Prefeito Edivaldo ladeado por Secretários e a esposa |
No Dia D da campanha contra a poliomielite e o sarampo, o prefeito Edivaldo acompanhou
de perto a vacinação nos Centros de Saúde do Itapera e Quebra Pote,
localizados na zona rural da capital.
A vacinação começou no último sábado (8) e
vai até o dia 28 de novembro. Em São Luís, a meta é que 72.240 crianças sejam
imunizadas contra a poliomielite e 63.210 contra o sarampo.
Ao lado da
primeira-dama, Camila Vasconcelos, e da secretária municipal de Saúde, Helena
Duailibe, o prefeito disse que todos os esforços estão sendo empreendidos para
que mais de setenta mil crianças ludovicenses sejam alcançadas pela campanha.
“Estamos numa
ação muito forte, eu mesmo e nossa equipe estamos mobilizados para que todas as
nossas crianças sejam vacinadas. Aproveito a oportunidade e convoco os pais para
que levem seus filhos aos postos a fim de que possamos conseguir imunizar 100%
das crianças na faixa etária”, afirmou Edivaldo.
A dona de casa
Vateliana Guedes, moradora do Quebra Pote, foi uma das mães que esteve presente
no Dia D para vacinar os dois filhos. “Acho uma iniciativa de muita
importância, ainda mais quando se trata da saúde dos nossos filhos. Espero que
todas as mães façam o mesmo e tragam seus filhos, pois a vacina vai deixar eles
protegidos de qualquer doença”, afirmou.
A secretária
Helena Duailibe informou que mais de 60 unidades de saúde do Município estão
disponíveis para a vacinação. “Hoje, é dia de mais uma ação preventiva. Vamos
cumprir nossa meta de até o dia 28 vacinar 100% da população maior de seis
meses e menor de 5 anos”, pontuou Helena Duailibe. “O mais importante é a
prevenção, fazer com que nossas crianças cresçam sadias”, acrescentou a
secretária.
A vacina da
pólio tem aplicação oral – a famosa "gotinha". Já a de sarampo é injetável.
A vacinação contra a poliomielite será destinada a crianças entre seis meses e
cinco anos de idade incompletos. A medida tem como objetivo manter a
erradicação da doença no Brasil, que não apresenta casos de poliomielite desde
1990.
A recomendação
do Ministério da Saúde é de que todas as crianças na faixa etária da campanha
sejam vacinadas, pois a VOP vale tanto para colocar em dia a vacinação atrasada
como para reforço de quem está com o calendário em dia. A VIP (Vacina Inativada
Poliomielite), utilizada no início de esquema de vacinação, também estará
disponível para crianças com o calendário atrasado, ou seja, que não iniciaram
o esquema de vacinação com as duas primeiras doses injetáveis, aos dois e
quatro meses de idade.
Em relação ao
sarampo, a recomendação é que sejam vacinadas crianças entre um e cinco anos de
idade (incompletos). As doses da vacina tríplice viral, além de imunizar contra
o sarampo, também garantem a proteção contra a rubéola e a caxumba.
POLIOMIELITE
A poliomielite é
uma doença infectocontagiosa grave e a única forma de prevenção é por meio da
vacinação. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada,
mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia
irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo
poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral. Embora,
atualmente, o Brasil esteja livre da paralisia infantil, é fundamental a
continuidade das campanhas de vacinação, para evitar a reintrodução do vírus no
país.
SARAMPO
O sarampo é uma
doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são
febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão
ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao
tossir, falar ou respirar. As complicações infecciosas contribuem para a
gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de um
ano de idade. A única forma de prevenção também é por meio da vacina.
Os últimos
registros de contágio autóctone de sarampo no Brasil ocorreram em 2000. Em 2013
e 2014, foram registrados casos importados ou relacionados à importação, com
concentração nos estados de Pernambuco e Ceará. No mundo, em 2014, foram
registrados 160 mil casos da doença, de acordo com a OMS.
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