitórias. Esses adversários criam todo dia um factóide para tentar dividir a categoria e enfraquecer o sindicato”, afirmou.
Pinheiro aproveitou para lembrar ao grupo sobre o verdadeiro inimigo da educação na atualidade. “O nosso alvo é combater os ataques às conquistas dos educadores que estão sendo patrocinados pelo governo golpista de Michel Temer. E esse deveria ser o alvo deles também, não o Sinproesemma, que cumpre muito bem o seu papel, fazendo, constantemente, a luta por direitos”, lembrou.
Fonte: ASCOM - SINPROESEMMA
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