quarta-feira, 1 de junho de 2016

Greve em São Luís POR TEMPO INDETERMINADO é para garantir diferença de (acreditem) 0,69% de reajuste

Sociedade e os próprios trabalhadores questionam coerência da greve
É verdade que a prefeitura de São Luís ofereceu 10,67% de reajuste aos professores de São Luís? 

É verdade que eles rejeitaram e decretaram greve por tempo indeterminado?

Sim é verdade.


Acredite. 

Greve por tempo indeterminado para garantir diferença de 0,69% no reajuste.

É claro que não é 'apenas' isso. 

Existe ainda a pauta histórica.

Os trabalhadores também lutam por ventiladores; água potável; telhados novos; merenda de péssima qualidade; prédios com estrutura precária; e lutam ainda pela construção de creches e escolas; melhorias na infraestrutura das unidades escolares; condições dignas de trabalho; qualidade na alimentação de crianças; regularização do transporte escolar; construção de quadras esportivas e o reajuste.

É evidente que essa pauta está em cada município, e não será debelada em uma greve POR TEMPO INDETERMINADO.

É necessário diálogo responsável que a Direção do Sindicato poderia tomar a frente de tudo.

Mas qual o problema?

O que acontece é que existe o envolvimento político de grupelhos anarquistas, trotskistas e 'porras loucas' de todo tipo ligados a partidos políticos extremistas em oposição a Edivaldo Holanda Júnior e Flávio Dino pressionando a Direção do SINDEDUCAÇÃO e professores desinformados a recorrer à greve POR TEMPO INDETERMINADO a qualquer custo.

Não aceitam diálogo responsável de forma alguma pois não fazem o debate de forma coerente, observando a realidade financeira do município e sequer consideram aspectos da crise política e econômica do Brasil. 

Não. Seguem apenas tentando impor suas posições políticas e partidárias alinhadas ao que há de pior no mundo sindical.

Uma vez mais com espécie de monólogo esses lideres fakes do município seguem o pensamento dos mesmos que levaram a classe a sérios prejuízos na última grande greve da categoria em São Luís ainda em 2013. 

Quem acompanhou a greve já naquele momento percebia que ali se estava diante de sérios vícios e por que não dizer imensa irresponsabilidade.

Ali, a prefeitura, em conversas informais, já anunciava disposição de garantir o pagamento integral do reajuste, ainda que de forma parcelada.  

O Sindicato mostrava-se disposto a encaminhar o diálogo com a prefeitura. No entanto em função da radicalização da oposição irresponsável não houve acordo e a categoria partiu para uma greve POR TEMPO INDETERMINADO que durou quase 110 dias.

O resultado ao final de tudo? Reajuste abaixo do que estava estabelecido pelo MEC, categoria cansada, pagamento de aula com calendário a perder de vista, desgaste com a sociedade e perda da credibilidade do movimento que se mostrou apenas como palanque eleitoral de líderes 'fakes' de partidos de extrema esquerda e grupos anarquistas. 

E agora uma vez mais a situação não é diferente. 

Volta à cena os mesmos falsos líderes que nada representam a não ser interesses partidários e pessoais.

Alguns, os mais radicais, que fazem oposição ao SINDEDUCAÇÃO, sequer são dirigentes do Sindicato.

São figurinhas já 'conhecidas' e alguns ilustres 'desconhecidos', sem nenhuma credibilidade, que operam de forma sorrateira e às vezes covarde dentro da categoria forçando a barra e provocando eterno ambiente de disputa política com  a direção do Sindicato e em busca de projeção política para alavancar candidaturas a vereador em Outubro próximo.

Estão a anos com essa espécie de 'samba de uma nota só' e nunca conseguiram atingir seus objetivos exatamente pela alta rejeição que tem em meio à categoria.

Ainda assim eles insistem em táticas mal construídas que tem levado professores e professoras de São Luís ao suicídio profissional, pois muitos não sabem o que fazem, nem como funciona a dinâmica de uma campanha salarial, a não ser no universo fantasioso da radicalização política desses grupos e, por isso mesmo, é que buscam impor suas opiniões a ferro e fogo.

Essa é a realidade triste que vivem os professores e a educação do município.

Por isso mesmo a pergunta que a sociedade faz é: vale a pena fazer greve POR TEMPO INDETERMINADO para garantir uma diferença de 0,69% quando esta poderia  ser garantida com diálogo responsável a ser comandado pelo próprio SINDEDUCAÇÃO? 

Isso é coerente????

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