“Não há nenhum governador que tenha chamado o coronavírus de ‘gripezinha’. Não há nenhum governador que tenha promovido marchas irresponsáveis. Não há nenhum governador que tenha, abertamente, estimulado o descumprimento de normas sanitárias”, disse o governador.
Dino salientou ainda que “ninguém, no mundo, conseguiu fazer milagre; mas, o que distingue os governantes, no planeta e no Brasil, é a atitude que tomou diante do problema. O Bolsonaro tentou minimizá-lo, escondê-lo debaixo do tapete, não cuidou dele e passou, depois, até a debochar de esforços sérios, sintonizados com os padrões sanitários mundiais para debelar essa gravíssima crise”.governador opinou aida que “quando isso for apurado lá adiante pelo jornalismo, pela imprensa, pela sociedade, pelos historiadores, vai ficar claro que lamentavelmente a negligência do presidente da República teve um papel preeminente para que não tenhamos conseguido conter [a disseminação do vírus], no momento certo”.
Dino lembrou que nos meses de março e abril, “os governadores, unidos, diziam uma coisa e o presidente dizia outra! Isso só aconteceu no Brasil! Começou a acontecer nos EUA e o Trump foi obrigado a recuar. Bolsonaro ficou sozinho no mundo. E isso, obviamente, fez com que os esforços se perdessem. Ele impediu o trabalho de sua própria equipe de saúde. É um governo que se auto-sabota, estamos vendo isso na economia e vimos antes na saúde. E tudo isso cobrou um preço: desabastecimento de insumos, de equipamento e dificuldades na montagem de estratégias que permanecem até hoje”.
Dino concluiu dizendo: “não faço um discurso de ‘Tribunal do Júri’ – acho fora de hora. Mas, tenho a convicção de que essa demarcação de posturas sérias, adotadas por um conjunto de gestores estaduais e municipais, e uma postura realmente lamentável adotada por parte do presidente da República”.
Fonte: Portal Vermelho
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