Professora Eunice Brússio e Edna Castro com outras participantes |
Participaram da atividade 18 sindicatos afiliados à Confederação.
Diante de todo o cenário de retrocesso social, a entidade está empenhada na luta contra a Reforma da Previdência e, mesmo sendo este um grupo de trabalhadores que já se aposentou, o Coletivo de Aposentados(as) está comprometido com a defesa do direito à aposentadoria de toda classe trabalhadora.
Para a professora Fátima Silva, Secretária Geral da CNTE este momento é decisivo para o futuro da sociedade e os aposentados e as aposentadas têm um papel fundamental.
“A educação está sob ataque deste desgoverno. Os cortes no orçamento, a perseguição aos professores e a tentativa de aprovar essa reforma da previdência nefasta exigem de nós muita resistência. Nossos aposentados combateram a ditadura militar e estão preparados para mobilizar a sociedade, e fazer o debate que demonstre a verdade dos fatos que o governo tenta esconder”, disse.
Ela lembrou que a educação e a cultura são agentes transformadores e, por isso, professores, estudantes e artistas são perseguidos. “Temos que manter a perspectiva de soluções coletivas pois não há salvação individual”, falou se referindo à necessidade de romper com esse sistema que está afetando a vida dos brasileiros.
A segunda mesa do dia foi sobre as consequências da Reforma da Previdência para os aposentados/as.
A professora Selene Michielin, Secretária de Aposentados e Assuntos Previdenciários da CNTE e coordenadora do coletivo, fez uma análise sobre o projeto de desmonte total da proteção social que a Reforma proposta pelo governo busca implantar.
“O acúmulo de capital não protege nenhum cidadão. A Reforma não representa uma mudança conjuntural e sim estrutural, são direitos que não serão mais recuperados. Mulheres e aposentados em geral, constantemente são forçados a desempenhar um papel que deveria ser do Estado, e a Reforma da Previdência vai perpetuar essa realidade”, alertou.
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