Axixá é mais uma prefeitura a reajustar o piso, em 2015

Diretores do SINPROESEMMA e dirigentes do Núcleo em Axixá

O Núcleo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão, (SINPROESEMMA) em Axixá registrou mais uma vitória dos professores na luta pelo reajuste do Piso Salarial de 2015. 

A recomposição salarial de 13% é o resultado da forte pressão da direção local, encabeçada pelos professores Sílvio Rabelo (coordenador) e Jacilene Campos (vice), e o apoio da Direção Estadual, na negociação com a prefeitura.

O reajuste de 13% é retroativo a janeiro de 2015, período em que o Ministério da Educação (MEC) anuncia o aumento do piso salarial nacional.

Na reunião com o secretário municipal de Educação, representaram a Direção Estadual do Sindicato os secretários Raimundo Oliveira (Administração e Patrimônio), Carlos Mafra (Servidores Técnicos e de Apoio), João Sá (Formação Sindical) e Aceilton Soares (Políticas Sociais).

Para o diretor Raimundo Oliveira, o piso de 13% conquistado pelos professores da rede pública de Axixá é uma vitória importante do núcleo sindical e da participação da Direção Estadual, fortalecendo a luta da categoria para ter seus direitos garantidos.

Além disso, O SINPROESEMMA apresentou ao secretário de Educação de Axixá os demais pontos da pauta de reivindicação da categoria:

1. realização de concurso público
2. formação de uma comissão para reformar o Estatuto
3. pendências relacionadas ao pagamento a empréstimo bancários de alguns professores cujos eram descontados nos contracheques não eram repassados pela prefeitura ao banco desde a administração passada
4. pagamento de alguns professores que tiveram descontos indevidos de faltas
5. inclusão dos novos funcionários não docentes.

“Esses outros itens da pauta serão discutidos na próxima semana. Mas quero destacar que esse reajuste integral é importantíssimo para a luta pela garantia dos direitos dos trabalhadores em educação”, avaliou Oliveira.

Bons exemplos

O diretor do SINPROESEMMA salientou também que, ao reajustarem o piso salarial, o governo do Estado, a prefeitura de São Luís e outras, como Axixá, contribuem com seus exemplos para que as demais administrações municipais evitem a greve de professores, que não é o objetivo do Sindicato nem da categoria, mas o último recurso utilizado na luta pelos direitos dos trabalhadores em educação pública.