O objetivo principal dos ambulatórios é evitar complicações nos pacientes e, com isso, reduzir a necessidade de internação.
O da capital fica em ala do anexo do Hospital Carlos Macieira. O ambulatório recebe pacientes encaminhados pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de São Luís. Ou seja, a orientação é que os pacientes não vão diretamente até lá. As UPAs continuam sendo a porta de entrada para o atendimento.
Isso quer dizer que os pacientes com sintomas de coronavírus devem ir até as UPAs, e não ao ambulatório diretamente.
Uma vez encaminhados até o ambulatório, os pacientes recebem diagnóstico, medicação e remarcação de consultas.
O mesmo acontece em Imperatriz, onde o ambulatório fica no Hospital Macrorregional Drª Ruth Noleto. Os pacientes são encaminhados pela UPA Bernardo Sayão.
“Queremos dar atenção especial às pessoas suspeitas de Covid-19 e que também sejam portadoras de doenças como hipertensão, diabetes, asma, obesidade, entre outras. Dessa maneira, vamos tanto acompanhar de perto os pacientes, como evitar agravamento do quadro clínico e, consequentemente, diminuir o índice de ocupação dos leitos de internação”, disse o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.
O ambulatório de São Luís tem capacidade para atender 300 pessoas por dia; o de Imperatriz, 100 pessoas por dia.
Evitar o agravamento
O objetivo do ambulatório é dar suporte principalmente aos pacientes com sintomas menos graves, uma vez que o local não foi feito para internação.
As internações na rede estadual, nessas duas regiões, continuam sendo feitas em hospitais da capital e no Macrorregional de Imperatriz.
“Cada indivíduo que for encaminhado para o ambulatório deverá fazer exame de raio-x, tomografia e de sangue. Aqueles que estiverem com uma maior gravidade, de pronto iniciarão o tratamento dentro da unidade, pois agindo de forma precoce conseguiremos evitar complicações, diminuindo também a necessidade do uso de leitos de internação em UTI”, diz o diretor geral do HCM, Edilson Medeiros.
Em Imperatriz, a missão é a mesma, de acordo com o diretor clínico do Hospital Macrorregional de Imperatriz, Wesley Garcia: “Agora, a população tem mais uma estrutura voltada para o atendimento relacionado à Covid-19. Isso contribui para que o sistema público de saúde não entre em colapso e faz com que nós, profissionais de saúde, possamos trabalhar com a certeza de que os pacientes serão acolhidos”.
Transporte
O translado do paciente da UPA até os ambulatórios é feito por meio de vans exclusivas, para aqueles que não possuem transporte próprio. Cada paciente deverá estar munido de máscaras de proteção individual.
Os ambulatórios funcionam todos os dias, das 8h às 18h.
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