sexta-feira, 24 de abril de 2015

SINDMETAL denuncia que ALCOA / ALUMAR atrasa fechamento da Convenção Coletiva de Trabalho – CCT 2015

ALUMAR sempre criando problemas para os trabalhadores
Mais preocupada em consumar o crime de demissão em massa, a ALCOA/ALUMAR não enviou representantes para a reunião de negociação salarial ocorrida dia 23 de abril. Mesmo ciente que o fechamento da Convenção Coletiva de Trabalho – CCT 2015 – só depende de um pequeno detalhe econômico, a multinacional ocasiona o atraso do reajuste salarial da categoria que tem Data Base em 1º de março.

A categoria não abre mão do reajuste salarial em 8% para todos os trabalhadores e, nas empresas com mais de 300 empregados, a concessão de um abono no valor de R$ 300,00 (trezentos reais). Na reunião de negociação o Sindicato Patronal não apresentou nenhuma contra-proposta, fato que ocasiona prejuízo aos trabalhadores.
 
ALUMAR  PERSEGUE  ESTÁVEIS
Além de atrasar o fechamento da CCT, a ALCOA/ALUMAR patrocina um show de perseguições à dirigentes sindicais e Cipeiros (membros e candidatos à CIPA). Inconformada com a não adesão do Sindicato ao seu “Pacote da Maldade” que pretende demitir 650 empregados, a empresa usa de terrorismo psicológico e práticas abusivas contra os dirigentes.

Afastou através de “licença remunerada” alguns membros e candidatos dos trabalhadores à CIPA, que estão impossibilitados de fazer campanha, pedir voto e até votar, mesmo com a eleição marcada para a data de 27 a 30 de abril. O Sindmetal requereu através de ofício a suspensão do pleito para que seja garantido a igualdade entre os candidatos.

SECRETÁRIO DO TRABALHO RECEBE SINDMETAL
Diretores do Sindmetal acompanhados do assessor jurídico da entidade, Guilherme Zagallo, estiveram reunidos no dia 20 de abril, com o secretário estadual do trabalho, Julião Amim. Os representantes do Sindmetal cobraram a efetivação da Comissão criada pelo governador Flávio Dino, para acompanhar as demissões na ALUMAR, buscando alternativas para reverter a consumação do crime de demissão em massa.

Além disso, o Sindmetal quer que o Governo do Estado reveja a licença de operação da fábrica de alumínio primário, já que a produção foi encerrada em 14 de abril.
Fazem parte da Comissão as secretarias de Trabalho, Indústria e Comércio, Meio Ambiente e a vice-governadoria. O Sindicato requereu urgência na demanda e aguarda o retorno do Governo.
 
SINDMETAL REÚNE COM PROCURADORIA DO TRABALHO
O Sindmetal esteve na Procuradoria Regional do Trabalho no dia 22 de abril, para tratar do crime de demissão em massa decidido – unilateralmente – pela ALCOA/ALUMAR.
Na reunião, o procurador do trabalho, Maurel Selares, foi informado pelo Sindicato que a empresa já consuma as demissões na fábrica através da notificação dos trabalhadores para se manterem em “licença remunerada temporária” e da realização de exames demissionais; além da perseguição à dirigentes sindicais e cipeiros, entre outros assuntos.
O procurador informou que com base nos dados que se tem até o momento, foi apresentado e recomendado à ALUMAR, uma série de medidas para que a empresa estude alternativas de manutenção do emprego e/ou redução no número de demissões.
Para o Sindmetal a atitude do Ministério Público do Trabalho – MPT, é louvável, visto que a ALUMAR em nenhum momento se dispôs a negociar as 650 demissões anunciadas – unilateralmente – no dia 30 de março e efetivadas a partir do dia 06 de abril.

O Sindmetal aguarda o relatório que será lavrado pela Procuradoria para deliberar com os trabalhadores outros encaminhamentos.

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