quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Resgate da PRF como polícia cidadã será prioridade de novo diretor-geral


Uma instituição cidadã, que conhece profundamente o Brasil e atua com excelência no combate ao crime e na proteção à vida dos brasileiros. Assim o novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Oliveira, que tomou posse nesta quarta-feira (8), descreve a corporação.

Com o auditório da PRF lotado e a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, além de autoridades e servidores, o novo diretor-geral agradeceu o desafio de chefiar a instituição em um momento de reconstrução do país e prometeu resgatar a essência da Polícia Rodoviária Federal como polícia cidadã e defensora da democracia: "A PRF, como órgão de Estado, não tem partido e não irá pactuar com qualquer investida contra a democracia”, afirmou.

Em seu discurso, o ministro Flávio Dino enalteceu o papel da instituição na proteção à vida dos brasileiros e ressaltou sua confiança na instituição no cumprimento das leis: “Nós, servidores públicos, temos nossas preferências pessoais e políticas. Mas as características individuais não podem se sobressair ao compromisso de cumprir a lei”, disse o ministro.

Compromisso

Durante a cerimônia, foram assinados dois documentos reiterando o compromisso da PRF com as pautas de direitos humanos e meio ambiente: um protocolo de intenções com o Instituto Childhood para o enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes; e um acordo de cooperação técnica com o Ibama para o intercâmbio de informações e ações conjuntas nas áreas de fiscalização, inteligência e capacitação.

“Estejam preparados para voltar a ver policiais rodoviários federais enfrentando bravamente a exploração sexual de crianças e adolescentes, o tráfico de seres humanos, o trabalho análogo à escravidão e todo tipo de mazelas que provocam o esgarçamento do tecido social”, afirmou Antônio Fernando Oliveira.

Segundo Oliveira, é possível gerar riqueza sem destruir o meio ambiente, por meio de uma economia inclusiva, criativa e sustentável. “Muitos não sabem, mas o combate à extração irregular de madeira, ao tráfico de animais silvestres, à emissão de gases poluentes e a exploração ilegal das terras de povos originários estão entre as atividades de rotina de milhares de nossos agentes”, definiu.

Perfil

Com a carreira construída na Bahia e no Maranhão, o novo diretor-geral nasceu em Salvador, é policial rodoviário federal há 29 anos, com pós-graduação em Direito Tributário e mestrando em Ciências Jurídicas pela Universidade Autônoma de Lisboa. Foi superintendente substituto do Maranhão e assessor de planejamento no Departamento Estadual de Trânsito do Maranhão (Detran-MA), no desenvolvimento de projetos e planejamento orçamentário e no trabalho de preservação da vida no trânsito. Estava lotado na Corregedoria Regional da PRF quando recebeu o convite para ocupar a Direção-Geral da PRF.

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