Trabalhadores de vários segmentos profissionais farão o Dia Nacional de Greve e Paralisação nesta sexta-feira (11) para denunciar a retirada de direitos patrocinada pelo governo Michel Temer (PMDB).
No Maranhão, a atividade, que conta com a adesão do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma/ Sinproesemma Pinheiro), ocorrerá a partir das 08h, no Parque do Babaçu, onde os sindicalistas vão advertir para os ataques à Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e à Constituição Federal de 1988.
A iniciativa é uma resposta dos trabalhadores às iniciativas que tramitam no Congresso Nacional, com o objetivo de retirar direitos sociais e trabalhistas e reduzir o papel do Estado, para atender interesses do empresariado e do capital estrangeiro.
Entre os principais alvos da manifestação está a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que congela os gastos públicos em saúde e educação por 20 anos.
A proposta, conhecida como PEC do teto, já foi aprovada na Câmara de Deputados, e caminha, rapidamente, para a votação no Senado Federal.
Se aprovada pelos senadores, a medida atinge o direito à saúde e o acesso à educação, duas áreas que necessitam cada vez mais de investimentos tanto em estrutura quanto em valorização dos profissionais. Na educação, por exemplo, os efeitos imediatos são a falta da política de valorização e o sucateamento das escolas públicas.
Educação ameaçada
Ao lado da retirada de direitos, a educação pública também está no meio do ataque golpista. Como se não bastasse o congelamento dos investimentos no setor, o governo Michel Temer ainda quer fazer, sem nenhum diálogo, a reforma do ensino médio, propondo a retirada de disciplinas da grade curricular e permitindo que professores sem formação assumam a sala de aula.
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