segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Prefeito Edivaldo abre campanha de vacinação contra poliomielite e sarampo em São Luís

Prefeito Edivaldo ladeado por Secretários e a esposa
No Dia D da campanha contra a poliomielite e o sarampo, o prefeito Edivaldo acompanhou de perto a vacinação nos Centros de Saúde do Itapera e Quebra Pote, localizados na zona rural da capital. 

A vacinação começou no último sábado (8) e vai até o dia 28 de novembro. Em São Luís, a meta é que 72.240 crianças sejam imunizadas contra a poliomielite e 63.210 contra o sarampo. 

Ao lado da primeira-dama, Camila Vasconcelos, e da secretária municipal de Saúde, Helena Duailibe, o prefeito disse que todos os esforços estão sendo empreendidos para que mais de setenta mil crianças ludovicenses sejam alcançadas pela campanha. 

“Estamos numa ação muito forte, eu mesmo e nossa equipe estamos mobilizados para que todas as nossas crianças sejam vacinadas. Aproveito a oportunidade e convoco os pais para que levem seus filhos aos postos a fim de que possamos conseguir imunizar 100% das crianças na faixa etária”, afirmou Edivaldo.

A dona de casa Vateliana Guedes, moradora do Quebra Pote, foi uma das mães que esteve presente no Dia D para vacinar os dois filhos. “Acho uma iniciativa de muita importância, ainda mais quando se trata da saúde dos nossos filhos. Espero que todas as mães façam o mesmo e tragam seus filhos, pois a vacina vai deixar eles protegidos de qualquer doença”, afirmou.

A secretária Helena Duailibe informou que mais de 60 unidades de saúde do Município estão disponíveis para a vacinação. “Hoje, é dia de mais uma ação preventiva. Vamos cumprir nossa meta de até o dia 28 vacinar 100% da população maior de seis meses e menor de 5 anos”, pontuou Helena Duailibe. “O mais importante é a prevenção, fazer com que nossas crianças cresçam sadias”, acrescentou a secretária.

A vacina da pólio tem aplicação oral – a famosa "gotinha". Já a de sarampo é injetável. A vacinação contra a poliomielite será destinada a crianças entre seis meses e cinco anos de idade incompletos. A medida tem como objetivo manter a erradicação da doença no Brasil, que não apresenta casos de poliomielite desde 1990. 

A recomendação do Ministério da Saúde é de que todas as crianças na faixa etária da campanha sejam vacinadas, pois a VOP vale tanto para colocar em dia a vacinação atrasada como para reforço de quem está com o calendário em dia. A VIP (Vacina Inativada Poliomielite), utilizada no início de esquema de vacinação, também estará disponível para crianças com o calendário atrasado, ou seja, que não iniciaram o esquema de vacinação com as duas primeiras doses injetáveis, aos dois e quatro meses de idade.

Em relação ao sarampo, a recomendação é que sejam vacinadas crianças entre um e cinco anos de idade (incompletos). As doses da vacina tríplice viral, além de imunizar contra o sarampo, também garantem a proteção contra a rubéola e a caxumba.

POLIOMIELITE

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave e a única forma de prevenção é por meio da vacinação. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.  Embora, atualmente, o Brasil esteja livre da paralisia infantil, é fundamental a continuidade das campanhas de vacinação, para evitar a reintrodução do vírus no país. 

SARAMPO

O sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A única forma de prevenção também é por meio da vacina.

Os últimos registros de contágio autóctone de sarampo no Brasil ocorreram em 2000. Em 2013 e 2014, foram registrados casos importados ou relacionados à importação, com concentração nos estados de Pernambuco e Ceará. No mundo, em 2014, foram registrados 160 mil casos da doença, de acordo com a OMS.

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